o mar do poeta

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quarta-feira, agosto 4

PADRE MATTEO RICCI



Matteo Ricci.


Padre Matteo Ricci (Macerata, 6 de Outubro de 1552 — Pequim, 11 de Maio de 1610) foi um sacerdote jesuíta, cartógrafo italiano. É conhecido pela sua actividade missionária na China da dinastia Ming, onde era conhecido Lì Mǎdòu (利瑪竇). Atribui-se a Ricci a introdução do cristianismo na China.




Formação e Estudos


Recebeu a sua primeira formação na sua cidade natal de Maceratta. Em 1568 partiu para Roma para estudar Direito na Universidade La Sapienza, dado que seu pai ambicionava para si a ascensão na administração Pontifícia. Para além de Direito, estudou também Humanidades e Ciências.
Foi em Roma que começou a frequentar as reuniões da Annunciata, uma associão Cristã de jovens ligada à Companhia de Jesus que promovia a oração e os exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola.


Este desenvolvimento espiritual leva a que a 15 de Agosto de 1571 requeira o ingresso na Companhia de Jesus. No Colégio Romano estudou Teologia e Filosofia, ao mesmo tempo que se dedicou ao estudo de Astronomia e das Matemáticas.



Um ano depois ingressou no Colégio Romano, onde estudou Retórica, Filosofia, Matemática, Astronomia, Geografia e, como não podia deixar de ser, Teologia.
Aconselhado pelo padre Alexandre Valignano, visitador da Companhia nas missões da Índia e do Japão, em 1577 partiu para Portugal, onde terminou os estudos de Teologia na Universidade de Coimbra. Aqui aproveitou para aprender também o Português.



A 24 de Março de 1578, partiu da capital portuguesa para Goa, na nau São Luís. Ordenou-se sacerdote a 26 de Julho de 1580 enquanto trabalhava como professor de Latim e Grego em Cochim e só depois regressou a Goa onde terminou os estudos de Teologia.A 7 de Agosto de 1582, entrou no porto da colónia portuguesa de Macau com o fim de estudar a língua Chinesa para poder missionar na China sob a dinastia Ming. A entrada neste país por um Ocidental não era muito facilitada, pois eram tomados como feiticeiros e intrusos de índole perigosa




Ricci na China

No Verão de 1583, juntamente com o padre Miguel Ruggieri, penetrou no Império Celeste. Dirigiram-se à residência do vice-rei de Kuangtong e Kuangsi, onde o padre Ruggieri já havia estado em 1581 e 1582. A 14 de Setembro recebe as devidas autorizações para permanecer naquele território. Catorze meses mais tarde, inauguraram a primeira casa da missão portuguesa na China, com a assistência do padre Francisco Cabral, reitor do Colégio de Macau. Em 1589, foram despojados da residência pelo novo vice-rei português da Índia. Mas receando algumas complicações com os missionários portugueses que se encontravam em Macau, o vice-rei autorizou os missionários a residirem em Siu-chau.


Ao longo dos tempos, fez algumas modificações na apresentação de indumentária e atitudes dos missionários, com o fim de melhorar as relações com os chineses e de melhorar os resultados das missões. Vestia-se à chinês, observando os ritos e costumes chineses que não colidiam com o dogma católico. Depois de assegurar a eficácia do seu apostolado, decidiu atingir Pequim, para poder irradiar o Cristianismo a partir desta grande cidade. A 7 de Setembro de 1595 alcançou a cidade.



Três anos depois foi para Nanquim, onde foi tratado com grande cortesia pelo vice-rei. Aí instaurou uma nova comunidade cristã. De Nanquim saíram grandes mandarins cristãos como Paulo Siu, Inácio Keui-taisou, Paulo-Chiu, entre outros. De Macau saíram novos reforços para a missão de Ricci, com presentes para o imperador. Os fiéis de Nanquim ficaram entregues ao padre João Rocha. Pela terceira vez, Ricci partiu para Pequim, agora com o padre Diogo de Pantoja.



Deram entrada na corte imperial chinesa a 24 de Janeiro de 1601. O Imperador Manlik ficou maravilhado com os presentes que os missionários levaram. Concedeu permissão para fundarem uma missão em Pequim, tal como já tinha sido feito em Cantão e Chincheu. Matteo Ricci captou a simpatia do Imperador com os seus livros, Livro de 25 Palavras e Tien-Chush'ei (obra prima da Metafísica). Ricci morreu com 58 anos incompletos, corria o ano de 1610. Depois de fundar cinco residências, baptizou mais de 700 fiéis e encarnou a metodologia jesuítica de missionação tendo em conta os costumes, a língua e os preceitos religiosos dos lugares onde actuavam. Conseguiu, para além de todo esse labor missionar, arranjar ainda tempo para escrever e viajar no Império do Meio.

