o mar do poeta

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quarta-feira, dezembro 26

PARTE DO DIA PASSADO NA CHINA - CHI HOI


Dormi mal a noite anterior, com fortes dores em todo o corpo, dores essas que aumentaram quando me levantei passavam já das 09.00 horas.
 
Após tomar-mos o pequeno almoço, aqui no café habitual, sito perto de nossa casa, apanhamos a carreira do autocarro 6 e seguimos para a sede do Banco Nacional Ultramarino, onde numa máquina ATM, levantei 300 Patacas, 200 Hong Kong dolares e 300 Renmibis (Yuans)  após o que apanha-mos  o autocacro da carreira  5 e seguimos para as Portas do Cerco, afim de irmos a Chi Hoi, China,


Não sendo feriado em Macau o número de pessoas que se deslocam à China, diarimente é impressionante, nos dias feriados então esse movimento tanto de ida como de entrada em Macau o número sobe para mais de 240 mil. Mas hoje tivemos sorte, no balção dos Serviços de Migração destinados a idosos e pessoas deficientes, tinha pouca gente e foi rapido a ser-mos atendidos, na parte da China o mesmo aconteceu e em apenas 10 minutos tinhamos passado ambas as fronteiras. O facto de ter demorado pouco tempo se ficou igualmente a dever de usarmos o BIR de Macau para a saída e o Salvo Conduto Chinês para entrar na China.



No átrio principal da PortPlaza encontrava-se bem decorado com uma árvore de Natal e o Pai Natal em seu trenó.
 
Este PortPlaza possuiu mais de mil lojas e restaurantes, e o movimento era enorme, porém muito menor de que nos fins de semana ou feriados.
 
 
Vista do Posto Fronteiriço de Gonbei - Chi Hoi, as pessoas na sua generalidade não usam esta enorme praça quando sai dos serviços alfandegários, preferindo usar o PortPlaza, motivo esse de não se verem muitas pessoas.
 
 
 
Nas calmas seguimos para o mercado que se situa defronte deste moderno predio.



Não resiste de tirar algumas fotos deste local que conheci pela primeira vez nos anos 70' o qual era um imenso arrozal, hoje com inúmeros hoteis e casas de luxo.


 Porém o contrate desde modernos predios se podia ver logo de seguida no mercado.



Nas ruas e travessas adjacentes ao merdado podiam ver-se centenas de vendedores, tendo à venda todo o tipos de objectos, neste caso Leng Chi, oque se pode ver de cor preta, que é muito apreciado e usado na medicina chinesa, bem como chifres de veado os artigos bem exóticos.
 
 






















Neste imenso e concorrido mercado e nada higienico, a minha esposa comprou um cate e meio, cerca 1 kg de Sai Iong Choi,agriões,  pelo preço de 3 Yuan, em Macau esta mesma quantia e não tão fresca ficarei por umas 18 patacas, ou seja mais ou menos 15 Yuans.


Comprado os agriões descemos um piso e no rés do chão do sitado mercado, onde exitem centenas de lojas.
 
 
Numa das lojas onde habitualmente vamos, compramos 20 embalagens de cuecas de papel, cada embalagem contém 6 cuecas, tendo ficado as 120 cuecas por apenas 70 Yuans, cuecas essas se fosse compradas em Macau ficariam por 190 patacas, mais ou menos 170 Yuans. Para além das cuecas compramos 4 pares de meias, pelo preço de 30 Yuans, meias essas que não conhecimos encontrar em Macau.
 
 


                As embalagens das ditas cuecas, que o articulista usa desde longa data.



As ditas meias de lã e um par de luvas, estas custaram a módica quantia de 15 Yuans



Feitas as compras, subimos as escadas e fomos para a casa de massagens, já nossa conhecida




Esta casa de massagens é composta por dois pisos, possuindo 700 quartos e 999 massagistas, sendo alguns deste profissionais invisuais. Para além das massagens existem ainda vários consultários de médicos que praticam a medicina chinesa.
 
 
Escolhido o tipo de massagens e a massagista, nos dirigimos para este amplo corredor, onde entramos numa sala reservada e ali aguardando a vinda da massagista.
 
Quando esta chegou perguntou se desejava tomar banho, pelo que a informação que não, ainda sendo me entregou um fato apropriado para as massagens, tirei a muita roupa que envergava, e mudei de roupa, quando a massagista entrou colocou algumas toalhas sobre a cama e me mandou deitar.
 
 
A minha esposa ficou sentada numa das camas, visto haverem duas no quarto, assistindo à massagem, não com receio que eu levasse um outro tipo de massagem, mas sim para servir de interprete, já que a bonita jovem só falava mandarim.
 
Não pedi a minha esposa para tirar algumas fotos, quando me encontrava a ser massejado, nem sei se seria permitido. A moça massagista ligou a televisão e enquanto me massejava foi entambulando conversa com minha esposa.
 
Por ali ficamos hora e meia, tendo as dores atrozes que padecia desaparecido como um milagre.
 
 
Saimos para o salão de entrada onde o articulista ainda bebeu um sumo de crisantemos e pago a conta, a qual ficou por 80 Yuan mas com direito a um frasco de óleo especial.
 
Tomei nota do número da massagista, era o 216, e será ela que na próxima vez irei chamar para me massejar e fazer uma reflexologia, nem para me cortar as unhas dos pés.
 
