o mar do poeta

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quarta-feira, junho 29

Princess Juliana International Slides



O articulista passageiro frequente de várias companhias aéreas, nunca tevce o previlégio de voar sobre a praia, mas teve situações bem mais complicadas, na aproximação à pista do antigo aeroporto de Kai Tak em Hong Kong.

Em que o avião tinha que passar entre montanhas e depois sobrevoar, quase em voo rasante, uma zona residencial próxima do aeroporto.



Manobras de arrepiar



Aeroporto de Kai Tak em Hong Kong


Voo rasante sobre os prédios antes de aterrar

VISTA PANORAMICA - AIRBUS A-380








http://www.gillesvidal.com/blogpano/cockpit1.htm

Lindo, veja-se link acima reproduzido, onde poderá ver o cockpit panorâmico.

terça-feira, junho 28

UFOs Over London Friday 2011



UFOs Over London Friday 2011 - Inglês filma suposto ovni à luz do dia sobrevoando Londres
Gravação mostra objetos luminosos voando rápido em diferentes direções. Vídeo foi parar no Youtube; origem dos "ovnis" ainda não foi explicada

Uma gravação feita no centro de Londres em plena luz do dia tem intrigado os ingleses. Ela mostra supostos ovnis sobrevoando a capital. O vídeo foi postado no Youtube na sexta-feira (24).
O que aparentam ser pontos de luz aparecem voando em alta velocidade e em grande altitude, em diferentes direções e repetidas vezes. Depois, um objeto maior, também mais claro, parece surgir de trás de uma nuvem e girar no céu antes de sumir. Veja o vídeo:


"Demorou quase uma semana até que eu conseguisse... Mas finalmente consegui filmá-los durante um dia de céu aberto, e até fiz um close. (...) Alguém pode explicar o que poderiam ser essas luzes, por favor?", diz a descrição do vídeo.

Várias outras pessoas aparecem na rua também observando e até filmando os supostos ovnis, que ainda não tiveram sua origem explicada. Os "ovnis" já tiveram mais de 66 mil "views" na página de vídeos.

segunda-feira, junho 27

AS ALTAS TEMPERATURAS DÃO NISTO

Expulsa por sexo oral na Katredral



Incidente ocorreu entre as 05h00 e as 06h00 e mulher queria voltar a entrar na discoteca

Um casal foi ontem expulso da discoteca Katedral, na Praia da Rocha, Portimão, depois de ter sido apanhado em cenas de sexo oral junto a uma pista de dança.

Por:Paulo Marcelino/ Rui Pando Gomes




À porta, a mulher recusou sair mas foi posta na rua por seguranças. Segundo o dono da discoteca, a cliente reagiu a pontapé e com insultos verbais. Aos agentes da PSP, chamados ao local pelo empresário, a mulher disse ter sido agredida por um segurança.

O casal estava com outro casal amigo, todos na casa dos 25 a 30 anos, e elas com sotaque nortenho. "Já tinham sido avisados", disse ao CM o proprietário da Katedral. Tomé Mangas explicou que eles já andavam sem camisolas e que um dos casais tinha simulado um coito numa área de ‘lounge’ junto a uma pista de dança.

E foi aí, ao lado da cabina de som, que o outro casal, segundo explicou o empresário, foi depois apanhado em flagrante quando a mulher fazia sexo oral ao homem. Foram convidados a sair, entre as 05h00 e as 06h00 da manhã, e o grupo todo dirigiu-se de forma ordeira para a saída. "Quando chegou à porta, a senhora recusou sair. O segurança agarrou-a e pô-la na rua", disse Tomé Mangas.

A mulher, segundo o empresário, pontapeou o segurança e tentou dar-lhe um estalo. Depois, já na rua, insultou os dois seguranças à porta e queria voltar a entrar. "Chamei a polícia", disse o empresário. A mulher disse ter sido agredida mas não formalizou qualquer queixa.

Quando a PSP estava na discoteca, correu para uma agressão próxima, na avenida Tomás Cabreira. Só viram fugir cinco jovens. No chão estava outro, com um golpe superficial nas costas, que foi transportado ao hospital.

Fonte - Correio da Manhã


Ainda os efeitos da Troika não começaram e os tesos já se pronunciam!...

sexta-feira, junho 24

Feira de S. João Évora - 2006



O articulista este presente neste famoso evento, tendo visitado todos os pavilhões e algumas tasquinhas.

