o mar do poeta

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sábado, maio 28

sexta-feira, maio 27

Laos, the most bombed country on earth

RATKO MLADIC



Ratko Mladić (em sérvio cirílico: Ратко Младић) (Božinovići, 12 de março de 1942) foi o chefe do exército sérvio da República Srpska durante a Guerra da Bósnia entre 1992-1995.

Mladic comandou diretamente o Massacre de Srebrenica em julho de 1995, que causou a morte de oito mil muçulmanos bósnios e o cerco de 43 meses a Saravejo, onde centenas de civis foram mortos por fogo de artilharia e de franco-atiradores instalados nas colinas ao redor da cidade.

Criminoso de guerra

Indiciado por crimes contra a Humanidade e genocídio pelo Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia desde 1995, ele desapareceu da vida pública após a guerra. Durante anos, a União Europeia pediu que Mladić fosse entregue pelo governo sérvio para ser julgado no Tribunal Penal Internacional de Haia. A falta de cooperação sérvia provocou a suspensão dos contratos entre a UE e o país balcânico para sua futura adesão à União.

Depois de anos de fuga, Mladić foi finalmente preso na Sérvia em 26 de maio de 2011, com o anúncio de sua prisão feito em Belgrado pelo presidente do país Boris Tadić, que declarou que a prisão do ex-general "removia um fardo pesado dos ombros da Sérvia e fechava uma página infeliz da história do país."

Fonte - Enciclopédia livre


BELGRADO, Sérvia - O primeiro interrogatório do ex-general sérvio Ratko Mladic foi interrompido nesta quinta-feira, poucas horas após sua prisão , por motivos de saúde. Seu advogado, no entanto, teve tempo dizer que seu cliente não reconhece o Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPIY, em inglês), de Haia, que vai julgá-lo por genocídio durante a guerra da Bósnia (1992-1995).

Fonte - Globo

27-05-2011 7:04

França

Presidente americano elogia homologo sérvio por prisão de Mladic


Deauville - O presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, aplaudiu esta quinta-feira a “determinação” do seu homologo sérvio Boris Tadic para prender o ex-comandante bósnio Ratko Mladic, condenado pela Justiça internacional por crimes de guerra na antiga Jugoslávia.

“Há 15 anos, Ratko Mladic ordenou a execução sistemática de cerca de oito mil homens e crianças desarmadas em Srebrenica. Hoje, está atrás das grades”, disse Obama numa declaração escrita, divulgada na cúpula do G8, na localidade francesa de Deauville (noroeste).

Obama afirmou cumprimentar o presidente Tadic e o governo da Sérvia por esta determinação em garantir que Mladic fosse encontrado e enfrentasse a Justiça, esperando a sua transferência expeditiva para Haia.

Na sua opinião, a prisão de Mladic representa um dia importante para as famílias das diversas vítimas, para a Sérvia, a Bósnia, para os Estados Unidos e para a Justiça internacional.

De 68 anos, Mladic condenado por genocídio, crimes de guerra e contra a humanidade pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), era alvo de um mandado de prisão internacional desde 1996.

Mladic, o homem mais procurado da Europa, actuou como chefe do Exército da Sérvia durante a guerra da Bósnia.

Fonte - Agência Angola Press

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Massacre na Bósnia

É sempre com alegria que o articulista vai sabendo destas notícias, e é bom, todos os criminosos de guerra e não deviam ser presos, julgados e condenados, mas as leis parecem não ser iguais em todos os países, vejamos o que se passa em Portugal, mas criminosos de guerra, os Estados Unidos da América está cheia deles, e até aos dias de hoje, nenhum, quer seja ex-presidente, assim como altas patentes, nunca foram levados a tribunal, no caso de My Lai no Vietname, o Tenente foi julgado e condenado, mas meses volvidos estava em liberdade.

Quem faz as guerras e vende material bélico, todos nós sabemos, culpar para quê?
É já um hábito do dia a dia, se não houver guerras que se façam, pois o material precisa de ser vendido, essa a política seguida por alguns países do mundo, esses sim, são os culpados.



Massacre My Lai - Vietname

Que a lei se compra para todos, o Tribunal Internacional de Haia tem imensas culpas no cartório.

A Justiça é cega, e é bem verdade!...



Secret War in Laos


Laos, 1983. An intensive bombing campaign, coupled with artillery battles on land, has left the landscape in some areas of Laos filled with craters. Photo: Titus Peachey





From 1964 to 1973, the U.S. dropped more than two million tons of ordnance over Laos during 580,000 bombing missions—equal to a planeload of bombs every 8 minutes, 24-hours a day, for 9 years. The bombing was part of the U.S. Secret War in Laos to support the Royal Lao Government against Pathet Lao and North Vietnamese Army. The bombings destroyed many villages and displaced hundreds of thousands of Lao civillians during the nine-year period.

