o mar do poeta

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terça-feira, outubro 25

PRIMAVERA NO MYANMAR






By Paresh Nath, The Khaleej Times, UAE - 10/23/2011 12:00:00 AM



PADRE MILÍCIAS (O PINÓCAS) REFORMOU-SE....

AQUI TAILÂNDIA: PADRE MILÍCIAS (O PINÓCAS) REFORMOU-SE.... E, FORA A MÃE, A PUTA QUE O PARIU!

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O PADRE MELÍCIAS (malícias?) E O VOTO DE POBREZA DE UM FRANCISCANO



7450 euros por mês: o Padre Melícias tem uma pensão que é uma delícia!

"Deus está no meio de nós". Mas eu acredito que ele gosta mais de andar junto de alguns do que no meio do resto da carneirada. Uma omnipresença um tanto ou quanto elitista. E com a sua capacidade divina de alterar a vida dos crentes acaba por tocar meia dúzia de afortunados de forma especial. Provavelmente terá a ver com a dedicação que estes lhe retribuem em vida. A retribuição do Padre Melícias é de 7450 euros.

A minha será provavelmente zero. Mas eu não vou à missa a não ser em casamentos, baptizados ou quando alguém estica o pernil. Por isso o Padre Melícias, que até é uma espécie de padre do jet-set foleiro, que casa tudo quanto é azeiteiro da bola e mulher esticada, parece-me perfeitamente justo que ganhe esta exorbitância. E ou muito me engano ou esta notícia gerou uma afluência aos seminários fora do comum. Com uma reforma destas nem um deputado com dois mandatos cumpridos consegue chegar às traseiras das sandálias do franciscano Melícias.

"Com 71 anos, Vítor Melícias declarou, em 2007, ao Tribunal Constitucional um rendimento total de 111 491 euros, dos quais 104 301 euros de pensões e 7190 euros de trabalho dependente. 'Eu tenho uma pensão aceitável mas não sou rico', diz o sacerdote. Em 14 meses, o sacerdote, que prestou um voto de obediência à Ordem dos Franciscanos, tem uma pensão mensal de 7450 euros. O valor desta aposentação resulta, segundo disse ao CM Vítor Melícias, da "remuneração acima da média" auferida em vários cargos."

"Acima da média"? Acima da média é o Convento de Mafra, a pensão do Senhor Padre é uma espécie de Capela Sistina em forma formato pensão. Se Da Vinci fosse vivo e tivesse acesso a esta notícia provavelmente teria forrado o tecto da capela em notas de 500€. E D. João V de Portugal teria mandando instalar 4 ou 5 ATM à volta do convento de Mafra.

'Eu tenho uma pensão aceitável mas não sou rico', diz o sacerdote. Pois não senhor Padre, ricos são aqueles desgraçadinhos que vivem com o ordenado mínimo ou então sem um cêntimo que seja porque estão desempregados há mais tempo do que os dois dedos das mãos conseguem contar. Ricos são aqueles que vivem enrolados em cartão da Renova e em cobertores a cheirar a cavalo.
O Senhor Padre perdeu uma excelente oportunidade para estar calado. Ora 7450 euros por mês, uma verdadeira miséria. Imagino as provações por que o senhor padre tem que passar. O que vale é que está habituado a viver uma vida sem luxos e abdicou de tudo o que é supérfluo, porque como se sabe: "Os Frades Menores, também chamados de Franciscanos, são uma fraternidade de irmãos clérigos e leigos, isto é, de irmãos sacerdotes e não sacerdotes, com iguais direitos e obrigações, vivendo no dia-a-dia os votos de pobreza, castidade e obediência."

Eu imagino a triteza que o Padre Melícias deve sentir cada vez que ao final de cada mês olha para o saldo gordo da conta bancária. Deve soar como os 57 sinos do Palácio de Mafra, considerados os maiores e melhores do mundo, a tocar em simultâneo. TLIM. TLIM. TLIM.

Deixai-me agora ir ajudar os pobrezinhos, que aposto que o Padre Melícias graças ao voto que fez entrega tudo o que recebe, vivendo de forma singela e desabonada na pobreza que jurou. Não tenho qualquer dúvida disto, porque de outra forma de padre teria muito pouco, e de Franciscano ainda menos.
Ou até já os padres mamam de forma desavergonhada neste país?
Fonte - Especiarias
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E assim vai este Portugal, os que trabalharam uma vida inteira tem uma reforma de miséria, os aldrabões dos políticos, mesmo com residência em Lisboa auferem 1 500 Euros de subsídio de renda de casa, para eles tudo, para o povo nada, e nada na miséria, fora com essa cambada de vigaristas.

