o mar do poeta

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segunda-feira, dezembro 13

NOTA DO DIA


Segunda, 13 Dezembro 2010 00:00

Não é fácil governar este País em que vivemos e parece que nunca o foi desde há 200 anos. Basta reler a História e nem é preciso ir muito mais atrás.

Hoje dadas as coordenadas do mundo e aqui mais da Europa, representam blocos e dentre estes debatem-se não só os rumos políticos como os poderes económicos dos países referenciados.

O Poder Político é muitas vezes dependente doutras realidades onde também há poderes que agitam e lideram grandes interesses, à vista ou na sombra.

E mais ainda se torna difícil governar quando as influências se deixam resvalar para a corrupção que não é só dinheiro porque se traduz em compadrio; benesses e lisonjas. E aqui temos um grande impedimento para quem quer governar.

Não sou muito dado à desconfiança daqueles que governam, de qualquer partido; acredito que têm boa vontade quando lá chegam. O pior vem depois quando toda a engrenagem de anos e anos se vai impondo mantendo regalias; usando a burocracia “legalizada”; impedindo as vontades de progresso. Todos os Governos democráticos já sentiram essas malfeitorias e alguns responsáveis fugiram desses encargos porque não podiam ou não queriam enfrentar as forças ocultas dos tais poderes que agem em paralelo.

Não é fácil governar Portugal e, agora, enfrentando dificuldades mais difícil é requisitar ESTADISTAS, honestos, sem ambições de riqueza pessoal; libertos de pequenas máfias que nascem como cogumelos entre o arvoredo.

Mas a verdade é que não é possível manter-se a situação acumulada de muitos anos, que cada 1.º Ministro herda e eu creio que não são estes o embrião de tanta decisão errada e prejudicial.

O sistema é que está ferido de muitos defeitos humanos.

Construir de novo seria o mais necessário para uma nova ordem social e política. Com gente séria. Que conheça o País real.

Rasgar milhares de leis seria benéfico como uma “revolução cultural” na política.

Como se tem vivido não irá durar muito e o futuro irá repetir aquilo que hoje criticamos.


Fonte - Diário do Sul  Évora


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