Of the 260 million cluster bombs dropped, up to 30 percent of the cluster bombs dropped by the U.S. in Laos failed to detonate, leaving extensive contamination from unexploded ordnance (UXO) in the countryside. These “bombies,” as the Laotians now call them, have killed at least 30,000 civilians and injured 20,000 since 1964; 20,000 of those casualties occurred after the war ended.

The wounds of war are not only felt in Laos. When the Americans withdrew from Laos in 1973, hundreds of thousands of refugees fled the country, and many of them ultimately resettled in the United States.






» Secret Bombing of Laos

O articulista nas suas idas ao Laos, pode ver in loco, estas reliquías da guerras, a população não esqueceu.




Imagens como estas são repugnantes, quem foi o causador de tudo isto?

Foram presos, julgados ou punidos?

NÃO




EUA: Venda de armas a Taiwan pode agravar relações com China



Washington, 29 Jan (Lusa) - A administração de Barack Obama anunciou hoje planos para aprovar mais de seis mil milhões de dólares em venda de armas a Taiwan, uma opção que poderá agravar as já tensas relações entre os Estados Unidos e a China.





Prémio Nobel da Paz ????????????

BARCO-DRAGÃO




As corridas de barco-dragão em Macau já se praticam à vários anos, está recordado o articulista aquando da sua chegada a Macau, no ano de 1964, quem em 1965 as mesmas eram disputadas no Porto Exterior, mais tarde muitos anos mais tarde, passaram a chamrem-se Regatas e eram praticadas no Lago Sai Van, nestes últimos anos passaram a ser realizadas no lago Nam Van, mesmo defronte do edíficio onde reside o articulista.



Regata do barco-dragão realizada no Porto Exterior.

Os bolinhos de arroz, HÁME IOK CHUNG, assim se pronúncia no dialeto cantonense, é composto de arroz glutinado, gema de ovo salgado, pedaços de carne de porco mraga e gorda e ainda feijão encarnado ou feijão verde, tipo chinês, grãos pequenos.são não só é consumidos na altura das regatas do barco-dragão, mas durante todo o ano.
Assim se designa os bolinhos de arroz, Háme Iok Chung, devido a ser salgado, mas existem vários tipos, um deles o Kó Cheng Chung que leva o arroz glutinado, cogumelos, carne de porco ou de galinha, gema de ovo salgado e os tais feijões, existe ainda um outro tipo, mas doce, sendo todos eles embrulhados em folhas ou de bambu ou de flor de lótus.



Sendo cozidos em banho de maria.



Mas, sobre esta matéria vejamos o que nos relata o históriador António José Graça de Abreu.

As regatas dos barcos-dragão iniciaram-se em Macau, com carácter de regularidade, no final da década de 1970. A corrida de barcos em forma de dragão constitui o momento alto de uma das festas mais importantes do calendário chinês - a duanyang - conhecida entre os ocidentais por "festividade dos barcos-dragão". Realiza-se no 5º. dia do 5º. mês do ano lunar, motivo por que também é chamado "duplo cinco". Na manhã daquele dia, algumas dezenas de barcos, representando emprensas e colectividades locais (associações cívicas, comerciais, culturais e recreativas), bem como algumas equipas estrangeiras, concentram-se num local escolhido pela organização, e, enquanto realizam curtos exercícios de aquecimento, os responsáveis pela competição sorteiam a ordem dos barcos, e o seu lugar de partida.

Antes da prova, cumprindo a tradição, as equipas participantes dirigem-se ao Templo de Á-Má (Templo da Barra conhecido pelo Má Kók Mio) e oferecem incenso à deusa. Também cumprindo um costume antigo, atam folhas de toranja e gengibre na proa dos barcos, para afastar os maus espíritos. Chegado o momento de competir, um membro do governo de Macau e outras personalidades convidadas pintam os olhos dos barcos-dragão.

De tipo piroga, estreitos e com cerca de 10 metros de comprimento, os barcos têm na proa uma cabeça de dragão e na popa, a cauda.

Os competidores sentam-se lado a lado, remando com pás de madeira, ao ritmo de tambores e gongos. Normalmente, as regras da prova fixam para cada equipa 22 elementos, incluindo o timoneiro e o tamboreiro.

É este último que impõe o ritmo aos remadores que, num esforço de cooperação e sincronia, dão o seu melhor perante uma assistência que grita e aplaude. No final, são atribuídos aos vencedores pequenos prémios de valor simbolíco, que são religiosamente conservados até à festividade do ano seguinte. As equipas vencedoras costumam participar em competições internacionais em vários pontos da Ásia.

