o mar do poeta

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terça-feira, abril 29

SAM LAM CHÉ - TRICICLO








O ciclo-riquixá, também conhecido como ecotáxi, pedicab, riquixá, rickshaw ou riquexó, é um meio de transporte em baixa escala.

O ciclo-riquixá é um veículo de tração humana, muitas vezes utilizado por aluguel, equipado com um ou mais bancos para carregar passageiros, além do condutor.

Os ciclo-riquixás são utilizados por todo o mundo em grandes cidades e normalmente são encontrados em grandes centros urbanos, atrações turísticas e eventos que atraem grandes multidões.

Muitos ciclo-riquixás substituíram os menos eficientes riquixás, que são puxados por uma pessoa a pé.

Em Macau são chamados de Sam Lam Ché - Triciclos, trishaw (chinês tradicional: 三輪車; chinês simplificado: 三轮车; pinyin: sān lún chē) .



Cada país e cada cidade tem o seu tipo de Sam Lm Ché, Triciclo, e Macau não é excepção. Porém nos dias de hoje os Sam Lam Ché de Macau estão perdendo as suas características.

 
            Os velhos e novos modelos de triciclos, estes parcados junto ao Hotel Lisboa

O articulista, nos anos 60's os usou por imensas vezes, e em corridas bem longas, Avenida da Praia Grande, onde se situava a Messe de Sargentos até ao Quartel da Ilha Verde, pagando pela corrida somente 0,50 avos.



O ARTICULISTA E UM AMIGO SENTADOS NUM TRICICLO, JUNTO À PRAIA GRANDE EM MACAU, NOS ADE 1964.





O articulista no ano de 1987, usando um Sam Lam Ché, SAMLOR, na cidade de Phetchaburi


O ÚNICO MEIO DE TRANSPORTE DISPONÍVEL, NA ALTURA, NA CIDADE DE PTITSANULOK, QUE TEVE QUE RECORRER O SIGNATÁRIO PARA IR AO HOSPITAL MAIS PRÓXIMO.
Na Tailândia se os triciclos são chamados de SAMLOR



O articulista num Sam Lam Ché na cidade de Penang - Malásia



TRICICLOS ESTACIONADOS EM MACAU,  TEM O NOME DE SAM LAM CHÉ, O QUE LITERALMENTE SE PODERÁ TRADUZIR POR SAM = 3 LAM = RODAS = CHÉ = VEÍCULO, COMO TAL UM TRICICLO.



MAIS UM TRICICLO EM MACAU

UM TRICICLO EM CHIANG MAI

SAM LAM CHÉ



Um Sam lam ché em Parit Jawa, Muar, Johor, no Muzium Negara, Kuala Lumpur
 


Um condutor de sam lam ché em Phnom Penh, Camboja

 


Um Sam lam ché em Beijing

Configurações
 
O veículo é movido por um condutor como se fosse uma bicicleta, apesar de algumas configurações cada vez mais populares serem equipadas com um motor eléctrico para auxiliar o condutor. O veículo é normalmente um triciclo, apesar de existirem alguns modelos quadriciclos e de algumas bicicletas com reboques serem configuradas como sam lam chés.
 
A disposição dos assentos para condutor e passageiros variam conforme o modelo, mas os assentos de passageiros são localizados normalmente sobre o eixo maior.
 
Na maioria dos modelos do sul da Ásia, por exemplo, o assento do passageiro é localizado atrás do condutor em um triciclo delta, enquanto na Indonésia e no Vietnam o condutor senta-se atrás do assento do passageiro em um triciclo girino.
 
Nas Filipinas, o assento do passageiro é normalmente localizado ao lado do condutor.

Na cidade de Pitsanulok - Tailândia é muito usual verem-se turistas em grupos, utilizando este meio de transporte ricamente engalanados e com muita luz, percorrendo as suas da cidade.

Os triciclos utilizados na cidade de Lampang tem um assento bem pequeno onde duas pessoas mal se podem sentar, já passei por essa experiência, e não pensem que este meio de transporte é barato, em Macau custa por hora ou por determinado trajecto à volta de 150 patacas ( 15 euros) só os turista utilizam este meio de transporte em Macau.


Antigamente a maioria dos seus condutores eram drogados, hoje em dia com o número bastante reduzido em circulação, e com novos condutores falando alguns deles inglês é já um negócio rentável.

