o mar do poeta

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quinta-feira, outubro 27

ESCLARECIMENTO DO DETECTIVE PARDAL

Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo,

Loadtr.Com

Hoje, o que é coisa rara, meu telefone tocou e vibrou, não sabia a proveniência do telefonema visto não aparecer número algum no visor, o que é normal quando são recebidas chamadas fora de Macau.


Atendi, e para surpresa minha, era a Senhora Dona Miquelina, que por artes mágicas conseguiu saber o meu contacto telefónico.

A entendi com cortesia, segundo ela, tinha dois assuntos importantes a tratar comigo e me pedia  vivamente para a poder ajudar.

Um dos assuntos era que tendo tomado conhecimento do sonho que eu tinha dito, sonho esse passado para papel e divulgado através do Mar do Poeta chegando ao conhecimento dos passageiros do vagão do Expresso do Oriente e muitos dos seus passageiros, principalmente a lambisgóia do Agrado acreditou e começou a lançar boatos, boatos esses que rapidamente se espalharam por toda a bela cidade de Diadema, onde, segundo ela era uma pessoa muito conceituada e respeitada.
O que deseja de mim era para eu escrever a seus esposo, Coronel Espaminondas, dizendo-lhe que tudo não passou de uma brincadeira, aliás um sonho passado para o papel.




Mais confidenciou ao investigador e autor da crónica, que seu sobrinho Onofre Pombanhio Pato, tinha falecido num acidente de viação, quando seguia para a cidade Belo Horizonte  no Estado de Minas Gerais, onde tinha uns amores.


O senhor José Santos Diabo tinha sido advogado de seu pai, mas infelizmente já não pertencia ao número dos vivos.

A única verdade em toda a crónica do investigador alentejano, detective Pardal, era a sua fortuna.

Outro pedido formulado pela Dona Miquelina era para que eu, detective Pardal, chega-se à fala com o valoroso bombeiro Godofredo   e lhe fizesse ver que o namoro entre ele e a sua copeira Hermenegilda já se arrastava à muitos anos e era tempo de arrumarem as suas malas, já que ela a Hermenegilda, depois de ter visto, no vagão do Expresso do Oriente, uma foto minha, nunca mais foi a mesma, e está pronta a deixar de servir em minha casa e atravessas o Atlântico, passar pelo Indico e se unir a esse investigador nas ilhas dos Amores lá nos confins do Pacífico.

Segundo a Dona Miquelina muito grata ficava se atende-se a seu pedido.

Disse até que já tinha ido á Cripta da Catedral, onde junto do jazigo do Cacique Tibiriça, lhe tinha pedindo desculpas pelos mal entendidos e dos boatos que corriam pela cidade, visto ela jamais se ter sentado eu seu jazigo, visto ter por ele imenso respeito, embora pertença à ordem de "Filhas de Maria sem cuecas", nunca faria aquilo que disse e escreveu o investigador, já que aquele é para ela super sagrado, tão sagrado que nem ao padre se confessou do flite que teve com o valoroso bombeiro.

O telefone continuou ligado e o investigador pode ouvir a forte vóz do Coronel Espaminondas
    chamando de querida Miquelina que saudades, então aconteceu o inesperado ela, abraçando e beijando       seu estimado esposo deixou cair o telefone no chão e assim se perdeu a chamada.

Espera o investigador que tudo tenha corrido bem, e Dona Miquelina tenham tido um óptimo jantar, afrodosiaco como se pretende para aquela altura, feito com toda a pericia da copeira Hermegilda   que aproveitará para levar parte dela a seu amor, o valoroso bombeiro.


Com todo o respeito e admiração cá do Aladin do Oriente





ARIGATÓ

2 comentários:

Prof.Ms. João Paulo de Oliveira disse...

Estimado confrade e amigo António Cambeta!
É por este motivo que sou seu fã, porque você tem uma verve maravilhosa e soube - com primor - dar uma reviravolta na história da Dona Miquelina!!! Parabéns!!!!
Depois do ultimato que a copeira Hermenegilda deu o bombeiro Godofredo finalmente ele resolveu comunicar a data do matrimônio!!!
Caloroso abraço! Saudações godofredoianas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo,
Cá este seu Confrade, Inspector Pardal, é um pardal e peras rsrsrs.
Na ausência de seu Comando no vagão do Expresso do Oriente, tive esse sonho, que deveria ter ficado em minha mente somente, porém o passeio para o Mar do poeta e este. levado pelas águas do mar, rápidamente chegaram até sua amada cidade Diadema.
Fiquei super contente em aber que afinal a nossa bela copeira Hermenegilda irá dar o nó, desta forma poderá fazer as suas maravilhosas rosquinhas para seu adoro Godofredo e esquecer de vez o Detective Pardal, que já andam com as asas em baixo e não pode fazer vôos muitos longos, sua prole já é vasta e por aqui se fica.
Sinceros votos formulo para que vá continuando no Comando do vagão, como belo timoneito que é, continuando suas belas viagens, por esse mundo que criou e que eu tanto adoro.
Segundo informação de Dona Miquelina seu sobrinho Pato faleceu num desastre de viação quando seguia para belo Horizonte.
Abraço amigo cá do detective Pardal.