Estas celebrações exteriores são complementadas por pequenas cerimónias religiosas no recolhimento dos lares chineses, com oferendas simbólicas aos antepassados.

Algumas famílias colocam amuletos do dragão nas portas das habitações. Num ambiente festivo, comem-se e oferecem-se aos familiares e amigos, bolos de arroz embrulhados em folhas de bananeira.

Sendo Macau uma península e Taipa e Coloane duas pequenas ilhas, e tendo presente que em certos períodos da história do Território, a população flutuante chegou a exceder em número a que habitava em terra, é natural que o elemento água tenha adquirido uma importância primordial na vida, na símbologia, no imaginário destas gentes. Porém, apesar das circunstâncias favoráveis, não há conhecimento de que a importância do mar se haja feito sentir a nível de competições lúcidas ou desportivas.

Só as regatas dos barcos-dragão constituem excepção e, curiosamente, trata-se de uma tradição que não tem origem no mar, mas em antigas lendas do interior do continente chinês.

Segundo a tradição, no século III a.C., um ministro e famoso escritor de nome Qu Yuan, pretendendo convencer o Imperador e os seus conselheiros da necessidade de evitar a guerra com um Estado vizinho, terá optado pelo suicídio, precipitando-se de um rochedo nas águas do rio Miluo, na província de Hunan.

Perante tal atitude, o Imperador decidiu seguir o conselho do seu ministro, e mandou uma numerosa flotilha de barcos para resgatar o seu corpo das águas do rio. Entretanto, o povo, que conhecia a honestidade de Qu Yuan, e o admirava pela sua fama de lutador contra a corrupção ea intriga da corte, quis evitar que o seu corpo fosse comido pelos peixes, e acorreu com seus barcos, lançando para a água arroz glutinado embrulhado emsedas multicolores, e batendo ao mesmo tempo com os remos na água.

De acordo com outra versão, foi um grupo de aldeões, que, condoídos com a sorte do ministro, correram para as suas canoas e remaram, velozes, enquanto deitavam para a água pequenas porções de de arroz envolvido em folhas de bananeira, e batiam gongos e taqmbores, com o intuito de desviar a atenção dos monstros marinhos, para impedir que se apoderassem do corpo.

Uma terceira versão da lenda conta que era uma irmã de Qu Yuan quem deitava arroz ao rio, para oferecer ao irmão, preso nas profundezas. Tendo este informado a irmã que o arroz estava aser comido pelo dragão do rio, ela passou a embrulha-lo em folhas de árvore atadas com laços, para ludibriar o dragão.

Qu Yuan nasceu no ano 340 aC., no distrito de Zi Kuai, província de Hubei. Era letrado e as suas obras literárias, sobretudo poesia, ocupam lugar de destaque na literatura chinesa da época.

Aos 20 anos foi nomeado responsável pela administração interna e negócios estrangeiros, um dos mais importantes cargos do reino. O período em que viveu, na dinastia Zhou, foi marcado por violentos conflitos entre os sete reinos chineses, ficando conhecida como "Período dos Reinos Combatentes".

Suícidou-se no rio Miluo, um afluente do lago Dongting, depois de ter sido falsamente acusado. O suicídio terá ocorrido no ano 278 a.C., no 5º dia do 5º mês lunar, o que parece explicar por que é que a lenda associa a sua memória à festa dos barcos-dragão, que se realiza naquela data, mas que é muito anterior a Qu Yuan.

Das grandes festas que, desde tempos imemoriais, se celebram em toda a China em homenagem ao mítico dragão, a dos barcos-dragão é uma das mais antigas e importantes. Ainda hoje, no Norte da China, as populações do interior consideram o "duplo cinco", um dia azarento, havendo por isso necessidade de afugentar os espíritos maus. A homenagem ao deus-dragão nesse dia teria também este intuito.

Os talimãs e amuletos que os povos do Sul colocam à porta das habitações por ocasião do "duplo cinco" parecem confimar tais receios. Há, porém, quem defenda que o costume de realizar corridas de barcos com forma de dragão anda associado, não ao "duplo cinco", mas ao soltício de Verão e às festividades próprias desta quadra.

Os bolos de arroz, ou katupa, associados à festa dos barcos-dragão, eram uma iguaria sazonal que se destinava a assinalar a chegada do Verão, e o costume de os comer nesta quadra apoiará tal versão. Acresce referir que este costume é bem anterior ao suicídio do jovem poeta e político.

Na quadra festiva, o bolo, a que os chineses chamam zhongzi, continua a fabricar-se em quantidades por toda a área de Cantão, onde Macau se integra. De facto, a festividade não parece alheia ao culto do Sol, quer por envolver a presença símbolica do dragão quer por coincidir com a época em que os agricultores faziam oferendas e iniciavam preces a pedir protecção para as sementeiras, temendo a falta de água ou excessos das cheias devastadoras.

