o mar do poeta

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sábado, abril 14

AS FESTIVIDADES DE ANO NOVO CONTINUAM

Ontem não cumprimos o ritual que era ir a um mosteiro dar graças pelos bens concedidos pelo Lord Buda, esta manhã, pensava ir a um mosteiro sito nas traseiras de nossa casa, mas minha esposa decidiu irmos até Chaochoengsao e lá, no famoso mosteiro Wat Sothon Wararam Worawihan, agradecer ao Lord Buda e prestar a nossa homenagem orando.



Pensamos em ir a um mosteiro sito nas traseiras de nossa residência, depois pensamos em ir ao Wat Lat Prao, sito igualmente perto de nossa casa, ir até à baixa da cidade ou para os lados do Palácio Real, estava fora de causa, devido às centenas de milhares de pessoas que lá se deslocam todos os anos, e à guerra de água travada.
Eram 10.30 horas quando saimos de casa em direcção à cidade de Chaochoengsao, que dista de Bangkok cerca de 82 kms. e ali orarmos.

 

Tinhamos percorrido uns 800 metros, quando deparamos com este condutor de táxi moto, empunhando uma potente pistola, não para proteger a caixa Atm que se encontrava atrás dele, mas sim para ir disparando uns jacto de água a todos aqueles que passassem por perto.

A batalha da água continuo até entramos na Express Way no sentido norte, uma loucura, as pessoas de todas as idades se divertem desta maneira, quer nas beiras das ruas e das estradas quer seguindo em viaturas.

Na Express way, o tráfego era pouco, mas por ia~mso passando podiamos ir vendo como as viaturas se apresentavam, todas molhadas e com um pó que les é lançado, a nossa ficou na mesma.
Desta vez não tivemos que pagar as duas portagens, que é normal cobrarem no trajceto até à cidade de Chaochoengsao, nem no regresso.


Após parcamos a viatura num recinto de uma escola, atravessamos a rua e seguimos para o famoso mosteiro, eram milhares os fiéis que ali se concentravam orando e ofertando flores e queimando velas.

As filha ficaram sentadas num banco, debaixo de uma frondosa e aromática árvores, tendo o articulista e sua esposa dentro entrado e orado, mas o fizeram com certa dificuldade, não tendo conseguido ir até junto da imagem do venerado  santo.


Entramos no novo mosteiro, e defronte desta imagens sagradas, foram colocadas algumas orquideas, os fiéis neste local eram igualmente imensos, muitos deles que se tinham deslocado propositadamente de Bangkok, tal como nós.


Não podendo ali ficar por muito tempo devido ao enorme afluxo de fiéis, saimos, defronte do tempo encontrava-se uma imagem do Lord Buda, onde os fiéis derramavam água sobre os seus ombros, o articulista e esposa seguiram o ritual.


Dali saimos, sempre prevenidos não nos lançam-se alguns baldes de água, a máquina fotografica e documentos estavam protegidos por um saco de plástico, mas nunca se sabe.



No outro lado da rua situa-se um enorme mercado, fomo até lá e fizemos algumas compras, entre elas mariscos e doces.


A esposa do articulista ainda comprou uma dose deste picante, que tem por base peixe.

Eram já 14 horas quando seguimos para o Centro Comercial Big C, afim de irmos almoçar.


O trafego nas principais ruas da cidade encontrava-se super caótico, devido a centenas de viaturas que circulavam a passo de carol, e iam lançando água a tudo o que passava em seu redor, nas bermas das ruas idem, muitas viaturas parcadas à berma das ruas, com os autofalantes ligados no máximo, que até fazia dorer os ouvidos, mesmo circulando com os vidros fechados.


Um camião cisterna a fornecer água, como se pode ver pela foto os vidros da viatura do articulista ficaram igualmente todos molhados.


Dançavam de todas as formas e feitios,  as motas roncavam fazendo um barulho enorme, muitas dessas pessoas apresentavam embriaguez, mas é assim o Songkran, guerra da água em que ninguém leva a mal e entra na brincadeira, brincadeira esta que o articulista classifica de estúpida, já que náo existe respeito por ninguém.




Todo o tipo de veículos é utilizado, reparem nesta viatura de tecnologia local, levando dois bidões cheios de água.



Todos entravam na festa a seu modo.


Muitos estrangeiros participam igualmente, como se pode ver pela foto.


Até um individuo, envergando a camisola da selecção portuguesa de futebol, já todo enxarcado em ambos os termos, ia assando umas febras de porco, na companhia de sua esposa.



Esta menina igualmente entrada nos copos ia sentada nas traseiras de uma viatura, a guerra da água essa não teve fim, até que conseguimos estrar no recinte de acesso ao Centro Comercial Big C, bem, levámos nada mais nada menos do que 1 20 horas, calculem se houvesse alguma urgência como seria.

Almoçamos no restaurante Chesters Grill, mas já sem apetite, ficando o articulista por um hot dog.

Regressamos a Bangkok, o tráfego estava fluído, e em menos de uma hora chegamos a casa, tendo cumprido mais uma tradição. Muito havia para ver, mas não nesta altura do ano.




Chachoengsao ou Paet  Rio é uma província na região Central. Possui uma história antiga que remonta ao reino do rei Borommatrailokkanat no período Ayutthaya. A maioria das pessoas se instalaram pelas  margens do rio Bang Pakong . "Luangpho Phuttha Sothon" é um centro de do povo do Rio Paet. "Chacheongsao" é uma palavra Khmer o que significa um canal profundo. O nome "Paet Rio" vem da história que a cidade uma vez, estavam repletas de peixe cobra-cabeça gigante.

2 comentários:

Catarina disse...

Nao gostaria de ai estar agora. Nao gosto que me molhem! Nem na praia a beira mar! Fico pior que estragada! : )

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Estimada Amiga Catarina,
Ei igualmente não me meto nestas embrulhadas, mas fui apanhado de surpresa, naquela cidade, onde pensava que as pessoas iam somente orar aos templos e cumprir o ritual.
Abraço amigo