o mar do poeta

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quinta-feira, novembro 11

S. MARTINHO DE TOURS



São Martinho de Tours era filho de um Tribuno e soldado do exército romano. Nasceu e cresceu na cidade de Sabaria, Panónia (atual Hungria), em 316, sob uma educação da religião dos seus antepassados, deuses mitológicos venerados no Império Romano, aos 10 anos de idade, entrou para o grupo dos catecúmenos (aqueles que estão se preparando para receber o batismo).

Aos 15 anos de idade, e contra a própria vontade, teve de ingressar no exército romano e dirigir-se para a Gália (região na atual França). Aos 18 anos abandonou o exército pois o cristianismo não comportava mais suas funções militares. Foi batizado por Hilário, bispo da cidade de Poitiers.

São Martinho de Tours

"Senhor, se o vosso povo precisa de mim, não vou fugir do trabalho. Seja feita a vossa vontade" dizia Martinho, Bispo de Tours, aos oitenta e um anos de idade.

Ele despertou para a fé quando ainda menino e depois, mesmo soldado da cavalaria do exercito romano, jamais abandonou os ensinamentos de Cristo.

A sua vida foi uma verdadeira cruzada contra os pagãos e em favor do cristianismo. Quatro mil igrejas dedicadas a ele na França, e o seu nome dado a milhares de localidades, povoados e vilas; como em toda a Europa, nas Américas, enfim em todo os países do mundo.

Martinho nasceu na Hungria, antiga Panônia, por volta do ano 316 e pertencia a uma família pagã. Seu pai era comandante do exército romano. Por curiosidade começou a freqüentar uma Igreja cristã, ainda criança, sendo instruído na doutrina cristã, porem sem receber o batismo.

Ao atingir a adolescência, para tê-lo mais à sua volta, seu pai o alistou na cavalaria do exército imperial. Mas se o intuito do pai era afasta-lo da Igreja, o resultado foi inverso, pois Martinho, continuava praticando os ensinamentos cristãos, principalmente a caridade. Depois, foi destinado a prestar serviço na Gália, hoje França.

Foi nessa época que ocorreu o famoso episódio do manto. Um dia um mendigo que tiritava de frio pediu-lhe esmola e, como não tinha, o cavalariano cortou seu próprio manto com a espada, dando metade ao pedinte.

Durante a noite o próprio Jesus lhe apareceu em sonho, usando o pedaço de manta que dera ao mendigo e agradeceu a Martinho por tê-lo aquecido no frio. Dessa noite em diante, ele decidiu que deixaria as fileiras militares para dedicar-se à religião.

Com vinte e dois anos já estava batizado, provavelmente pelo Bispo de Amiens, afastado da vida da corte e do exercito. Tornou-se monge e discípulo do famoso Bispo de Pointiers, Santo Hilário que o ordenou diácono. Mais tarde, quando voltou do exílio em 360, doou a Martinho um terreno em Ligugé, a doze quilômetros de Pointiers.

Alí ele fundou uma comunidade de monges. Mas logo eram tantos jovens religiosos que buscavam sua orientação, que Martinho construiu o primeiro mosteiro da França e da Europa ocidental.

No ocidente, ao contrário do oriente, os monges podiam exercer o sacerdócio para que se tornassem apóstolos na evangelização. Martinho liderou então a conversão de muitos e muitos habitantes da região rural. Com seus monges ele visitava as aldeias pagãs, pregava o evangelho, derrubava templos e ídolos e construía igrejas.

Onde encontrava resistência fundava um mosteiro com os monges evangelizando pelo exemplo da caridade cristã, logo todo o povo se convertia. Dizem os escritos que, nesta época, havia recebido dons místicos, operando muitos prodígios em beneficio dos pobres e doentes que tanto amparava.

Quando ficou vaga a diocese de Tours, em 371 o povo o aclamou por unanimidade para ser o Bispo. Martinho aceitou, apesar de resistir no início. Mas não abandonou sua peregrinação apostólica, visitava todas as paróquias, zelava pelo culto e não desistiu de converter pagãos e exercer exemplarmente a caridade. Nas proximidades da cidade fundou outro mosteiro, chamado de Marmoutier. E sua influência não se limitou a Tours, mas se expandiu por toda a França, tornando-o querido e amado por todo o povo.

Martinho exerceu o bispado por vinte e cinco anos e, aos oitenta e um, estava na cidade de Candes, quando morreu no dia 08 de novembro de 397. Sua festa é comemorada no dia 11, data em que foi sepultado na cidade de Tours.

Venerado como Santo Martinho de Tours ele se tornou o primeiro Santo não mártir a receber culto oficial da Igreja e se tornou um dos Santos mais populares da Europa medieval.




MUM DIA TEMPESTUOSO
O VALOROSO SOLDADO
EM SEU CAVALO TODO GARBOSO
VIU UM MENDIGO TODO ENXARCADO

PAROU O SEU CAVALO
E SUA MANTA QUE ENVERGAVA CORTOU
PARA O MENDIGO FOI UM REGALO
E LOGO O SOL BRILHOU

TORRENCIALMENTE CHOVIA
E DO ALTO O SOL BRILHOU
FOI DEUS QUE ASSIM AGIA
E A ELES OS ACOMPANHOU

EM PORTUGAL PELO S. MARTINHO
SE COMEM CASTANHAS
E À ADEGA SE VAI PROVAR O VINHO
AQUECENDO ASSIM AS ENTRANHAS


António Cambeta




Em Macau, este ano não li nem ouvi nada, sobre esta tradição, castanhas não faltam por aí, bem como os bons vinhos portugueses, mas magustos esses nem velos, a Havione tem seguido a tradição,mas este ano nada ouvir falar sobre o assunto.

O articulista já se antecipou e o seu magusto foi bem original, hoje como o dia está lindo, Verão de S. Martinho, e como bem se referiu umm jornalista do Hoje Macau Portugal bem podia realizar este evento na praia de Hac Sa, dariamos a conhecer à comunidade chinesa, mais uma tradição, que não é bem portuguesa, mas que servia para dar a conhecer e divulgar a cultura portuguesa e seus vinhos.

O Magusto é uma festa popular, cujas formas de celebração divergem um pouco consoante as tradições regionais. Grupos de amigos e famílias juntam-se à volta de uma fogueira onde se assam castanhas ou bolotas para comer, bebe-se a jeropiga, água-pé ou vinho novo, fazem-se brincadeiras, as pessoas enfarruscam-se com as cinzas, cantam-se cantigas. O magusto realiza-se em datas festivas: no dia de São Simão, no dia de Todos-os-Santos ou no dia São Martinho. Inúmeras celebrações ocorrem não só por Portugal inteiro mas também na Galiza (onde se chama magosto, em galego) e nas Astúrias.


Na Aldeia Viçosa o "Magusto da Velha" é uma tradição local.

Leite de Vasconcelos considerava o magusto como o vestígio de um antigo sacrifício em honra dos mortos e refere que em Barqueiros era tradição preparar, à meia-noite, uma mesa com castanhas para os mortos da família irem comer; ninguém mais tocava nas castanhas porque se dizia que estavam “babadas dos defuntos”.

A celebração do magusto está associada a uma lenda, a qual dizia que um soldado romano, mais tarde conhecido por Martinho de Tours, ao passar a cavalo por um mendigo quase nu, como não tinha nada para lhe dar, cortou a sua capa ao meio com a sua espada; estava um dia chuvoso e diz-se que, neste preciso momento, parou de chover, derivando daí a expressão: "Verão de São Martinho".





É pena não ser em Macau








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