Referência: "Portrait of a Jesuit - Matteo Ricci", Macau Ricci Institute, 2010







Obras

Para além das obras supracitadas, Matteo Ricci escreveu ainda: Explicação dos dez mandamentos, Shiuhing, 1584; Verdadeira Noção de Deus, Nam-cheung, 1595, reimpresso em Macau e traduzido para coreano, japonês, francês, e introduzido em Tonquim (Norte do Vietnam); Tratado sobre Amizade, Nam-cheung, 1595, que traduziu em italiano e foi publicado em Macerata, 1885; Vinte e cinco sentenças que contêm a essência moral cristã, Pequim, 1604; Tetrabiblion Sinense de moribus; Dez sentenças paradoxais, Pequim, 1608; Disputas contra seitas da idolatria, Pequim, 1609; Vantagens do jejum e Nove virtudes necessárias aos sacerdotes que querem, dois opúsculos em um volume; Mapa Mundi, 1584, depois impresso em Pequim; Método de aprender de cor, Nanquim, 1595; Comentário sobre os quatro elementos do Mundo, 6 vols., 1598, Pequim; Desenvolvimento da esfera celeste, 2 vols., Pequim, 1607; uma carta de Shiuhing, 1586; Annuae literae a Sinisannis, 1591, 1605 e 1607, e 1611.





No Largo de S. Domingos, em Macau, encontra-se patente uma exposição Comemorativa dos 400 anos da Morte de Matteo Ricci.


Será inaugurada no dia 8 do corrente mês, pelas 14.45 horas e estará patente ao público, até 31 de Outubro de 2010, no Museu de Arte de Macau, uma Exposição "O MESTRE DO OCIDENTE" exposição esta Comemorativa dos 400 anos da Morte de Matteo Ricci.


Estarão patentes relíquias contemporâneas da passagem de Matteo Ricci por Macau e pela China, como pinturas, diversos artefactos, livros e instrumentos musicais provenientes de Itália, China, Taiwan e Macau.


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O articulista conhece parte da obra deste genial sacerdote, e tem a sorte de morar, em Macau, mesmo junto da Escola Matteo Ricci, e como tal, dia 8, irá ver a Exposição do Grande Mestre do Ocidente, ficando desta forma mais bem informado sobre o seu vasto trabalhao por terras de Macau e da China.



PANCHEN LAMA



Tibetano na Região Autônoma do Tibet, sudoeste da China.

Após vários anos de buscas efectuadas por Monges de classe superior, de acordo com as tradições religiosas. foi entronizado, o jovem Tibetiano Losang Doje, de 4 anos de idade, como sendo o sexto Buda vivo em Lhasa, e entronizado como sendo Dezhub Jarnyang Sherab Palden.

A cerimônia de entronização foi realizada no Mosteiro de Zagor, na sub-região de Shannan, cerca de um mês depois que o sexto Buda Vivo Dezhub foi definido através de uma cerimônia de tonsura que marcou a reencarnação do quinto Buda Vivo Dezhub, que morreu em março de 2000.


Na cerimônia que começou às 9h30, Losang Jigme, alto funcionário do Tibet que se encarrega dos assuntos religiosos, leu a aprovação de entronização do governo regional.


Quando dezenas de monges cantaram sutras para rezar a paz e a felicidade, o Buda Vivo deu os seus respeitos a estátuas de Buda no mosteiro antes de se sentar no trono.


"A entronização do sexto Buda Vivo Dezhub marcou um dia glorioso para o mosteiro, assim como para todos os monges e fiéis budistas", disse Losang Gyaltsen, um monge do Mosteiro de Zagor.


O novo Buda Vivo, cujo nome secular é Losang Doje, nasceu em Shannan em 30 de Novembro de 2005. Ele foi selecionado como a reencarnação e foi tonsurado por Bainqen Erdini Qoigyijabu, o 11º Panchan Lama, em Lhasa em 4 de Julho.

QUEM FOI DOM PÉRIGNON



O famoso champanhe Dom Pérignon, foi inventado por monje benetido, os monjes deveriam, ser umas boas esponjas, já em Portugal outro monje inventou o licor de Merda, e provávelmente outros monjes inventaram ouras bebidas alcoólicas, talvez, estas descobertas tivessem, a ver com as doçarias conventuais, entre ela a barriga de freira, devida condizer a 100%.






Dom Pérignon foi um monge beneditino (Sainte-Menehould, 1639 - Abadia de Saint-Pierre d'Hautvillers, 24 de Setembro de 1715) que inventou o método para a fabricação do champagne denominado Método Champenoise inspirado nn Método antigo de Limoux.


Quase contemporâneo de Luís XIV, ele não era nem viticultor nem alquimista. Foi numa peregrinação à Abadia de Saint Hillaire que ele descobriu o método de vinificação dos vinhos efervescentes. De volta ao mosteiro de Hautvillers, perto de Épernay, ele importou então o método Limouxine.



Sua vida


Nasceu em Dezembro de 1638 ou Janeiro de 1639, em Sainte-Menehould, sob o nome de Pierre Pérignon. Apesar de sua data de nascimento ser imprecisa, o seu acto de baptismo é datado de 5 de Janeiro de 1639. Cresceu em Sainte-Menehould e fez parte do coral da Abadia Beneditina de Moiremonte. Aos treze anos entrou para o colégio de jesuítas de Chálons e, em 1656 entrou para o mosteiro beneditino de Verdun onde, fiel às regras de São Bento, alternava trabalho manual, leitura e oração, adquirindo sólidos conhecimentos em filosofia e teologia. Em 1668, então com trinta anos, entra para a Abadia Saint-Pierre de Hautvillers.


Até à sua morte em 1715, ele fica encarregado da adega e dos produtos da abadia. Um cargo de elevada importância numa época onde os mosteiros possuiam vastos domínios e de onde tiravam todas as espécies de produtos destinados à venda. E que, sobretudo, dá-lhe o controle sobre as vinhas e as prensas. Foi enterrado na frente do coro da igreja de Hautvillers.