Os triciclos são muito usados na Ásia e existem imensos tipos, mas segundo reza a história foi a China o primeiro país do mundo a utilizar este meio de transporte.
 


 
                                                SAMLOR - Triciclo, na Tailândia
 



                                                    Triciclo usado no Laos
 

                                                            Triciclo no Bangladesh
 


 
Triclico usado na India

                         Triciclo usado no Vietname

 


                                                     Triciclo usado na Indonésia
 


 
                                                     Triciclo usado no Cambodja




                                               Triciclo usado em Singapura




                                                     Triciclo usado no Myanmar

 
India
 


India



Nos dia de hoje muitas cidades do mundo usam este tipo de transporte, porém bem mais sostificados.



                                             Pequim
 
 

                                                 México
 

                                              Moscovo
 

                                                     Hamburgo - Alemanha
 

                                                                     Inglaterra






Segundo o Jornal Hoje Macau na sua edição de 10 de junho de 2012, se referia que:
 
Em Macau, os triciclos eram utilizados pelos residentes como forma de transporte regular nos anos 60. Agora, só os turistas fazem uso deste serviço, até porque os mais jovens não querem dar continuidade à profissão. Com o aumento dos acidentes rodoviários, causados pelos autocarros, crê-se uma boa altura para trazer à memória da população esta profissão tradicional e, de outro modo, lamentar o seu desaparecimento.




                                  Casa triciclo na China



Os primeiros meios de transporte na história de Macau foram as liteiras chinesas, que só se servem os ricos ou comerciantes. Antes da Segunda Guerra Mundial, riquexós de duas rodas, que só faziam uso da capacidade de pedalar dos homens e do seu impulso das mãos para avançar, acabam por tornar-se o meio de transporte principal para o povo.

       
             Riquexó de Macau, exposto na antiga ponte no.1

Cerca de mil triciclos entraram no território em 1948, substituindo os riquexós e ficaram o novo meio de transporte por excelência a um preço mais acessível. Este período foi o ponto alto dos triciclos na história de Macau. O segundo pico foi nos anos 60, causa do rápido crescimento populacional face ao êxodo continental. Até aos anos 70, os triciclos eram não só utilizados por residentes mas também por turistas de Hong Kong, imagens patentes nos filmes de época da região vizinha.
 
Este foi, de resto, o último pico na história dos triciclos.




                                              Um riquexó em Hong Kong

 

quinta-feira, abril 24

O MEU 25 DE ABRIL








http://fuzod.blogspot.com/2012/04/25-de-abril-sempre.html



Após 10 anos em serviço em Macau, fui a Portugal, no mês de abril de 1974, na conpanhia de minha esposa e dos filhos, com idades de 5 e 4 anos.

 Chegámos a Lisboa no dia 5 de abril, era a primeira vez que minha esposa e meus filhos iam a Portugal, ficamos em casa de uma tia em Lisboa, porque e segundo ela, eu ia muito magro e não queria que minha mãe assim me visse, como tal pela capital ficamos, no dia 20 fomos para casa de um primo que vivia na Amadora e por lá ficamos uns dias.

 Só demos conta da Revolução dos Cravos na manhã do dia 25, e de uma forma bem pelicular.

 Estava ainda nós dormindo quando ouvi um choro muito forte vindo da sala, não quis acordar a esposa e me levantei para saber o que se passava. Na sala estava a esposa de meu primo vestindo um baby dooL, chorando e dizendo bem alto, Ai o meu querido marido, ai o meu querido marido. Dirigi-me a ela para saber o que se passava e ela sem mais demoras a mim se agarrou de um forma brutal indo os dois estatelar-mos no chão e ficado eu sobre ela.

 Entretanto a minha esposa deve ter ouvido o barulho e veio à sala saber o que se passava, tendo-nos visto naquele estrelau.

 Levantei-me e contei para minha esposa o que se tinha passado, e os dois com bastante esforço lá conseguimos levantar a prima do chão, cujo estado psicológico era bem garve.

Fomos buscar um copo de água e lhe demos a beber e lhe perguntamos o que se passava.

Então ela, já mais calma nos informou que tinha avido uma revolução militar, e que seu marido, funcionário da Alfandega, pertencendo à legião portuguesa,  tinha ido trabalhar e ela estava apreensiva sobre o que lhe podiam fazer.