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Joaquim Pina Moura antes de entrar para o governo auferia 22 814 Euros anualmente, depois de estar no governo passou a auferir 697 338,00 Euros, e que funções desempenhou:
 
Em 1994 se desconhece as funções que desempenhou
1995 - Secretário do Estado-adjunto
1997 - Ministro da Ecónomia
1999 - Ministro das Finánças e da Ecónomia
2006 - Deputado à Assembeia da República, Presidente do Conselho de Administração da Iberdoal Portugal, Eletricidade e Gás e vogal do Conselho de Administração da Galpe Energia, sem funções administrativas.
 
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Jorge Coelho antes de entrar para o governo auferia 41 233,00 Euros - depois de entrar para o governo 702 758,00 Euros, e que funções desempenhou
1994 - Economista, director da Carris
1995 - Ministro adjunto e da Administração
1999 - Ministro do Estado e do Equipamento Social
2009 - Vice-presidente e presidente da Comissão-executiva da Mota-Engil
 
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Armando Vara

Antes de desempenhar funções no governo auferia anualmente 59 486,00 Euros, depois 822 193,00
1994 - Funcionário da CGD
1996 - Secratário de Estado da Administração Interna
2000 - Ministro da Juentude e Desporto
2010 - Administrador do BCP
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António Mexia

Ausuferia um rendimento anual de 680 360,00  - depois 3 103.448,00 Euros
2003 - Vice-presidente do Conselho de Adminstração e presidente da Comissão executiva da Galp Energia.
2004 - Ministro das Obras Públicas e Transportes
2009 - Presidente do Conselho de Administração - Executivo da EDP

Estes alguns dos senhores que foram enriquecendo servindo o governo português.


A maioria do Zé Povinho aufere pensões de miséria.

Um quinto dos portugueses vive com menos de 360 euros por mês.



domingo, outubro 23

14o. FESTIVAL DA LUSOFONIA

O articulista teve um domingo em cheio, bem cedo saíu de casa para ir de novo visitar a 16a. Feira Internacional de Macau, visto que na sua primeira visita não ter fotografado o pavilhão de Timor-Leste e de S. Tomé e Príncipe.


Na Avenida Mário Soares apanhou o autocarro 2 fretado pelos organizadores da feira e lá seguiu até ao Hotel Resort Casino Venetian, tendo depois de lá chegado, precorridos os extensos corredores, entrou e foi directamente à zona onde se entravam os pavilhões de Portugal e dos países lusófonos.



O pavilhão de Timor foi fácil de encontrar, mas por mais que procura-se não conseguia encontrar o de S. Tomé e Príncipe.

Passando por um dos pavilhões do Brasil, ali ficou entabulando converva com dois simpáticos funcionários, tendo-se juntado à conserva um simpatiquíssimo senhor, de apelido O Carneirinho, funcionário do Consulado do Brasil em Hong Kong.

Por um outro funcionário foi o articulista informado que S. Tomé e Priíncipe não estava ali representado, vindo mais tarde a saber o motivo, é que esta antiga província portuguesa, não tinha relações diplomáticas com a República Popular da China.



Passava um pouco do meio dia e foi desta forma, tirando uma foto da réplica das Ruínas de S. Paulo que se despediu da Feira.
  Não havendo autocarros que paracem na zona ou nas prómiximades da Festa da Lusofonia, foi palminhando até lá, a caminhada ainda foi longa, pelo caminho encontrou um altar chinês e um crematório, o que lhe chamou atenção e não perdeu tempo em tirar uma foto.

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Embora o articulista conheça o deuses da religião budista, nunca tinho vistos tantas imagens, num altar de rua, principalmente com a imagem de Kuan Tai, o protector dos polícias e dos malandros e o da deusa Kun Iam

Este exótico crematório serve para queimar dinheiro dos mortos, papel prateado e dourado, como ofertas aos familiares falecidos ou em outras cerimónias budistas.

Dali seguiu vendo uma vez mais uma enorme número de pessoas deliciando-se com os famosos Chui Pá Pau, bifanas no pão à moda chinesa.

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Os turista chineses do Continente e de Hong Kong, quando visitam Macau, um dos pontos onde vão, é a este restaurante de rua, o mais famoso entre os turistas, porém, para o paladar do articulista, o sabor destas bifanas está a anos luz das que se fazem em Portugal, principalmente em Venda-Novas.