Os seus trabalhos











Estátua de Dom Perignon na sede da empresa vinícola Moet & Chandon. Epernay - França jun 2007



Neste último terço do século XVII, a abadia Saint-Pierre de Hautvillers não gozava de um grande prestígio. Ela contava com apenas um punhado monges que tentavam tirar o sustento dos domínios da abadia, que eram muito pouco explorados. Os depósitos, as adegas e as prensas estavam em ruínas ! Com paciência e obstinação, o jovem monge tratou de recuperá-los. O seu objetivo: voltar a dar à abadia os meios que lhe faltam tanto e, enquanto isso, restaurar o brilho da pequena comunidade religiosa. Neste país de velha tradição vinícola, a exploração das vinhas e o comércio do vinho constituem, sem dúvida, o melhor produto de comércio.



A partir de 1668, primeira inovação de Don Pérignon consiste em acompanhar sistematicamente a evolução das vinhas, antes mesmo de prensar as uvas. Tinha à sua disposição vária qualidades de uvas cuja mistura ele mesmo fez a fim de harmonizar as qualidades e minimizar os defeitos. “É o conhecimento do bom efeito que produzem as uvas de três ou quatro vinhas de diferentes qualidades que levou à perfeição os famosos vinhos de Sillery, de Av e de Hautvillers. Dom Pérignon, religioso beneditino de Hautvillers, é o primeiro a aplicar com sucesso a mistura de uvas das diferentes vinhas” escrito em 1763 pelo abade Noel-Antoine Pluche, reconhecendo assim a contribuição do jovem na elaboração de um champanhe de qualidade.


Dom Pérignon tem um cuidado específico com as vindimas e a escolha das uvas, e não permite que outro as prove em seu lugar. “Dom Pérignon não provava as uvas”, disse o irmão dele, aluno e sucessor “do pai” do champanhe. “Mas fazia-se trazer uvas das vinhas que destinava a compor a mistura fermentada. Fazia degustação apenas o dia seguinte em jejum, após ter feito passar a noite ao ar livre sobre a sua janela, julgando do gosto de acordo com os anos. Não somente compunha fermentados de acordo com este gosto, mas ainda de acordo com a disposição, os anos precoces, tardios, frios, chuvosos, e de acordo com as vinhas boas ou medíocres. Todos os acontecimentos serviam-lhe de regras para distinguir a composição de seus fermentados.” Com Dom Pérignon, a enologia ascendeu à categoria de uma verdadeira ciência.


Com essa prática, o champanhe adquire assim uma qualidade que não tinha até então e que fará grande diferença para a sua reputação. A história quer que Dom Pérignon tenha sido o primeiro a descobrir o meio para fazer fermentar o vinho de Champanhe em garrafas. Verdadeira ou falsa, a história vale a pena: À época, as garrafas eram tapadas com cavilhas de madeiras envoltas de estopa embebida de óleo.


À procura de um método mais limpo e mais estético, Dom Pérignon teve a ideia de derretee cera de abelhas no gargalo das garrafas, que assegura-lhes assim uma perfeita vedação. Ao fim de algumas semanas, a maior parte das garrafas explodiu, deixando o monge perplexo. Demorou algum tempo para compreender que o açúcar contido na cera de abelha tinha provocado, em contato com o vinho, uma segunda fermentação provocando uma brusca efervescência. Incapazes de de opor-se à pressão, as garrafas tinham voado das prateleiras. Foi essa feliz má sorte que permitiu a Dom Pérignon descobrir a fermentação em garrafa: “o método champanhês” ou, mais simplesmente o champanhe, acabava de nascer. Embora nada permitisse afirmar com certeza, o monge de Hautvillers teria inventado também a rolha de cortiça para substituir o arcaico feixe de madeira mantida ao gargalo por um cordão de cânhamo.


Sem dúvida o processo de elaboração do vinho foi uma obra longa. E neste processo, esse monge amante de enologia desempenhou indubitavelmente um papel essencial. No início do século XVIII, o champanhe como conhecemos hoje faz a felicidade das mesas aristocráticas e reais.

segunda-feira, agosto 2

MILITAR - ILHA VERDE 1965

O articulista no Jardim do Quartel, encontrando-se nesse dia, desempenhando a missão de Sargento de Dia.



No jantar de Natal de 1964, podendo ver-se ao fundo, fardado, o Comandante da Companhia Tenente Barroso de Moura, hoje, com o posto de General.
Por essa altura havia no Quartel um jovem chinês, que apotado pelos militares, na comissão anterior, visto ser orfão e não ter familiares.
Anos mais tarde o voltei a encontrar, falava fluentemente o português e era agente de primeira classe da Polícia de Segurança Pública.


O articulista sendo abraçado por um colega seu, Furriel Macaense, dos quadros de Macau, chamado Rosário, amigo este, que ainda nos dias de hoje quando nos encontramos, relembramos os velhos tempos da tropa.

Nesta foto, pode ver-se, perfeitamente, o Tenente Barroso de Moura, Comandante da Companhia de Caçadores 690.





Tendo sido punido quando se encontrava a comandar o Posto Militar da Ilha da Taipa, passou o articulista o Natal de 1964, detido e ainda por cima escalado de Sargento de Dia.