ARRAIAL DE S.JOÃO EM MACAU 2011

Jornal Tribuna de Macau    ler notícia sobre o arrial



http://cambetabangkokmacau.blogspot.com/2009/06/arraial-de-s-joao-em-macau.html

O articulista esteve presente no Arrial de S. João, em Macau, únicamente duas vezes, em 2009 e 2010.
É um arrial bem giro, realizado pela Casa de Portugal em Macau, e realiza-se na zona histórica da Rua de S. Lázaro.

Esta manhã, o articulista, munido de máquina fotográfica, se deslocou ao local, pensando que o arrial se efectuaria hoje, dia de S. João, mas apanhou um balde de água fria, embora não esteve a chover, como acontece quase sempre neste dia do ano.

Talvez por falta de informação, foi esse o erro, mas enfim, veremos se amanhã, o articulista terá algum tempo disponível para até ao arrial.

Para já os meus parabéns aos organizadores deste evento bem português.



FEIRA DE S. JOÃO EM ÉVORA




Feira de São João - Évora

Santo António já se acabou…


Andreia Melo

… São João! São João! São João! Reza a História que a primeira Feira de São João a ter lugar em Évora data de 24 de Junho de 1569. Quase cinco séculos depois, a cidade ainda homenageia este santo naquela que é uma das mais importantes festas populares a sul do país.

Entre 23 de Junho e 3 de Julho, Évora está com as atenções voltadas para a Feira de São João - Festas Populares da Cidade. No Rossio de São Brás, às portas da cidade, foi montada a já familiar tenda. São 30000 metros quadrados de diversão garantida.

Festejar como alentejano
Nestas festas populares, sacia-se corpo e mente. Comecemos pelo corpo. Os visitantes podem comer e beber nas tasquinhas do recinto o que de melhor se encontra no Alentejo. Acompanhe um pão cozinhado em forno de lenha com um enchido à sua escolha, molhe-o num azeite regional ou saboreie-o com uma fatia de queijo de ovelha.

Escolha o petisco que escolher, é imperativo que experimente um dos vinhos da região. O concelho de Évora é, nessa categoria, privilegiado, já que quem faz as honras da casa são néctares como o Cartuxa, o Pêra-Manca e o Cerca Nova. Mas nem só de bebidas alentejanas se faz o certame. Passe pelo Cantinho da Poncha para ver do que falamos…

De estômago cheio, aproveite para conhecer as várias mostras de artesanato da região que compõem o recinto. Se gostar de algo, compre. Pode escolher entre peças de cerâmica, capotes, móveis típicos do Alentejo ou trabalhos em cortiça.

A programação da festa conta ainda com peças de teatro de rua, exposições pontuais, touradas, eventos de circo e outras animações diversas.

Mudam-se os tempos...
Os ingredientes que não podia deixar de faltar às festas populares são os arraiais e o merecido bailarico. Este ano há novidades… Na noite de 24 de Junho decorre no pavilhão um concurso de djs que (e)levam o bailarico a outra categoria. Sobem ao palco a partir das 21.30 horas, no Espaço Jovem, vários concorrentes. Música tradicional portuguesa é igualmente garantida nos restantes dias do evento.

Para quem preferir outras artes, pode sempre espreitar o ciclo de curtas-metragens que terá lugar no certame durante toda a Feira.

Fonte - lifecooler




A história do Feriado Municipal
(in "Notícias d'Évora", n.º 18.260, 14 de maio 1961, pág.3)
A 12 de Outubro de 1910, o Governo Provisório da República Portuguesa decretou que “As municipalidades poderão, dentro da área dos respectivos concelhos, considerar feriado um dia por anno, escolhendo-o de entre os que representam as festas tradicionaes e características do município.”
Neste âmbito, a Câmara Municipal de Évora, na sua reunião de 20 de Abril de 1911, sendo então presidente o Sr. Dr. Felício Caeiro e vice-presidente o Sr. Dr. Manuel Gomes Fradinho, decidiu que o feriado concelhio seria no dia 1 de Maio.

Na sessão de 10 de Dezembro de 1942, a Câmara Municipal de Évora, invocando o artigo 48º. nº. 13 do Código Administrativo, deliberou transferir o feriado municipal para dia 21 de Agosto, alegando que o feriado municipal era completamente inexpressivo para a cidade, pois existiam datas históricas brilhantes para comemorar o Dia da Cidade. O dia 21 de Agosto refere-se à célebre revolta popular de 1637 contra o domínio castelhano, que ficou conhecido por “Alterações de Évora”.

