o mar do poeta

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domingo, outubro 23

14o. FESTIVAL DA LUSOFONIA

O articulista teve um domingo em cheio, bem cedo saíu de casa para ir de novo visitar a 16a. Feira Internacional de Macau, visto que na sua primeira visita não ter fotografado o pavilhão de Timor-Leste e de S. Tomé e Príncipe.


Na Avenida Mário Soares apanhou o autocarro 2 fretado pelos organizadores da feira e lá seguiu até ao Hotel Resort Casino Venetian, tendo depois de lá chegado, precorridos os extensos corredores, entrou e foi directamente à zona onde se entravam os pavilhões de Portugal e dos países lusófonos.



O pavilhão de Timor foi fácil de encontrar, mas por mais que procura-se não conseguia encontrar o de S. Tomé e Príncipe.

Passando por um dos pavilhões do Brasil, ali ficou entabulando converva com dois simpáticos funcionários, tendo-se juntado à conserva um simpatiquíssimo senhor, de apelido O Carneirinho, funcionário do Consulado do Brasil em Hong Kong.

Por um outro funcionário foi o articulista informado que S. Tomé e Priíncipe não estava ali representado, vindo mais tarde a saber o motivo, é que esta antiga província portuguesa, não tinha relações diplomáticas com a República Popular da China.



Passava um pouco do meio dia e foi desta forma, tirando uma foto da réplica das Ruínas de S. Paulo que se despediu da Feira.
  Não havendo autocarros que paracem na zona ou nas prómiximades da Festa da Lusofonia, foi palminhando até lá, a caminhada ainda foi longa, pelo caminho encontrou um altar chinês e um crematório, o que lhe chamou atenção e não perdeu tempo em tirar uma foto.

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Embora o articulista conheça o deuses da religião budista, nunca tinho vistos tantas imagens, num altar de rua, principalmente com a imagem de Kuan Tai, o protector dos polícias e dos malandros e o da deusa Kun Iam

Este exótico crematório serve para queimar dinheiro dos mortos, papel prateado e dourado, como ofertas aos familiares falecidos ou em outras cerimónias budistas.

Dali seguiu vendo uma vez mais uma enorme número de pessoas deliciando-se com os famosos Chui Pá Pau, bifanas no pão à moda chinesa.

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Os turista chineses do Continente e de Hong Kong, quando visitam Macau, um dos pontos onde vão, é a este restaurante de rua, o mais famoso entre os turistas, porém, para o paladar do articulista, o sabor destas bifanas está a anos luz das que se fazem em Portugal, principalmente em Venda-Novas.

Prosseguindo o caminho, a primeira entrada que dava para o Largo do Carmo era a Escadas do Coxo, e penosamente lá fui subindo os ingremes degraus, e seguidamente a inclinada rua que dá para o largo do Carmo.



Eram 13 horas quanhdo o articulista chegou ao Largo do Carmo, o movimento era ainda pouco, estavamos na hora de almoço, mas pouco a pouco o local começava a ficar bem animado.



Mas havia já alguns miúdos chineses jogando matraquilhos


As Casas-Museu da Taipa voltaram a encher-se de cor e sons que trazem um pouco mais do mundo da lusofonia a Macau, era o 14o. Festival da Lusofonia que tinha lugar, uma vez mais naquele bem conhecido local.

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O articulista embora estivesse com a barriga a dar horas, ainda percorreu todo o local, mas os pavilhões ainda não estavam abertos, pelo que subiu a escadarias que davam para o jardim, e no Restaurante António, cujo proprietário é amigo pessoal do articulista, ali almoçou um frango assado nas brasas, acompanhado de um tintol  bem alentejano.



O articulista e o Mestre António


Com a barriga já aviada, foi tempo de ir até as pavilhões e num deles tomar um bica, porém a maioria deles ainda não estavam abertos, pelo que o articulista, para desfazer o almoço, foi dando uma volta por todo o recinto e o que viu as fotos a seguir o representam.







Estes pavilhões onde eram vendidos produtos desses países, se localizava na zona do jardim, mas só abriram mais tarde.



Na zona do Festival começam os preparativos na abertura dos pavilhões, o primeiro a abrir foi o do Brasil, e mesmo antes de tomar uma bica, se deliciou com uma caipirinha bem geladinha, mas a pedido do articulista, sem limão.



Caipirinha essa que foi tomada no pavilhão de Macau



Enquando os pavilhões não abriam, o articulista foi visitar a Casa das Regiões de Portugal, que alías já conheci, mas resistiu à tentação de tirar uma foto do seu Alentejo.



A pouco e pouco as pessoas começam a encher o vasto recinto





O articulista que andava sózinho, pediu a um visitante para lhe tirar esta foto.


Outros iam tirando fotos junto deste triciclo - Sam Mam Ché


Até três noivas se passearam pelas ruas do festival


O primeiro pavilhão a abrir foi o do Brasil, onde o articulista postou para fotografia


Como sempre acontece os visitantes chineses não perdem uma boa caipirinha



A rádio Macau esteve presente deste o início do Festival que começou dia 20, e que tem realizado um trabalho com muito mérito

Os Pavilhões




BRASIL



Estes os pavilhões representativos dos país lusófonos




Um palco bem composto onde actuaram vários artistas de vários países de lingua portuguesa.

O anfiteatro foi pequeno para albergar tantos espectadores.