O articulista, à civil, comemorando o Natal de 1964, com alguns soldados da sua Companhia de Caçadores 690.












Mais uma foto desse jantar, que jamais esquecerei.






O Alferes Nunes colocando na cabeça do cozinheiro "Ossinhos" um barrete turco, podendo ver-se o articulista com uma braçadeira, verde, que significava estar de serviço como Sargento de dia.



A foto é a preto e branco, visto que nessa altura ainda não havia rolos de filmes coloridos.






De novo o articulista com alguns amigos seus, todos eles alentejanos, deles me recordo, o que enverga uma camisda branca, o soldado de apelido Canhão.









Foi articulista acordado por este dois seus amigos, ambos barranquenhos, que foram convidar para ir-mos tomar um café!...



Mas, pela foto, parece que chamaram o articulista para ir preso !....









O dormitório dos Sargentos, que possuia seis camas, ar condicionado nem pensar, ventoinha essa, por vezes essa cedida pelo Primeiro Sargento e para que os mosquitos não chateassem usavamos mosquiteiro.






Esse dormitório não possuia instalações sanitárias, o que obrigava, os Furrieis, que lá dormiam, quatro apenas, quando desejavam ir à casa de banho, tinham que atravessar uma pequena parada e utilizar os sanitários das praças.










Dia 10 de Junho de 1965, desfilando, na Praia Grande, defronte do Palácio do Governo.











MINI COOPER - AUSTIN E MORRIS









































































































Estas belas viaturas, estão de novo em moda, e em Macau a procura e muita, embora o seu preço seja um pouco elevado.




A Linfan Motors, companhia chinesa, lançou no mercado o Hatch 320 que é uma cópia fiel dos novos Minis, e a preços bem acessíveis.













AFINSA

Afinsa era a terceira maior empresa mundial de activos não financeiros, por de trás da Sothby's e da Christi's. Foi fundada em 1980 pelo português Albertino de Figueiredom. Operava em diversos mercados europeus, asiáticos e nos Estados Unidos. Tinha filiais em diversas cidades incluindo Barcelona, Vigo, Valladolid, Lisboa, Londres e Paris.


A Afinsa definia-se a si própria como um grupo empresarial no mercado de bens tangíveis -arte, filatelia, numismática e antiguidades-, tanto ao nível do coleccionismo como do investimento e operava em Espanha havia 27 anos.
No final de 2004 a Afinsa possuía cem escritórios, 2600 empregados e cerca de 143 mil clientes. A sua facturação nesse ano foi de 542 milhões de euros e os lucros foram de 51 milhões de euros.

Empresas participadas

No âmbito do coleccionismo, a Afinsa opera internacionalmente com participações significativas em diferentes companhias. Entre estas destaca-se o Grupo Escala, no qual possui uma participação de 68%, e cujas as acções estavam cotadas no NASDAQ até ter sido expulso a 10 de Janeiro de 2007.


Na sua vertente de investimento, dedicada a facilitar aos clientes a compra e venda de bens para investimento, a Afinsa está presente em Espanha através da Afinsa Sistemas de Inversión e da Afinsa Online e em Portugal através Afinsa Investimentos.


Catálogos editados

A Afinsa comprou em 1998 a editora Domfil Catálogos Temáticos Internacionales S.L.. A Domfil publica catálogos filatélicos bilingues, em espanhol e em inglês, e os temas vão desde o automobilismo ao xadrez.


A Publiafinsa, propriedade da Afinsa e entretanto extinta, editava a Crónica Filatélica e a Crónica Numismática. Segundo o Ministério Fiscal de Espanha, as revistas eram editadas com o único objectivo de vender imagem, não tendo rentabilidade própria.


Segundo o Ministério Fiscal de Espanha, a Afinsa comprou secretamente, em Junho de 2003, o catálogo Brookman por 650 mil dólares e apresentava-o como "prestigioso e independente".















Alegações de fraude

Em 9 de Maio de 2006, a Afinsa Bienes Tangibles e o Fórum Filatélico foram investigados judicialmente sob a acusação de fraude fiscal, branqueamento de capitaisl, e insolvência punível, entre outros delitos envolvendo as poupanças de mais de 350 000 investidores privados em Espanha. A Procuradoria Anti-Corrupção espanhola avalia a alegada burla da Afinsa em 1 100 milhões de euros, uma das maiores nos últimos 25 anos.

Os escritórios da Afinsa em Madrid foram revistados por polícias armados de metralhadoras que levaram documentos e computadores e que fecharam a sede ficando a empresa sob administração judicial. Foram detidas cinco pessoas da Afinsa incluindo o fundador Albertino de Figueiredo e um dos seus filhos Carlos Figueiredo Escribá. A companhia publicou uma nota no seu website tranquilizando os seus clientes e empregados dizendo que estava a cooperar com as autoridades para provar a sua inocência.


A companhia foi acusada de operar um esquema de Ponzi usando o dinheiro dos novos investidores para pagar os lucros dos antigos e de empolar o valor dos seus activos filatélicos. Muitos dos mais de 143 000 investidores da Afinsa (valores de 2004) eram pensionistas que acharam mais atractivo investir as suas poupanças em selos raros e ganhar um lucro garantido de 6% ao ano do que as colocar em depósitos a prazo que pagavam um juro muito menor.
A Afinsa não é uma instituição financeira, i.e. uma instituição que aconselha os seus clientes como investir o seu dinheiro.