Na sequência da publicação do Decreto nº. 38.596, de 4 de Janeiro de 1952, a Câmara Municipal, na reunião de 9 de Julho de 1954, aprova a proposta de fixação do feriado municipal no dia 29 de Junho, “Dia de S. Pedro”.


As razões apresentadas foram: o dia de S. Pedro é o último dia da Feira de S. João, sendo um dia de festa tradicional, com características regionais, que envolvia grande afluência de população rural e o encerramento do comércio a partir das 12 horas, realização de festas religiosas, tourada, concertos musicais, instalação de iluminações especiais e lançamento de foguetes.


O Decreto nº. 43.030, de 24 de Junho de 1960, estabelece o dia 29 de Junho, “Dia de S. Pedro”, como feriado municipal de Évora. Na reunião de 27 de Junho de 1960, a Câmara Municipal delibera que a partir de 1961, inclusive, seja feriado municipal no referido dia.


A última vez que o articulista esteve presente nesta popular Feira de S. João, foi no ano de 2006, mas tudo estava diferente daquelas feiras Joaninas do seu tempo de infância.




Acompanhado foi com sua irmã e alguns amigos e ainda deu um pézinho de dança, porém como estava muito frio, embora elas, as companheiras, quisessem apertar comigo, tal como cantava o José Mendes, bem cedo regressou a casa, e disse adeus ao S. João, dia 29 de Junho de 2006, dia de S. Pedro e dia da cidade de Évora o articulista regressou a Macau e, desta essa data jamais voltou a Portugal, nem pensa voltar.

quarta-feira, junho 22

BRASIL E SEUS POVOS INDÍGENAS

Povos indígenas do Brasil

 
    
Povos indígenas do Brasil
Brazilian indians 000.JPG
Índios respectivamente das tribos:
Assurini, Tapirajé, Kaiapó, Tapirapés, Rikbaktsa e Bororó
População total
421.000
aproximadamente 0,3% da população do Brasil
Regiões com população significativa
Brasil, principalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste
Línguas
Línguas indígenas e Português
Religiões
Religiões tradicionais e Cristianismo
Grupos étnicos relacionados
Povos ameríndios


Os povos indígenas no Brasil incluem um grande número de diferentes grupos étnicos que habitam ou habitaram o território brasileiro, e cujas raízes remontam às Américas desde antes da chegada dos europeus a este continente, em torno de 1500.

Estes povos compreendem uma grande variedade de tribos e nações, muitos deles com laços culturais e territórios históricos que atravessam as fronteiras políticas atuais e adentram os países vizinhos.

Embora sua organização social tenha sido geralmente igualitária e baseada em tribos pequenas, semi-nômades e independentes, houve exemplos de nações super-tribais envolvendo milhares de indivíduos e ocupando extensos territórios.

Os indígenas do Brasil falavam e falam centenas de línguas diferentes, cujas origens e conexões ainda são pouco conhecidas. Sua cultura material e espiritual também é bastante diversificada, apesar de um fundo comum devido ao estilo de vida.

Muitas das tribos que existiam no país à época de Cabral desapareceram, quer absorvidas na sociedade dos colonizadores, quer dizimadas pela violência a que os índios em geral foram submetidos durante os últimos cinco séculos.

Nesse período, nações inteiras foram massacradas ou escravizadas, explícita ou disfarçadamente, ou morreram de doenças e fome depois que suas terras foram tomadas e seus meios de sobrevivência foram destruídos.

A catequização por missionários europeus levou ao desaparecimento de suas crenças religiosas e outras tradições culturais; e a relocação forçada provocou enorme mistura de povos. Muitas das comunidades indígenas que ainda sobrevivem enfrentam miséria, doenças, descaso das autoridades e discriminação pelo resto da sociedade.

 

Origens e história

"Família de um chefe Camacã se preparando para a festa", por Jean-Baptiste Debret.

Pesquisas arqueológicas em São Raimundo Nonato, organizadas pela arqueóloga Niède Guidon no interior do Piauí, registram indícios da presença humana datados como anteriores a 10 mil anos.

A maioria dos pesquisadores acreditam que o povoamento da América do Sul deu-se a partir de 20 mil a.C.

Indícios arqueológicos no Brasil apontam para a presença humana em achados datados de 16 mil a.C., de 14.200 a.C. e de 12.770 a.C. em Lagoa Santa (MG), Rio Claro (SP) e Ibicuí (RS).