O articulista ainda ouvi algumas músicas, músicas interpretadas por cantares de vários países de língua portuguesa, musicas essas que continuam a animar o local até às 24 horas.

O recin to ficou cheio de luz, cor e muito som , o que agradou a todos, houve somente um senão, e como sempre existem falhas, a cantora escolhida para representar Portugal, era de origem cabo-verdiana, que cantou com  mstria algumas canções, mas não portuguesas o que deixou desiludidos todos os portugueses que ali se deslocaram.



A partir das 17.00 horas a Rádio Macau começou o seu programa, transmindo em directo todos os eventos que se iam realizando no Festival da Lusofonia, e o articulista se dirigiu até aos estúdios afim de cumprimentar e felicitar o Director da Estação, o amigo Gilberto e um dos locutres, o meu amigo Helder Fernado, que aproveitou a minha visita, para me fazer uma curta entrevista, onde recordei a minha passagem por aquelas casas portuguesas que faz hoje 47 anos e um mês, e qur numa delas, no seu primeiro dia em terras de Macau pernoitou.



O locutor Helder Fernado nos estúdios improvisados, numa das casas portuguesas.



Após ter dado a entrevista e devido a estar um pouco fresco o articulista regressou a sua casa, onde está descrevendo mais este Festival da Lusofonia, mas acompanhando as músicas, através da Rádio Macau, que estão passando no Festival e se prolongam até às 24 horas.

Está de parabéns a Casa de Portugal em Macau, na pessoa da Dra. Dona Amélia António, a Rádio Macau, e os carolas que todos os anos dão o seu melhor para a construção e apoio de seus pavilhões.

ADOREI




PARA O PRÓXIMO ANO HAVERÁ MAIS





12 comentários:

bixudipé disse...

Maravilha! Fiquei estasiado!

Abração,

Rodrigo Davel

tulipa disse...

O fim é lindo.
Do crepúsculo, de uma vela, de uma chuva. O fim é esperançoso, exigente.
Pancadas de beleza.
O som e o sol pulam como um suicida ao avesso para dentro da vida.

SERÁ QUE O FIM é mesmo lindo?
huuuummmmm...
tenho as minhas dúvidas!

Mas, do que não tenho dúvidas
é da minha FELICIDADE
neste momento.
Convido-te a visitar,
desta vez, o blogue:Deabrilemdiante

Lá, poderás ver as minhas pequenas Vitórias:
...Quando você ganhar, comemore: celebrar uma conquista é um importante rito de passagem. Esta vitória custou momentos difíceis, noites de dúvidas, intermináveis dias de espera. Desde os tempos antigos, alegrar-se com um triunfo faz parte do próprio ritual da vida
...
Beijinhos da Tulipa

tulipa disse...

ADOREI
A
SUA
REPORTAGEM
FOTOGRÁFICA

Muito obrigado por partilhar com quem está tão longeeeeeeee...

Beijinho.

Graça Sampaio disse...

Eu também adorei ver as imagens! Que domingo bem passado, amigo António!

Obrigada pela partilha.

Beijinhos ocidentais...

Catarina disse...

Isso é que foi exercício físico! Um dia em cheio. Comida e vinho portugueses, temperatura agradável pelo que a roupa indica, máquina fotográfica pronta para disparar... Um dia muito bem passado, sim senhor!

Anônimo disse...

Gostei de ver as fotos e gostei muito mais de te ver a ti, estás com bom aspecto e isso me deixou feliz.
Um beijão do tamanho do mundo
Linita

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Caro Senhor Bixudipé,
O meu sincero obrigado por suas gentins palavras.
Abraço amigo

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Estimada Amiga Tulipa,
Meu muito obrigado por suas belas palavras e por me indicar o blg, onde irei visitar.
Macau nos meses de Outubro vibra de acontecimentos.
No prómixo mês teremos mais quatro eventos de monta, e lá estarei, se Deus quiser, para fazer algumas reportagens à minha maneira.
Abraço amigo

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Estimada Amiga Carol,
O meu sincero obrigado por suas gentins palavras.
O domingo foi exaustivo mas belo, pena foi que minha esposa não pudesse ter acompanhado, visto ter que ficar a tomar conta do nétinho mais novo.
É sempre com imenso prazer que tento transmitir minhas vivências por este recanto do mundo, bem diferente do nosso Portugal.
Abraço amigo

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Estimada Amiga Catarina,
Bem verdade um domingo bem passado, e dentro de dias haverá mais, mas esse se realizar-se-ão perto da casa do articulista, como tal não terei que andar muito.
O frio já começa a dar o ar da sua graça.
Quando regressei a casa passei as fotos para o pc e redigi essaas parcas letras, que hoje de manhão ao reve-las encontrei vários erro que já corrigi, estava ainda, ontem, sobre os efeitos da caipirinha rsrsr.
Abraço amigo

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Querida Irmanita Linita,
Sim, graças a Deus estou bem de saúde.
Todos os anos em Macau se realiza o Festival da Lusofonia ao qual assisto sempre.
Tudo isto tu poderias disfrutar, dentro de dias haverá e mais comezaina, visto se realizar mais um Festival de gastronomia, aqui junto à Torre de Macau.
Um beijo com muito amor.

Pedro Coimbra disse...

O Festival da Lusofonia podia ter um bocado menos aquele ar de arraial popular, Amigo Cambeta.
Mas vale a pena.
Uma boa semana!!