Prosseguindo o caminho, a primeira entrada que dava para o Largo do Carmo era a Escadas do Coxo, e penosamente lá fui subindo os ingremes degraus, e seguidamente a inclinada rua que dá para o largo do Carmo.



Eram 13 horas quanhdo o articulista chegou ao Largo do Carmo, o movimento era ainda pouco, estavamos na hora de almoço, mas pouco a pouco o local começava a ficar bem animado.



Mas havia já alguns miúdos chineses jogando matraquilhos


As Casas-Museu da Taipa voltaram a encher-se de cor e sons que trazem um pouco mais do mundo da lusofonia a Macau, era o 14o. Festival da Lusofonia que tinha lugar, uma vez mais naquele bem conhecido local.

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O articulista embora estivesse com a barriga a dar horas, ainda percorreu todo o local, mas os pavilhões ainda não estavam abertos, pelo que subiu a escadarias que davam para o jardim, e no Restaurante António, cujo proprietário é amigo pessoal do articulista, ali almoçou um frango assado nas brasas, acompanhado de um tintol  bem alentejano.



O articulista e o Mestre António


Com a barriga já aviada, foi tempo de ir até as pavilhões e num deles tomar um bica, porém a maioria deles ainda não estavam abertos, pelo que o articulista, para desfazer o almoço, foi dando uma volta por todo o recinto e o que viu as fotos a seguir o representam.







Estes pavilhões onde eram vendidos produtos desses países, se localizava na zona do jardim, mas só abriram mais tarde.



Na zona do Festival começam os preparativos na abertura dos pavilhões, o primeiro a abrir foi o do Brasil, e mesmo antes de tomar uma bica, se deliciou com uma caipirinha bem geladinha, mas a pedido do articulista, sem limão.



Caipirinha essa que foi tomada no pavilhão de Macau



Enquando os pavilhões não abriam, o articulista foi visitar a Casa das Regiões de Portugal, que alías já conheci, mas resistiu à tentação de tirar uma foto do seu Alentejo.



A pouco e pouco as pessoas começam a encher o vasto recinto





O articulista que andava sózinho, pediu a um visitante para lhe tirar esta foto.


Outros iam tirando fotos junto deste triciclo - Sam Mam Ché


Até três noivas se passearam pelas ruas do festival


O primeiro pavilhão a abrir foi o do Brasil, onde o articulista postou para fotografia


Como sempre acontece os visitantes chineses não perdem uma boa caipirinha



A rádio Macau esteve presente deste o início do Festival que começou dia 20, e que tem realizado um trabalho com muito mérito

Os Pavilhões




BRASIL



Estes os pavilhões representativos dos país lusófonos




Um palco bem composto onde actuaram vários artistas de vários países de lingua portuguesa.

O anfiteatro foi pequeno para albergar tantos espectadores.

O articulista ainda ouvi algumas músicas, músicas interpretadas por cantares de vários países de língua portuguesa, musicas essas que continuam a animar o local até às 24 horas.

O recin to ficou cheio de luz, cor e muito som , o que agradou a todos, houve somente um senão, e como sempre existem falhas, a cantora escolhida para representar Portugal, era de origem cabo-verdiana, que cantou com  mstria algumas canções, mas não portuguesas o que deixou desiludidos todos os portugueses que ali se deslocaram.



A partir das 17.00 horas a Rádio Macau começou o seu programa, transmindo em directo todos os eventos que se iam realizando no Festival da Lusofonia, e o articulista se dirigiu até aos estúdios afim de cumprimentar e felicitar o Director da Estação, o amigo Gilberto e um dos locutres, o meu amigo Helder Fernado, que aproveitou a minha visita, para me fazer uma curta entrevista, onde recordei a minha passagem por aquelas casas portuguesas que faz hoje 47 anos e um mês, e qur numa delas, no seu primeiro dia em terras de Macau pernoitou.



O locutor Helder Fernado nos estúdios improvisados, numa das casas portuguesas.



Após ter dado a entrevista e devido a estar um pouco fresco o articulista regressou a sua casa, onde está descrevendo mais este Festival da Lusofonia, mas acompanhando as músicas, através da Rádio Macau, que estão passando no Festival e se prolongam até às 24 horas.

Está de parabéns a Casa de Portugal em Macau, na pessoa da Dra. Dona Amélia António, a Rádio Macau, e os carolas que todos os anos dão o seu melhor para a construção e apoio de seus pavilhões.

ADOREI




PARA O PRÓXIMO ANO HAVERÁ MAIS