Tal como o investimento em acções, o investimento em bens tangíveis não está protegido por um fundo de garantia pela a lei espanhola (disponível somente para as instituições financeiras registadas, o que permitiu que as vítimas dos escandalos do Banesto e da Gescartera recuperassem uma pequena parte de seus investimentos). Estes investimentos são regulados pelos governos regionais e não pela Comisión Nacional del Mercado de Valores. Os clientes da Afinsa afectados por esta situação formaram diversas associações para defenderem os seus direitos, assim como os clientes do Forum Filatélico.


Afinsa, um ano depois

Passado um ano, a Afinsa continua a ser investigada pelas justiças espanhola e portuguesa, sabe-se agora que foram lesados 195 000 clientes e que o buraco financeiro ultrapassa os 1823 milhões de euros. Conhece-se melhor o mecanismo usado pela empresa para burlar os seus clientes. Esta comprou secretamente em Junho de 2003 o catálogo Brookman por 650 000 dólares, que apresentava como "prestigioso e independente".
A Afinsa decidia que material devia ser catalogado assim como o seu valor. Segundo a Procuradoria Anti-Corrupção espanhola a empresa comprava os selos ao grupo Escala, na qual detinha uma participação directa e indirecta superior a 67%, a um preço de 10 a 15% do valor que logo de seguida fixavam no catálogo Brookman, o qual era o preço de venda dos selos aos clientes.











Responsáveis da Afinsa em Portugal vão a julgamento
Mais de quatro anos após ter rebentado o escândalo na Afinsa, os antigos responsáveis em Portugal pela gestão da empresa de filatelia estão acusados de burla qualificada e aguardam julgamento, noticia o Diário Económico desta segunda-feira.

Fonte oficial do Ministério Público confirmou ao jornal que "correu termos no Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto um inquérito, no qual foi proferida uma acusação e remetida para julgamento nas Varas Criminais do Porto".
O Ministério Público não revela no entanto os nomes dos ex-gestores que irão sentar-se no banco dos réus. A entidade judiciária chefiada por Pinto Monteiro acrescenta ainda que está em curso um inquérito, registado em 2006, "que procura juntar todos os processos dispersos pelo País relativos aos factos eventualmente passíveis de integrar o crime de burla qualificada".

Para o sucesso desta investigação, o Ministério Público pediu, no início do mês de Julho, a colaboração dos consumidores portugueses lesados pela Afinsa. Através de uma carta, enviada pelos menos aos 2.700 consumidores associados da DECO, o DCIAP pediu "informações sobre os contratos, valores entregues e lotes de selos adquiridos", explicou a Associação.
Com este pedido de colaboração, a justiça quer reunir informações que sustentem o crime de burla qualificada alegadamente praticado por ex-gestores da empresa de filatelia a operar em território português

FONTE – Dinheiro Digital
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Ex-responsáveis da Afinsa julgados por burla

Publicado em 02 de Agosto de 2010

Os antigos responsáveis pela empresa de filatelia Afinsa estão acusados de burla qualificada e aguardam julgamento. A notícia é avançada pela edição de hoje do Diário Económico. Fonte oficial do Ministério Público, citada pelo jornal, confirma que "correu termos no Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto um inquérito, no qual foi proferida uma acusação e remetida para julgamento nas Varas Criminais do Porto".O Ministério Público pediu já a colaboração dos consumidores portugueses lesados pela Afinsa, tendo enviado já uma carta aos 2 700 consumidores associados da DECO.
Além da possibilidade de ajudar na investigação, o Ministério Público deixa ainda em aberto, na carta enviada aos consumidores, a possibilidade dos lesados poderem avançar com um pedido de indemnização à empresa.

Fonte - ionline




Já não se pode confiar nos bancos e muito menos em organizações de filatelia, veremos se os tais colecionadores não ficarão a ver navios.

O articulista foi, durante imensos anos, colecionar de selos de Macau, para tal era sócio da Secção de Filatelia de Macau, mas teve imensos probelmas, mesmo tendo as contas em dia, muitos do selos nunca chegou a ser recebedor.

A partir que o Território de Macau, foi entregue a República Popular da China, o articulista deixou de pertencer, como membro, da Filatelia de Macau.

A sua vasta, e rica coleção a ofertou a um amigo seu em Évora, no ano de 2006..
















domingo, agosto 1

China's copycars:


AQUI TAILÂNDIA: O ALMOÇO HABITUAL DOS “PORTUGAS”, RESIDENTES, EM BANGUECOQUE


SARDINHADA À PORTUGUESA

O Território de Macau, a 20 de Dezembro de 1999, passou para a administração chinesa, foi a última província ultramarina a ser entregue, e a maioria dos portugueses, residentes em Macau, regressaram a Portugal.
Mas, muita coisa ficou da nossa cultura e dos nossos hábitos alimentares.
A língua portuguesa, essa, desde sempre, embora fosse e continua a ser uma das línguas oficiais, pouco é utilizada, mas a comida e a doçaria, continuam presentes, não só em restaurantes de comida portuguesa, mas em muitos restaurantes chineses.