Em Lapa Vermelha, (Minas Gerais), foi encontrado um verdadeiro cemitério com ossos datados em 12 mil anos, o primeiro dos quais encontrado por Annette Laming-Emperaire na década de 1970 e que foi "batizado" de Luzia e que parecia mais aparentada com os aborígines da Austrália ou com negrito das Ilhas Andaman.

Extermínio

Nativos brasileiros, por Jean-Baptiste Debret.

Estimativas da população indígena na época do descobrimento apontam que existiam no território Brasileiro, mais de mil povos, sendo cinco milhões de indígenas. Hoje em dia, são 227 povos, e sua população está em torno de 400 mil. As razões para isso são muitas, desde agressão direta de colonizadores a epidemias de doenças para as quais os índios não tinham imunidade ou cura conhecidas.

Durante o século XIX, com os avanços em epidemiologia, casos documentados começaram a aparecer, de brasileiros usando epidemias de varíola como arma biológica contra os índios. Um caso "clássico", segundo antropólogo Mércio Pereira Gomes, é o da vila de Caxias, no Sul do Maranhão, por volta de 1816.

Fazendeiros, para conseguir mais terras, resolveram "presentear" os índios timbira com roupas de pessoas infectadas pela doença (que normalmente são queimadas para evitar contaminação). Os índios levaram as roupas para as aldeias e logo os fazendeiros tinham muito mais terra livre para a criação de gado. Casos similares ocorreram por toda América do Sul.
As "doenças do homem branco" ainda afetam tribos indígenas no Amazonas.

Povos indígenas emergentes

Da esquerda para a direita: Dona Tereza Kariri, Bida Jenipapo-Kanindé, Cacique Pequena Jenipapo-Kanindé, Fernando Tremembé e Jamille Kariri. Participantes do II Encontro do Povo Kariri, realizado em Crateús - Ceará, em junho de 2007.

A partir das últimas décadas do século XX, aparecem novas etnias quando populações miscigenadas reivindicam a condição de povo indígena. Isto ocorre principalmente no nordeste brasileiro. São exemplos desse processo:

Cultura

Índia guajajara e seu filho.

Há grande diversidade cultural entre os povos indígenas no Brasil, mas há também características comuns:
  • A habitação coletiva, com as casas dispostas em relação a um espaço cerimonial que pode ser no centro ou não;
  • A vida cerimonial é a base da cultura de cada grupo, com as festas que reúnem pessoas de outras aldeias, os ritos de passagem dos adolescentes de ambos os sexos, os rituais de cura e outros;
  • A arte faz parte da vida diária, e é encontrada nos potes, nas redes e esteiras, nos bancos para homens e mulheres, e na pintura corporal, sempre presente nos homens;
  • A educação das crianças se faz por todos os habitantes da aldeia, desde cedo aprendem a realizar as tarefas necessárias à sobrevivência, tornando-se independentes.
A família podia ser monogâmica ou poligâmica.

Deixaram forte herança cultural nos alimentos, tendo ensinado o europeu a comer mandioca, milho, guaraná, palmito, pamonha, canjica; nos objetos, suas redes e jangadas, canoa, armadilhas de caça e pesca; no vocabulário: em topônimos como Curitiba, Piauí, etc; em nomes de frutas nativas ou de animais: caju, jacaré, abacaxi, tatu.

Ensinaram algumas técnicas como o trabalho em cerâmica e o preparo da farinha.

E deixaram no brasileiro hábitos como o uso do tabaco e o costume do banho diário.

No Brasil colonial os portugueses tiveram como aliados os índios aldeados, os quais se tornaram súditos da Coroa.

Estatuto do Índio e legislação

Índio pataxó.

O Serviço de Proteção ao Índio (SPI) foi criado em 1910. O Estatuto do Índio ainda determina que "os índios e as comunidades indígenas ainda não integrados à comunhão nacional ficam sujeitos ao regime tutelar".
Apesar dos diversos decretos, o índio brasileiro tem que se integrar na cultura brasileira para requerer emancipação.

Dia do Índio

O Dia do Índio, 19 de abril, foi criado pelo presidente Getúlio Vargas através do decreto-lei 5540 de 1943, e relembra o dia, em 1940, no qual várias lideranças indígenas do continente resolveram participar do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México.