Abrimos a televisão e tomados conta do que se estava a passar, e por ali ficamos durante todo o dia. Da parte da tarde o meu primo regressava a casa, informando que o seu local de trabalho tinha sido ocupado pelo militares e nada estando lá a fazer regressou a casa. A esposa do meu primo o cobiu de beijos e fez uma espactúclo como sempre à sua bela maneira, ela era e continua a ser assim.

Eu a esposa e filhos por lá ficamos ainda mais uns dias já que as entradas e saídas de Lisboa estavam interditas.

Entretanto iamos acompanhando as notícias as notícias através da televisão, saimos algumas vezes, uma delas para visitar o jardim zoológico, na companhia dessa nossa prima.




 

Só no dia 30 de abril, quando soubemos que havia transportes para Évora, saimos da Amadora, chegados a Évora deia a conhecer à minha mãe a minha esposa e os nétinhos, já que o restante pessoal tinha ido todo ele nos esperar ao aeroporto da Portela.

Ficámos somentes uns dias em Évora, fomos para Badajoz, passando por casa de uma minha irmã que vivia e vive em Elvas, seu esposo nos acompanhou até à estação de caminho de ferro, compramos os bilhetes, minha esposa e filhos subiram para a carruagem quando eu fui abordado por um agente de polícia para lhe mostrar o passaporte, acto seguinte o agente me informou que não podia sair do país em virtude de ser agente de polícia, devolveu-me o passaporte e não acatei a sua ordem, subindo para a carrugem’quando a mesma já estva em andamento e me tendo juntado à esposa e aos filhos, nada mais de anormal se passou.

Nós ficamos em Badajoz até meados do mês de Maio quando regressamos a Évora onde as coisas já estavam mais calmas.

Durante a nossa estada em Évora tivemos conhecimento da reforma agrária e a forma como muitas propriedades foram tomadas.

Um amigo de infância fazia parte das tais brigada um dia mandou parar a viatura de meu irmão mais novo, este lhe perguntou o que desejava, eram amigos e a resposta dele foi, aqui não há amigos, sai do carro para eu o revistar e assim foi, nada de anormal tendo encontrado, depois passou revista corporal e disse estás com sorte senão ias já de cana.

Durante os cinco meses que estivémos em Portugal no gozo de licença graciosa, aproveitamos para conhecer Portugal tendo ido ao norte do país e em Braga me senti como se estivesse no Faroeste americano, e quase ia entrando em vias de facto com um tipo que nos preseguia.




                   Foto tirada em casa de minha tia materna, Avelina, no Alandroal

Levei minha mãe a conhecer a Serra da Estrela, Fátima e muitos outros locais, e como não podia deixar de ser, visitar os nossos familiares maternos no Alandroal.



A minha esposa e uma nossa cunhada em Fátima

 
De visita a Castelo Branco
 

Em Lisboa em plena rua do Ouro e à hora de almoço houve dois sujeitos que me tentaram assaltar, mas consegui travar as suas intenções, o caso foi visto por cetenas de pessoas mas nenhuma se abordou para ajudar ou saber o que estava a passar..

Farto de estar em Évora um dia pequei na esposa e nos filhos e fomos de combóio para Tavira, para tal tinha comprado bilhetes de primeira classe, mas ao entrarmos na automotora que fazia a viagem de Évora para a casa Branca, os lugares de primra classe tinham sido ocupados por individuos com bilhetes de terceira classe, e nos ofenderam dizendo que os burgueses tinham acabado que nos sentassemos no chão ou então saimos da carruagem, não nos sentamos no chão mas fizemos a viegem em pé.

 Chegados à Casa Branca saimos e fomos apanhar o combóio que nos levaria até Tavira, e aconteceu o mesmo, ai a viagem já era bem mais longa, e ninguém teve a amabilidade de nos ceder os lugares.

 Volvidos cerca de 45 minutos de viagem houve umas senhoras que nos cederam os lugares e lá fizemos o resto da viagem sentados.

Chineses naquela altura em Portugal poderiam-se contar pelos dedos das mãos e quando passavam eram alvo de  curiosidade e galhofa .  Perto do lugar onde iamos sentados seguiam três sujeitos, ainda jovens, e um deles olhando para minha esposa disse para um dos seus colegas, “É pá nunca fo.... nenhuma chinesa, será que é bom” o outro respondeu, olha saca-a do banco e leva-a para a casa de banho e depois saberás. Bem esta conversa fez-me chegar a mostrada ao nariz, e sem receio do que poderia vir a seguir, levantei-me e disse para o primeiro sujeito, tem piada eu ainda não fo... a tua mãe, agora pergunto-te queres sair pelo vidro da janela ou pela porta, os três sem mais demoras passaram para outra carruagem, com receio ou medo talvez que eu lhe desse uma surra, o talvez porque tivessem visto que eu estava armado.