O articulista, hoje para variar, bateu-me com quatro sardinhas assadas acompanhadas de uma óptima salada, e isto, num restaurante chinês, lá para os lados da Ilha da Taipa, o preço esse é bem mais barato do que nos restaurantes portugueses.
Embora as sardinhas tenha vindo de Portugal, congeladas, paraceiam que rtinha sido acabadinhas de pescar, estavam fesquinhas, e bem assadinhas!....
Esta delícia bem portuguesa, assim como os pasteis de bacalhau e outras iguarias, são muito apreciados pelos chineses.





As sardinhas são peixes da família Clupeidae, aparentados com os arenques. Geralmente de pequenas dimensões (10-15 cm de comprimento), caracterizam-se por possuírem apenas uma barbatana dorsal sem espinhos, ausência de espinhos na barbatana anal, caudal bifurcada e boca sem dentes e de maxila curta, com as escamas ventrais em forma de escudo. O nome sardinha vem da ilha Sardenha, onde um dia já foram abundantes.


São peixes pelágicos que formam frequentemente grandes cardumes e alimentam importantes pescarias. Apresentam um importante LIPÍDIO: o ÔMEGA-3, que se julga ser um "protetor" do CORAÇÃO.

DIÁRIO DE BORDO




Deus é Perfeito e me fez com perfeição.
Desviei-me do modelo original...
Quem não se desviou?

Dado estatístico no aeroporto de Lisboa: – Neste momento, há 500.000 aviões voando...
Deus seja louvado!
Por todos os aviões que estão voando,
Pelos que já voaram
E pelos que ainda hão de voar!...
Comigo dentro, ou não.

Da janela do avião, a 12.200m de altura e a 900km/h de velocidade,
Essas linhas brilhantes, esses meandros
(Um deles, ofereço a Leandro)
São rios de minha pátria...
Ainda há pouco, sobrevoávamos o oceano...
Tufos de nuvens estufam-se, viradas para o sol!
Passo a régua virtual no horizonte visual...

¨Cossorolotá marati,
Poricará mandati,
Lamanacissaralá..."
Isso é língua?
Com língua inventada, na ponta da língua,
Minha alma tenta louvar a Deus,
E consegue!
Papel aceita tudo.
Deus, também!
Ele aceita principalmente o Nada,
Matéria prima com a qual faz tudo!...
Ele entende qualquer ruído, quanto mais o gemido de uma alma!...

La embaixo, terra enrugada, solo montanhoso...
Deus andou brincando de amassar papel com o chão deste planeta!
Onde é planície, Ele alisou o chão com as mãos...
O avião se prepara para aterrissar.
Desce degraus nas escadarias do ar...
As águas contornam dificuldades e sempre encontram uma saída!...
A água é sábia!

Depois de muitos metrôs e montanha-russa,
Estou mais preparada para turbulência, solavancos de avião e adrenalina...
Depois, é um dia só!
E os Pilotos,
E as Comissárias e Comissários de bordo,
Que voam todos os dias,
Durante anos a fio?...

Ai, meu Deus, vou para o chão outra vez!
Gosto das alturas, da janela, de espiar lá embaixo...
Que rio grande era aquele no Nordeste do Brasil?
Sem dúvida, o São Francisco!...

Acabou a folia!
Estou chegando da Europa.
Daqui de cima,
Quem vê aquela represa,
Enxerga uma simples poça d´água...
Uma criança pergunta ao pai se o avião está subindo ou abaixando...
Eu também me pergunto...
Só de sentir, não dá pra saber ao certo!
Sem aparelhos, permuto impressões com os pássaros...
Grandes navegadores no mar,
Também no ar,
Os portugueses (TAP)...

O mundo é tão bonito, visto de cima!...
Bonito, ver as florestas!!!...
Nossas árvores não são oliveiras...
Eu, sim.

Na viagem de ida, a menininha à nossa frente parecia uma maquininha de chorar!...
Deve ter chorado umas 3 horas, sem parar!...
Estaria com dor de ouvido?
Ai, meus ouvidos!...

Descida com sucesso!
Chegamos!
Palmas para Deus!...




Euna de Oliveira

TEMPLO PREAH VIHEAR - DISCUTIDO EM BRASILIA


O templo PREAH VIHEAR

O Templo Preah Vihear é um templo hindu do século XI que está situado na fronteira entre a Tailândia e o Camboja. Tem sido objeto de uma das sentenças mais importantes do Tribunal Internacional de Justiça de Haia.

O TIJ, que decidiu por 9 votos contra 3 que o templo pertencia ao Camboja, sobe um precedente importante referido aos atos unilaterais dos Estados, no que configura um claro exemplo da figura jurídica inglesa Estoppel by representation. Quando a Tailândia (então Siam) manifestou a França que havia recebido as cartas geofísicas, criou no Camboja o sentimento de reconhecimento do Templo de Preah Vihear como cambojano, pois assim era determinado nas cartas francesas.

Em 7 de julho de 2008 foi declarado pela UNESCO como Património da Humanidade, coincidindo a XXXII reunião anual do Comitê de Patrimônio Mundial na cidade de Quebec. Este provocou a demissão do ministro de Assuntos Exteriores tailandês, Noppadon Patttama por conhecer-se que firmou uma petição das autoridades cambojanas para a UNESCO para declarar o templo Patrimônio da Humanidade.