Eles haviam boicotado os dias iniciais do evento, temendo que suas reivindicações não fossem ouvidas pelos "homens brancos". Durante este congresso foi criado o Instituto Indigenista Interamericano, também sediado no México, que tem como função zelar pelos direitos dos indígenas na América. O Brasil não aderiu imediatamente ao instituto, mas após a intervenção do Marechal Rondon apresentou sua adesão e instituiu o Dia do Índio no dia 19 de abril.

Organizações e associações indígenas

As associações e organizações indígenas surgiram, no Brasil, ainda durante o século XX, nos anos 80. Entre os organismos e associações nativas que têm como objetivo estatutário a defesa dos direitos humanos dos povos indígenas incluem-se o Warã Instituto Indígena Brasileiro e o GRUMIN.

Com o objetivo de preservar e difundir a cultura indígena e facilitar o acesso à informação e comunicação entre as diferentes nações indígenas foi fundado o Índios online.

Os povos indígenas do Brasil


A denominação mais conhecida das várias etnias não é quase nunca a forma como seus membros se referem a si mesmos, e sim o nome dado a ela pelos brancos ou por outras etnias, muitas vezes inimigas, que os chamavam de forma depreciativa, como é o caso dos caiapós.

Entre as primeiras obras publicadas sobre os povos indígenas brasileiros, no século XVI, encontram-se os livros escritos pelo mercenário alemão Hans Staden, pelo missionário francês Jean de Léry e pelo historiador português Pero de Magalhães Gândavo.

O primeiro inventário dos nativos brasileiros só foi feito em 1884, pelo viajante alemão Karl von den Steinen, que registrou a presença de quatro grupos ou nações indígenas, de acordo com as suas línguas: tupis-guaranis, ou tapuias, nuaruaques ou maipurés e caraíbas ou caribas. Von den Steinen também assinala quatro grupos linguísticos: tupi, macro-jê, caribe e aruaque.

Reservas indígenas


A definição de áreas de proteção às comunidades indígenas foram lideradas por Orlando Villas Bôas que em 1941 lançou a expedição chamada Roncador-Xingu.

Em 1961 foi criada a primeira reserva, o Parque Indígena do Xingu com forte atuação de Villas Bôas, seus irmãos Leonardo, Cláudio, Marechal Rondon, Darcy Ribeiro, entre outros, para que a natureza, os povos nativos da região, suas culturas e costumes fossem preservados.

O modelo de criação das reservas indígenas mostrou-se como um dos únicos meios para que a cultura, os povos pré-coloniais remanescentes e mesmo a natureza sejam preservados nessas reservas.

Em 1967 foi criada a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), que passou a definir políticas de proteção às comunidades indígenas brasileiras.


A demarcação de reservas indígenas é muitas vezes cercada de críticas favoráveis e desfavoráveis por vários setores da mídia e pela população afetada.

O modelo das reservas indígenas demarcadas pela FUNAI difere no modelo norte-americano onde as terras passam a pertencer aos povos indígenas.

No Brasil as reservas indígenas demarcadas pela FUNAI pertencem ao governo brasileiro para usufruto vitalício dos índios, não havendo portanto como associá-las a uma perda de soberania.

Uma crítica comum sobre as reservas indígenas brasileiras considera a atuação de ONGs nacionais e internacionais junto às comunidades indígenas sem que se tenha o conhecimento preciso da natureza da atuação dessas organizações. Nesse sentido controles mais rígidos sobre a atuação das ONGs junto às comunidades indígenas estão sendo estudados.

Dez municípios brasileiros com maior população indígena

Segundo dados do recenseamento de 2000, feito pelo IBGE, dos dez municípios brasileiros com maior população autodeclarada indígena, cinco estavam na Região Norte e dois na Região Sul.

Os três restantes são no Nordeste, Sudeste e Centro Oeste, desmontando o caráter ubíquo da população autóctone do Brasil.