 
Dali saimos muito mais confortáveis e entrámos no PortPlaza, onde nos dirimos ao restaurante onde habitualmente almoçamos.
 
 
 


Milhares são as lojas onde de tudo tem à venda, compõem este vasto PortPlaza, mas nada comprámos.



Entramos no resturante e prontamente fomos atendidos por uma simpática empregada, tendo eu pedido um prato de galinha, galinha essa muito especial que enterrada em sal durante cerca de duas semanas e depois levada ao vapor sendo colocado sementes de gergelim, pedi também uma cervaja Tsingtao. A minha esposa preferiu um prato de SEN CHAU CHAI MAI, um tipo de massa à moda de Singapura.



                                     A dita galinha que custou 28 Yuan, cerca de 2.80 Euros.



                      A massa ao modo de Singapura, que custou 20 Yuan, cerca de 2 Euros



O articulista pronto para saborear a saborosa galinha e bebenco uma cerveja, esta que custou 6 Yuan, cerca de 60 centimos do euro, tendo ficado o almoço em 54 Yuan, cerca de 5, 40 Euros.



Este restaurante onde almoçamos tem uma vasta ementa e este é um dos pratos bem picantes, mas nele não entramos!...



Bem almoçados saimos e fomos vendo as montras dos restaurantes que ficavam ao lado



                                        Os cozinheiros bem aterafedos




                                                Hoi Nam Kai, galinha à moda de Hai Nam


                                    Duas postas de peixe à moda chinesa




Ainda o articulista tentou comprar um bonito e aconchegado casado para sua esposa, mas esta não quis, dizendo que tinha roupa demais em casa.


Dali seguimos para os Serviços de Migração, o enorme atro estava repleto de turistas que iam para Macau, nos nos dirigimos para o balcão dos idosos e rapidamente nos foi visto os nossos documentos.

No corredor que dá para a Alfandega e Serviços de Imigração de Macau existem várias lojas de Duty Free, e o articulista, numa delas comprou uma tira de cigarros Mild Seven, daueles mais fracos, sorte que ia acompanhado de minha esposa, senão só poderia comprar 5 maços. pela embalagem de 10 maços pagou a quantia de 120 Hong Kong Dolares, quando em Macau teria que desembolsar 290 patacas.

Já na parte dos Serviços de Imigração de Macau o movimento era intenso, mas para nós, jovens da terceira idade e com mais de 65 anos temos um balcão próprio, e como tal, volvidos alguns minutos estavamos despachados.

Ficamos na dúvida em ir apanharmos o autocarro da carreira 9-A ou o 16 que nos deixaria junto a nossa residência, mas preferimos ir apanhar uma viatura do Hotel Casino Emperor que nos levaria até bem perto de nossa casa, poupando assim 60 centimos pelos dois bilhetes no autocarros, a módica quantia de 6 centimos do Euro, não foi pelo valor que até é bem irrisório, mas sim que iriamos mais bem confortados numa viatura do casino, onde só tem lugares sentados e a viagem é feita mais rapidamente.

Chegados ao Hotel desembarcamos e tencionavamos seguir a pé até nossa casa, que dista do local cerca de 500 metros. mas começou a chover e aproveitamos para apanhar o autocarro da carreira 32 que nos deixou junto de nossa residência. É de salientar que o preços das viagens de autocarro na cidade de Macau é de 3,20 patacas, porém os alunos e idosos pagam menos no nosso caso e como referi apenas 30 avos.

E desta forma se passou mais um dia maravilhoso, restanto ainda 80 Dolares de Hong Kong e 30 Yuan, das 300 patacas nada gastei.



 

4 comentários:

Anônimo disse...

Bom trabalho! Outro mundo para lá de Macau.
Bem houve o Venceslau do Japão e eu daqui: "O Toi Cambeta da China!"
Abração amigo
José Martins

Catarina disse...

Gostei muito de ler sobre o seu passeio. Aprendi bastante.
: )

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Estimado Amigo José Martins,
Sem dúbida a China é um mundo imenso onde impera o progesso, o que existe de mais moderno e igualmente a pobreza.
O Venceslau de Morais muito me diz e por variadas razões, foi Oficial da Marinha Portuguesa, esteve em Macau, sendo Imediato do Capitão dos Portos, trabalhando no mesmo edificio onde eu trabalhei, casou em Macau e teve dois filhos, depois se casou com uma japonesa, tal como eu casei em Macau e tenho dois filhos e casei couma senhora tailandesa da qual tenho 3 filhas.
Comandou varios navios idem da minha parte, adorava escrever eu idem, mas muito longe da primosora escrita dele, foi diplomata eu felizmente nunca o fui. Vivi na Avenida Venceslau de Morais e possuo todas as suas obras.
Classifico-me como um alentejano em terras da Ásia, tal Fernão Mendes Pinto.
O meu sincero muito obrigado por suas gentins ae maveis palavras.
Abração amigo

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Estimada Amiga Catarina,
Muito tenho escrito sobre locais asiaticos dos quais pode apreciar as belas fotos.
Esta zona da China que liga a Macau é para mim conhecida desde que a China abriu as portas ao mundo e conheci o local era um vasto e imenso arrozal, hoje uma super metropole, onde nada falta nem aeroporto.
Aprende-se sempre algo quando estamos interessados, eu falo por mim que gosto de conhecer tudo por onde passo e Chi Hoi não é excepção.
Abraço amigo