O "duplo cinco" celebra-se numa época do ano que, em condições normais, é particularmente chuvosa no Sul da China, onde Macau se insere. As duas interpretações acabarão, afinal, por não se excluir. Confirmado, parece também que, mais do que uma mera competição desportiva, as regatas dos barcos-dragão (que não são propriamente uma modalidade desportiva) são uma evocação do mítico deus-dragão e das preces que tradicionalmente, na China, desde o imperador ao povo, andavam associadas ao soltício do Verão.

Evocam também a memória de um estadista honesto e amado pelo povo, que sucumbiu em dia de festividade do deus-dragão. [A.J.G.A.]

António José Graça de Abreu - Mestre em História dos Descobrimentos e Expansão Portuguesa. Investigador.

Biografia: Araújo, Amadeu, Diálogos em Bronze - Memórias de Macau, (Macau, 2001), BREDON, Juliet; MITROPHANOW, Igor, The Moon Year, (Hong Kong, 1982; CHRISTIE, Antony, Chinese Mythology, ( Hong Kong , 1983); EBERHARD, Wolfram, A Dictionary of Chinese Simbols, (Nova Iorque, 1998); JORGE, Cecília, "Dragão, Dragão", in Revista Macau, II Ser., nº 13, (Macau, 1993), pp. 22-31; WERNER, E.T.C., Myths and Legends of China, ( Nova Iorque, 1994).

- Artigo extraído do livro DITEMA - Dicionário Temático de Macau, Volume I, publicado pela Universidade de Macau.







De 4 a 6 de Junho realizam-se as Regatas Internacionais de barco-dragão, tudo está a posto, e as bancadas já foram instaladas.
Diariamente o articulista tem que suportar o barulho do bater dos tambores, marcando o ritmo das remadas dos barco dragão, é assim já!...

Como se pode ver pela foto, as mesmas se disputam no lago Nam Van, mesmo defronte da varanda da casa do articulista.



Dia 6 de Junho é feriado em Macau, comemorando-se o dia do Festival Tung Ng, também chamado Festival do barco-dragão.

quinta-feira, maio 26

NOVA ORDENAÇÃO

ZONA DA PRAIA GRANDE - SUAS MUDANÇAS


A zona da Praia Grande no ano de 1963, ou seja um ano antes da chegada do articulista a Macau

O articulista e um colega seu, Furriel Sousa, pela Páscoa de 1964, na Praia Grande, defronte da Messe de Sargentos.


 
Ano de 1975. Vista da Praia Grande, tendo por plano principal o Hotel Lisboa, podendo-se ver, igualmente,  o prédio onde o articulista vive., aliás o único na altura, naquela zona.
Anos 80, vista total da Praia Grande.





Vistas da varanda do articulista



Macau, Baia da Praia Grande


Dono da Obra: Sociedade de Empreendimentos Nam Van, S.A.

Localização da Obra: Baia da Praia Grande, Macau

Datas (Início-Fim): 1990 - 1991

Custo do Empreendimento:€ 1 650 000 000

DESCRIÇÃO DAS OBRAS

A obra consistiu na construção de grandes áreas de aterros hidráulicos, com dragagem prévia e parcial das formações aluvionares lodosas superficiais e não consolidadas e a instalação de um sistema de aceleração da consolidação constituído por drenos verticais de geotextil.

Os materiais arenosos constituintes dos aterros foram transportados por barcaças a partir da República Popular da China e depositados no local.

Na periferia dos aterros foram construídos prismas de enrocamento de protecção e diques marginando a orla costeira e os dois grandes lagos artificiais.

A conquista de 19Ha de área da baia possibilitou a construção de 1,7 milhões de metros quadrados de construção de escritórios, comércio, habitação, hotéis e estacionamento de viaturas e melhorar a circulação viária.




A vista da Praia Grande na actualidade, podendo-se ver o edifício onde o articulista reside.

O prédio onde reside o articulista, na Praça de Lobo de Ávila. à Praia Grande.

Este também entrou em remodelações, sendo hoje um edíficio à maneira













O átrio de entrada ficou óptimo, nada ficou descurado, até uma rampa foi feita para as pessoas com deficiência se possam deslocar, para além de um sistema de vigilância interno, novos elevadores, nova imagem do exterior, dando tudo isto mais valor ao prédio.

Uma vista da primeira ponte de ligação entre Macau e a Ilha da Taipa, a Ponte General Nobre de Carvalho, podendo ver-se a Praia Grande 


Outra imagem da Praia Grande, podendo ver-se o prédio do articulista em primeiro plano, o primeiro a contar da direita, foto esta tirada nos finais dos anos 80.

Vista actual da Praia Grande