Fonte - enciclopédia livre

LENDAS E MITOS - A LENDA DA COBRA BRANCA





《História de Serpente Branca》
中国国际广播电台
O Lago Oeste se localiza em Hangzhou, no Leste da China. Trata-se de uma área famosa por suas belas paisagens.
Na qualidade de pérola da capital da província de Zhejiang, o lago Oeste tem as montanhas em três direções. Nas águas ondulantes, estendem-se dois diques batizados com os nomes de dois grandes poetas da antiguidade chinesa: Su Dongpo e Bai Juyi. Muitos poetas descreveram a beleza do Lago em seus versos.
O lago Oeste também é envolto em numerosas lendas ou histórias. A lenda da Serpente Branca é uma das mais famosas.
Consta que os espíritos de duas serpentes resolveram transformar-se em jovens donzelas Bai Suzhen e Xiao Qing e viajarem ao lago Oeste de Huangzhou. Na ponte quebrada, Bai Suzhen descobriu um jovem intelectual - Xu Xian – e tornou-se sua namorada. Para ajudar Bai, Xiao Qing fez um conjuro às escondidas e provocou uma chuva torrencial.
Xu Xian ia tomar barco e encontrou Bai Suzhen e Xiao Qing todo molhadas pela chuva e emprestou-lhe a guarda-chuva. Suzhen e Xu Xian sentiram uma forte atração um pelo outro e sob a ajuda de Xiao Qing, se casaram logo depois.
O prior do Templo Jinshan, Fa Hai, considerou Suzhen um espírito vicioso e ensinou Xu Xian um método para descobrir a verdade. Este ficou meio convencido e meio reticente. No dia da Festa do Barco-Dragão, Xu Xian fez Suzhen tomar uma taça de vinho e esta se transformou novamente numa serpente.

Chocado, Xu Xian morreu de susto. Para salvar o marido, Suzhen foi à montanha Kunlun e roubou um elixir mágico, depois de enfrentar o guarda do elixir. Xu Xian voltou à consciência.


Fa Hai continuou induzindo Xu Xian a abandonar Suzhen e obrigou-o a tornar-se um monge no Templo Jinshan. Ao perceber o desaparecimento do marido, Suzhen e Xiao Qing foram ao Templo e pediram a Fa Hai que libertasse Xu Xian.

O prior recusou o pedido. Enfurecidas, Suzhen e Xiao Qing trouxeram magicamente os soldados das profundezas e fizeram com que as chuvas torrenciais inundassem a região, bloqueando o Templo Jinshan.

Fa Hai e Suzhen lançaram-se numa luta feroz. Mas, Suzhen, grávida, foi derrotada e retirou-se para a Ponte Quebrada, onde deu a luz um bebê.

Xu Xian se arrependeu em ter abandonado Suzhen e saiu do Templo em busca da esposa. Ao encontrar Suzhen na Ponte Quebrada, Xu Xian pediu-lhe perdão. Su Zhen ficou tão comovida que dissuadiu Xiao Qing de matar Xu Xian.
Fa Hai chegou perseguindo Xu Xian e reprimiu Suzhen debaixo da Torre Leifeng e ordenou que Suzhen voltasse ao mundo humano apenas quando o lago Oeste secasse e a Torre Leifeng caísse.
Muitos anos depois, Xiao Qing virou uma imortal através da cultivação mental, voltou ao lago Oeste, derrotou Fa Hai, absorveu todas as águas do lago, derrubou a Torre Leifeng e salvou finalmente Suzhen.

Fonte - China - ABC
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A Divisão de Filatetia de Macau, irá lançar, no dia 28 de julho, um selo alusivo à Lenda da Cobra Branca.


terça-feira, junho 21

HOMOAFETIVIDADE


http://agltgo.blogspot.com/2011/06/juiz-descumpre-decisao-do-stf-e-manda.html

Juiz anula contrato de união estável entre gays

Magistrado diz que STF não tem poder para alterar normas da Constituição, a não ser que união seja reconhecida pela Justiça

Marília Costa e Silva 18 de junho de 2011 (sábado)



Diomício Gomes
 Odílio Cordeiro e Léo Mendes: união estável questionada
Odílio Cordeiro e Léo Mendes: união estável questionada
O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública Municipal e Registros Públicos de Goiânia, Jeronymo Pedro Villas Boas, determinou, de ofício, na sexta-feira à tarde, o cancelamento do primeiro contrato de união estável celebrado em Goiás, após o reconhecimento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da união homoafetiva como entidade familiar, no dia 5 de maio passado. Ele entende que a corte suprema não tem competência para alterar normas contidas na Constituição Federal, que apenas aponta homem e mulher como formadores da família.

O magistrado mandou ainda que seja comunicado a todos os Cartórios de Registro de Títulos e Documentos e do Registro Civil da comarca da capital para que se abstenham de proceder a qualquer escrituração de declaração de união estável entre pessoas do mesmo sexo sem que haja, anteriormente, expressa determinação em sentença judicial de reconhecimento do relacionamento.