De outra vez em Extremoz, durante uma tarde bem quente, seguiamos por uma rua estreitinha, quando uma senhora se assomou à janela e via a minha esposa, de seguida chamou a vizinha e esta a poutra e por ai fora, nunca tinham visto uam chinesa e espantadas ficaram, mas nada disseram de ofensivo, foi somente uma cena de falta de cultura.

Sinceramente não gostei dos cinco meses que passei em Portugal após o 25 de abril, e em Agosto regressamos a Macau sem vontade de voltar a Portugal, mas o fizemos dois anos depois.

As diferenças que notámos eram enormes, a cidade de Évora que era uma cidade limpa com pessoas educadas e respeitadoras, era agora uma cidade suja, com as pessoas a questionarem-se por tudo e por nada.

 Saudades do 25 de abril, não tenho, que o país ficou melhor isso é um facto, mas não em todos os campos, o povo português ganhou liberdade é certo, mas se foi endividando e as políticas seguidas não foram as melhores o que levou ao estado a que Portugal hoje se encontra.

 

 Muitas mais vezes fomos passar férias a Portugal e até compramos casa em Évora, onde ficámos cerca de meio ano, porém foi difícil a adaptação e resolvemos vender tudo o que lá tinhamos e regressar a Macau.

 


 

sábado, abril 19

MAIS UMA VIAGEM NAS ASAS DA THAI SMILE


Após três meses de estada na Tailândia o articulista regressou a Macau, usando, uma vez mais a companhia aérea Thai Smiles.




Eram pouco os passageiros a fezerem o chek In, a mala que o articulista levava ultrapassava em 3 quilos o limite máximo de 20 quilos, mas nada teve quer pagar.
 





A verificação da bagagem de mão e corporal é efectuada no primeiro andar, o articulista leva uma pequena mala, que teve que passar no raio X bem como o cinto, o relógio e o computador portátil, depois disso o articulista teve que passar pela porta electrónica, e nada acusou, como tal não foi necessário fazer um escâner corporal por raios-X, mas a mala de mão, pareceu ao verificador que tinha algo de estranho, pelo que mandou abrir a mala e verificar in loco, nada de anormal tendo encontrado, obrigando de novo a passar a mala pelo aparelho de raios-X, e lá estava de novo algo de estranho.
 
Uma zelosa funcionária solicitou ao articulista para levar a mala para uma outra bancada e ali teve que retirar tudo da mala, tendo sido encontrado o tal ojecto duvidoso que não era mais que uma caneta targus stylus para uso nos Ipads, o que depois de ser colocada na mala e passar de novo pelo raios-X, o funcionário agradeceu e desta forma, o articulista dali saiu, descendo as escadas rolantes e seguindo para os balcões dos serviços de migração.


A porta de embarque era a E2 que ficava bem longe e nas calmas o articulista segui para o local, mas antes parou numa looja de duty free onde comprou algo.





                                                  A sala de embarque foi a E2


 
 
Muitas cadeiras especiais, mas só uma foi utilizada e pelo articulista.

 
Sala de espera, havia somente cerca de 50 passageiros 


Esta a aeronave que efectou o vôo entre Bangkok e Macau




 
Nesta viagem foram poucos os passageiros, tendo o articulista feito a viagem com dois lugares vagos, aproveitando para descansar da melhor forma.

 
Quando o avião se deslocou para a pista afim de levantar vôo, outros aviões o faziam, tal como se podem ver nas imagens












 
Pouco depois de termos levantado vôo nos foi serviço uma refeição leve 


 
Esta a refeição servida, uma sande, muito saborosa, fruta, maça, papaia e ananaz, uma fatia de bolo de chocolate, água e um cafezinho, nada mau. 


O céu não era de brigadeiro, mas a viagem se realizou da melhor forma, com pouca torbulência, mas só à saída de Bangkok.

 
 
Chegámos a Macau 15 minutos antes da hora prevista, e quando o articulista chegou junto à pista das bagagens já a sua mal;a estava vo tapete, e foi só levantar e sair, à sua espera estava sua esposa e seu filho mais velho que o transportou em sua viatura até Macau.
Terminava assim mais uma viagem ao Reino do Sião.