Na actualidade, o território no que está localizado o templo segue sendo objeto de um conflito de soberania entre ambos países, até o ponto de que em Julho de 2008, Camboja e Tailândia mobilizando centenas de soldados de ambos lados do local fronteiriço mais próximo ao templo. Em 15 de outubro de 2008 se produziu um enfrentamento militar entre esses exércitos.





Sua localização







Um grupo de tailandesesas, Bangkok, manisfestando-se em defesa do templo.


Camboja e Tailândia retomam negociações durante 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Histórico


“O Patrimônio Mundial da Humanidade teve uma grande vitória hoje. E a maior contribuição foi da diplomacia brasileira.” As palavras do ministro da Cultura e presidente do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), Juca Ferreira, definem o resultado da reunião de hoje do Comitê, em que Camboja e Tailândia disputam a região fronteiriça onde se encontra o Templo de Preah Vihear.

Os dois países já não se falavam e havia várias reivindicações de ambos os lados. Segundo Juca Ferreira, as nações terão um ano de negociação para chegar a um acordo. “Conseguimos pela primeira vez que as duas partes se reunissem sem a presença de ninguém e isso foi fundamental para termos construído o diálogo”, afirma Ferreira. Ontem, pela primeira vez os dois representantes dos países apertaram as mãos.
“Temos nos dedicado muito intensamente a fortalecer a Unesco e o ambiente de entendimento. O fato de essa reunião estar acontecendo no Brasil é importantíssimo para nós”, ressalta o presidente.

Durante o anúncio do acordo, na plenária do Comitê do Patrimônio Mundial, a delegação da Tailândia agradeceu Juca Ferreira e o embaixador da Unesco no Brasil, João Carlos Souza Gomes, pela compreensão da delicadeza do assunto. Também agradeceram por permitir que os dois países estudassem com detalhes o documento até o momento em que fosse possível chegar a uma boa solução para ambos.
A delegação do Camboja também agradeceu a todos os envolvidos e afirmou que o processo de negociação demonstrou a tamanha importância do papel do Comitê do Patrimônio Mundial.

Templo de Preah Vihear

O sítio é um templo hindu do século XI que está situado na fronteira entre os dois países. Em 7 de Julho de 2008, foi declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco pertencente ao Camboja, na reunião de Quebec. O local tem sido alvo de disputas nos últimos 40 anos e, em outubro de 2008, houve confronto militar entre as duas nações.
PREAH VIHEAR

'Only joint listing can end row'
By THE NATION ON SUNDAY, THAI NEWS AGENCY
Published on August 1, 2010
Abhisit vows to defend national interest, assigns officials to closely scrutinise Cambodian plan

Prime Minister Abhisit Vejjajiva said yesterday that a joint World Heritage listing of Preah Vihear and its adjacent compound - claimed by both Thailand and Cambodia - was the "best and smoothest path to take" to end conflict over Cambodia's controversial management plan for the ancient Khmer temple.
Abhisit and Foreign Minister Kasit Piromya also disputed Phnom Penh's claims of victory following a decision by Unesco's World Heritage Committee to defer a review of Cambodia's management plan until its meeting next year.

The prime minister instructed concerned officials to come up with a detailed analysis of Cambodia's management plan for Preah Vihear to appraise how the plan adversely affects the country's sovereignty. Abhisit said the country would have enough time to study if the plan would bring about any problems before it was sent back to the World Heritage Committee.
The PM said he believed the bilateral memorandum of understanding (MoU) agreed in 2000 was useful for Thailand, especially provisions that ban Cambodia from entering the disputed zone. He instructed the Foreign and Defence ministries to scrutinise the management plan next week.

Asked to respond to Cambodian Deputy Prime Minister Sok An's claim that the World Heritage Committee had accepted Cambodia's management plan, Abhisit said he needed to see exactly what the committee said.
He believed the committee was careful about its wording. "It will not use the word acknowledge, but acknowledge the submission of the plan. The plan was submitted to the office but the committee members have not considered it,'' he said.
Abhisit said he believed the best solution was to change from having Cambodia solely register the Hindu temple to a proposal by two countries so the World Heritage Site could be co-managed by both.
"This will depend entirely on the Unesco committee, whether it will accept this proposal and for Cambodia to accept the reality. But this is the best and smoothest way out,'' Abhisit said.
The PM said he wished to see Cambodia change its stance and seek cooperation instead of pressuring Thailand on this issue without heeding the country's opinion.
He said the country lost its way when then foreign minister Noppadon Pattama accepted the joint communique in 2008 but since then Thailand had strongly defended itself against the move, and the country was now in a better position.
Abhisit said he understood the call of the People's Alliance for Democracy to scrap the MoU signed in 2000 with Cambodia, but he believed that stemmed from different interpretations and hoped this would not lead to quarrels.
He said although the border tension had subsided, the government was still vigilant and he had instructed Foreign Minister Kasit to consult with the Defence Ministry about the problem of Cambodia continuing to occupy the disputed zone. "I do not want to discuss repatriation in advance as I would like to refrain from making the atmosphere tense but we also have to protect national interests,'' he said.
Kasit said yesterday that the Unesco panel's decision in regard to Cambodia's development plan was not a victory for either Thailand or Cambodia.
He was responding to Cambodian Deputy Prime Minister Sok An's earlier remark that Cambodia had achieved its goal when Unesco's panel agreed on Thursday at its meeting in Brazil to consider its management plan for the Preah Vihear Temple. The World Heritage Committee deferred its discussion on the issue to its meeting in Bahrain next year.
"Neither country wins on the issue. What he [Sok An] said, that Cambodia had won, was not correct," Kasit said, explaining that he did not understand why Sok An, who led the Cambodian delegation to the Brasilia meeting, made such an announcement.
The committee decided to defer its consideration of the matter for another year to enable the neighbouring countries to settle their differences regarding the disputed territory around Preah Vihear first, the foreign minister said.