O magistrado analisou o caso de ofício por entender que se trata de assunto de ordem pública. Ele justifica a decisão argumentando que mesmo o STF tendo estendido os direitos dos casais heterossexuais aos homossexuais, ele não tem competência para mudar o texto contido na Constituição. Quem tem de fazê-lo, diz, é o Congresso Nacional, que tem representantes eleitos pelo povo.

Jeronymo afirma que "o Judiciário não pode ampliar o leque de proteção constitucional da Família, para incluir neste conceito positivo outro tipo de coabitação, contrário senso daquilo que se sedimentou e evoluiu como comportamento natural na sociedade."

Ele cita que os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher. "A idéia de um terceiro sexo, decorrente do comportamento social ou cultural do indivíduo, quando confrontada com a realidade natural e perante a Constituição Material da Sociedade, não passa de uma ficção jurídica, incompatível com o que se encontra sistematizado no ordenamento jurídico constitucional."

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Sobre este delicado assunto o cantor pimba portugas, Quim Barreiros canta o CASAMENTO GAY (Zézinho paneleiro)

Em Portugal é legal o casamento gay.

http://www.youtube.com/watch?v=0o9SRUO7ukA










ATERRAGEM DE EMERGÊNCIA

Aterragem de emergência

Bando de gaivotas obriga avião da SATA a aterragem de emergência

O Airbus A320 da SATA aterrou de emergência no aeroporto do Funchal, 15 minutos depois de iniciar a descolagem. Perícia do piloto evitou potencial tragédia

14:31 Segunda feira, 20 de Jun de 2011
Bando de gaivotas obriga avião da SATA a aterragem de emergência
D.R.
O aparelho fazia a ligação entre o Funchal e Copenhaga.

Durante a descolagem o piloto foi surpreendido por um bando de pássaros junto à pista que entraram para os reatores do aparelho.

De acordo com a SATA, o piloto conseguiu aterrar em segurança e de forma controlada, mas não conseguiu evitar o susto dos 104 passageiros devido ao barulho e à forte trepidação.

Não há registo de feridos. Apenas danos no aparelho, um Airbus A320 que está a ser avaliado.
O incidente deu-se às 9h15. Os passageiros já foram re-encaminhados para o destino num outro voo da SATA.

Perícia do piloto
O responsável pelas relações públicas da SATA, José Gamboa, relatou à Lusa que o avião, um Airbus A320, "quando estava na fase de descolagem, com os motores no máximo, embateu com um bando de gaivotas, com os pássaros a entrarem no reator", o que obrigou ao regresso da aeronave à pista.

O porta-voz informou que, "devido à perícia do comandante, o avião conseguiu regressar à pista, tendo aterrado com toda a segurança no aeroporto do Funchal".

Aeroporto do Funchal

No ano de 1998, o articulista e sua esposa, bem como mais umas dezenas de passageiros, ficaram retidos neste aeroporto, devido ao mau tempo, segundo informações prestadas pela TAP, porém, as outras companhias aéreas continuaram o serviço normal, afinal, não o mau tempo a causa do enorme atraso da saída do avião da TAP, mas sim uma greve havida em Lisboa.


Foi este o avião da TAP, um Boeing 737-300, com o logo da Expo 98, que nos transportou do Funchal para Lisboa.

SOLSTÍCIO DE VERÃO

O Solstício de Verão em Macau, começa hoje, porém, nos calendários chineses, que se regem pela lua, o solstício de Verão se inicia no dia 22, mas é giro, para quem perceber chinês,  que hoje é o dia 21, quarta-feira, do mês de Maio.

Solstício


Iluminação da Terra pelo Sol durante o solstício do hemisfério norte.

Iluminação da Terra pelo Sol durante o solstício do hemisfério sul.

Na astronomia, solstício (do latim sol + sistere, que não se mexe) é o momento em que o Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador. Os solstícios ocorrem duas vezes por ano: em dezembro e em junho. O dia e hora exatos variam de um ano para outro. Quando ocorre no verão significa que a duração do dia é a mais longa do ano. Analogamente, quando ocorre no inverno, significa que a duração da noite é a mais longa do ano.

No hemisfério norte o solstício de verão ocorre por volta do dia 21 de junho e o solstício de inverno por volta do dia 21 de dezembro. Estas datas marcam o início das respectivas estações do ano neste hemisfério. Já no hemisfério sul, o fenômeno é simétrico: o solstício de verão ocorre em dezembro e o solstício de inverno ocorre em junho. Os momentos exatos dos solstícios, que também marcam as mudanças de estação, são obtidos por cálculos de astronomia (consulte a tabela abaixo para os valores de alguns anos).