The Associated Press earlier quoted Sok An as saying that, "Unesco has officially accepted our management plan documents, so there is no need to have a further discussion or voting. The result of the meeting is a big victory for Cambodia, a result we have been waiting for."
Abhisit told the media to carefully read the committee resolution about the matter. When asked to comment on Sok An's remark, he said "please find out and read the resolution".

PORTUGUESES COM FALTA DE TESÃO

Por mais incrivel que pareça, existem dias para tudo, hoje dia 31 de Julho, é o Dia Mundial do Orgasmo, criado em Inglaterra há oito anos.
Esta data resultou de uma artimanha dos comerciantes de produtos de sexo, com a finalidade de aumentarem as suas vendas.
Esta data ainda não é comemorada em muitos países, e pensa o articulista que deveria até ser abolida, visto haver eventos que deveriam ser mais divulgados, eventos de protecção da natureza ou outros, já que em termos sexuais o mundo anda de mal a pior.
Vejamos o caso de Portugal, um país de tesos, onde aumenta a venda de remédios para o desempenho sexual.
Vide artigo publicado hoje, no Jornal Diário de Notícias.









Cresce venda de remédios para o desempenho sexual


por FILIPA FRAGOSO

Sexólogos dizem que os portugueses, tanto homens como mulheres, estão a dar mais importância à vida sexual. Procura de ajuda nos consultórios cresce no Verão.

O número de medicamentos prescritos para o desempenho sexual masculino tem vindo a aumentar, tendo também subido a procura de ajuda a sexólogos.

Segundo dados fornecidos ao DN pelo IMS Health, em 2010 houve um aumento de 3% na venda de comprimidos para a disfunção eréctil relativamente aos 12 meses anteriores, crescimento que reflecte o aumento de casos diagnosticados, mas também uma maior importância dada pelos portugueses à sua vida sexual.

Aliás, hoje comemora-se o Dia Internacional do Orgasmo e Júlio Machado Vaz aproveita para lembrar que o excesso de "sexo pelo sexo" e de "sexo em termos comerciais" tem afastado as pessoas de cultivarem "o sexo como fonte de prazer e de comunicação". Para o sexólogo, o sexo passou a ser "mecânico e 'hidráulico'".

Já o aumento da venda destes remédios surpreende o sexólogo Santinho Martins, por se estar numa fase de crise económica e o preço deste tipo de medicamentos não estar ao alcance de todos. "Ainda não foi lançado nenhum genérico e o preço é muito limitativo. Cada comprimido, que tem de ser tomado antes da relação sexual, ronda os 7,50 euros, dependendo da dosagem. Mesmo que seja só uma vez por semana, ao fim do mês é um preço muito elevado para muitas pessoas", lembrou.

Segundo os especialistas, há várias razões que podem ter provocado este aumento. "Desde o aparecimento do primeiro comprimido, há 12 anos, que a procura tem vindo a aumentar, o que não significa que haja mais homens com disfunção eréctil, mas sim mais homens que procuram ajuda", explicou ao DN Nuno Pereira, urologista e sexólogo.


Júlio Machado Vaz, psiquiatra e sexólogo, defende que há "um maior número de pessoas diagnosticadas e uma maior abertura da mentalidade", que também podem ser as causas para este aumento.

"Com o aparecimento do comprimido ocorreu uma revolução farmacológica e cultural em Portugal e tornou-se mais fácil falar do assunto. Antes era uma vergonha para o homem. Hoje, procura--se ajuda", disse Nuno Pereira.

Tanto homens como mulheres procuram ajuda para o seu desempenho sexual. Contudo, não existe nenhum medicamento que seja estritamente direccionado para o desejo sexual da mulher, podendo ser prescrita terapêutica hormonal. "Dentro de cerca de dois anos irá aparecer um medicamento para o desejo sexual da mulher", lembra o sexólogo Santinho Martins ao DN.


Já os homens têm à sua disposição vários medicamentos, principalmente direccionados para a disfunção eréctil, tais como: Cialis, Viagra, Levitra, Caverject e Zumba.


Os problemas sexuais masculinos, principalmente a disfunção eréctil, segundo os sexólogos, começam a aparecer com mais frequência a partir dos 50 anos e a faixa etária que mais procura ajuda é a dos 40 aos 60 anos.


Apesar de a consulta médica só ser indicada para quem tem problemas sexuais, há quem procure estes especialistas para "melhorar o seu desempenho". "O Verão costuma ser de grande procura", disse Santinho Martins, referindo-se ao "turismo sexual". "Para melhorar o desempenho não é preciso ir ao médico", constatou. Também Júlio Machado Vaz concorda em o Verão ser um período de grande procura e venda destes medicamentos: "Há uma expectativa maior de actividade sexual e há quem vá de férias para bater recordes."


Fonte - Jornal de Notícias