Devido à órbita elíptica da Terra, as datas nas quais ocorrem os solstícios não dividem o ano em um número igual de dias. Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima do Sol (periélio) viaja mais velozmente do que quando está mais longe (afélio).

Os trópicos de Câncer e Capricórnio são definidos em função dos solstícios. No solstício de verão no hemisfério sul, os raios solares incidem perpendicularmente à Terra na linha do Trópico de Capricórnio. No solstício de inverno do hemisfério norte, ocorre a mesma coisa no Trópico de Câncer.

 

Referências culturais

Em várias culturas ancestrais à volta do globo, o solstício de inverno era festejado com comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados com o Natal das religiões pagãs. O solstício de inverno, o menor dia do ano, a partir de quando a duração do dia começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão.

Festas das mitologias persa e hindu referenciavam as divindades de Mitra como um símbolo do "Sol Vencedor", marcada pelo solstício de inverno.

A cultura do império romano incorporou a comemoração dessa divindade através do Sol Invictus. Com o fortalecimento das religiões pagãs, a data em que se comemoravam as festas do "Sol Vencedor" passaram referenciar o Natal, numa apropriação destinada a incorporar as festividades de inúmeras comunidades recém-convertidas.

Propriedades

Na linha do equador a duração dos dias é fixa ao longo das estações do ano com 12 horas de luz e 12 horas de noite (ver cálculo da duração do dia para latitude de 0°).

Desse modo os solstícios nessa linha não podem ser obtidos através de dias ou noites mais longas e somente podem ser observados através do dia em que o Sol atinge a menor elevação no meio-dia local, podendo o azimute dessa elevação do Sol estar orientada para o norte (soltício de verão no hemisfério norte) ou para o sul (soltício de verão no hemisfério sul). Na linha do equador não há como dizer se um solstício é de verão ou de inverno uma vez que demarcam a separação dos hemisférios norte e sul da Terra.

Nas linhas dos trópicos de Câncer e Capricórnio, os solstícios de verão respectivos a cada hemisfério da Terra, coincidem com o único dia do ano em que os raios solares incidem verticalmente (ver ilustração).

Nas linhas dos círculos polares Ártico e Antártico, os soltícios marcam o único dia do ano em que o dia ou a noite duram 24 horas ininterruptas considerando a estação do ano: verão ou inverno, respectivamente (ver ilustração).

Fonte - Enciclopédia livre

O Clima de Macau


Macau encontra-se localizado na China Meridional a Oeste do Delta do Rio das Pérolas e é a zona de interligação entre a China continental e o Mar do Sul da China. Encontra-se igualmente localizado a Sul do Trópico de Cancer. As direcções dos ventos de Verão e do Inverno são opostas. Em consequência, Macau está localizado na zona de monções e dentro da classificação climática é considerada clima temperada e chuvosa no Verão. O período mais confortável começa a meio de Outubro até Dezembro.

O Inverno em Macau cobre os meses de Janeiro e Fevereiro. Os ventos frios e seco de Norte da Sibéria passa continuamente através da China Central do Sul da China atingindo Macau. A temperatura do ar na zona urbana desça por vezes abaixo dos 10o.Celsius. Então, a temperatura mínima anual é geralmente registada nestes dois meses. A precipitação e o número de dias com chuva é muito baixa por causa de falta de vapor de água na atmosfera.

A mudança de estações ocorre entre Março e Abril. A direcção do vento ao longo da zona da costa meridional chinesa é de Leste a Sueste e em consequência faz aumentar a temperatura e humidade. Além disso, na Primavera o tempo é húmido e ocorre ocasionalmente nevoeiro, chuvisco e dias de baixa visibilidade.

O Verão em Macau é mais longo do que as outras estações. O calor e a humidade provoca tempo adversa, tais como trovoadas e chuvas intensas ocorrem de Maio a Setembro. Ocorre ocasionalmente trombas de água. Enquanto que de Maio a Outubro, ocorre com frequência tempestades tropicais pelos quais são registados os valores mais altos de precipitação, temperatura, dias de chuva e trovoadas.

A estação de Outono começa em Outubro, altura em que o continente chinês começa a arrefecer. A estação de Outono é muita curta, o tempo apresenta-se com céu limpo e confortável. Finalmente o mês de Novembro o tempo passa para relativamente frio e seco. A massa de ar frio de Norte atinge periodicamente Macau em Dezembro.