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domingo, agosto 1

TEMPLO PREAH VIHEAR - DISCUTIDO EM BRASILIA


O templo PREAH VIHEAR

O Templo Preah Vihear é um templo hindu do século XI que está situado na fronteira entre a Tailândia e o Camboja. Tem sido objeto de uma das sentenças mais importantes do Tribunal Internacional de Justiça de Haia.

O TIJ, que decidiu por 9 votos contra 3 que o templo pertencia ao Camboja, sobe um precedente importante referido aos atos unilaterais dos Estados, no que configura um claro exemplo da figura jurídica inglesa Estoppel by representation. Quando a Tailândia (então Siam) manifestou a França que havia recebido as cartas geofísicas, criou no Camboja o sentimento de reconhecimento do Templo de Preah Vihear como cambojano, pois assim era determinado nas cartas francesas.

Em 7 de julho de 2008 foi declarado pela UNESCO como Património da Humanidade, coincidindo a XXXII reunião anual do Comitê de Patrimônio Mundial na cidade de Quebec. Este provocou a demissão do ministro de Assuntos Exteriores tailandês, Noppadon Patttama por conhecer-se que firmou uma petição das autoridades cambojanas para a UNESCO para declarar o templo Patrimônio da Humanidade.

Na actualidade, o território no que está localizado o templo segue sendo objeto de um conflito de soberania entre ambos países, até o ponto de que em Julho de 2008, Camboja e Tailândia mobilizando centenas de soldados de ambos lados do local fronteiriço mais próximo ao templo. Em 15 de outubro de 2008 se produziu um enfrentamento militar entre esses exércitos.





Sua localização







Um grupo de tailandesesas, Bangkok, manisfestando-se em defesa do templo.


Camboja e Tailândia retomam negociações durante 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Histórico


“O Patrimônio Mundial da Humanidade teve uma grande vitória hoje. E a maior contribuição foi da diplomacia brasileira.” As palavras do ministro da Cultura e presidente do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), Juca Ferreira, definem o resultado da reunião de hoje do Comitê, em que Camboja e Tailândia disputam a região fronteiriça onde se encontra o Templo de Preah Vihear.

Os dois países já não se falavam e havia várias reivindicações de ambos os lados. Segundo Juca Ferreira, as nações terão um ano de negociação para chegar a um acordo. “Conseguimos pela primeira vez que as duas partes se reunissem sem a presença de ninguém e isso foi fundamental para termos construído o diálogo”, afirma Ferreira. Ontem, pela primeira vez os dois representantes dos países apertaram as mãos.
“Temos nos dedicado muito intensamente a fortalecer a Unesco e o ambiente de entendimento. O fato de essa reunião estar acontecendo no Brasil é importantíssimo para nós”, ressalta o presidente.

Durante o anúncio do acordo, na plenária do Comitê do Patrimônio Mundial, a delegação da Tailândia agradeceu Juca Ferreira e o embaixador da Unesco no Brasil, João Carlos Souza Gomes, pela compreensão da delicadeza do assunto. Também agradeceram por permitir que os dois países estudassem com detalhes o documento até o momento em que fosse possível chegar a uma boa solução para ambos.
A delegação do Camboja também agradeceu a todos os envolvidos e afirmou que o processo de negociação demonstrou a tamanha importância do papel do Comitê do Patrimônio Mundial.

Templo de Preah Vihear

O sítio é um templo hindu do século XI que está situado na fronteira entre os dois países. Em 7 de Julho de 2008, foi declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco pertencente ao Camboja, na reunião de Quebec. O local tem sido alvo de disputas nos últimos 40 anos e, em outubro de 2008, houve confronto militar entre as duas nações.
PREAH VIHEAR

'Only joint listing can end row'
By THE NATION ON SUNDAY, THAI NEWS AGENCY
Published on August 1, 2010
Abhisit vows to defend national interest, assigns officials to closely scrutinise Cambodian plan

Prime Minister Abhisit Vejjajiva said yesterday that a joint World Heritage listing of Preah Vihear and its adjacent compound - claimed by both Thailand and Cambodia - was the "best and smoothest path to take" to end conflict over Cambodia's controversial management plan for the ancient Khmer temple.
Abhisit and Foreign Minister Kasit Piromya also disputed Phnom Penh's claims of victory following a decision by Unesco's World Heritage Committee to defer a review of Cambodia's management plan until its meeting next year.

The prime minister instructed concerned officials to come up with a detailed analysis of Cambodia's management plan for Preah Vihear to appraise how the plan adversely affects the country's sovereignty. Abhisit said the country would have enough time to study if the plan would bring about any problems before it was sent back to the World Heritage Committee.
The PM said he believed the bilateral memorandum of understanding (MoU) agreed in 2000 was useful for Thailand, especially provisions that ban Cambodia from entering the disputed zone. He instructed the Foreign and Defence ministries to scrutinise the management plan next week.

Asked to respond to Cambodian Deputy Prime Minister Sok An's claim that the World Heritage Committee had accepted Cambodia's management plan, Abhisit said he needed to see exactly what the committee said.
He believed the committee was careful about its wording. "It will not use the word acknowledge, but acknowledge the submission of the plan. The plan was submitted to the office but the committee members have not considered it,'' he said.
Abhisit said he believed the best solution was to change from having Cambodia solely register the Hindu temple to a proposal by two countries so the World Heritage Site could be co-managed by both.
"This will depend entirely on the Unesco committee, whether it will accept this proposal and for Cambodia to accept the reality. But this is the best and smoothest way out,'' Abhisit said.
The PM said he wished to see Cambodia change its stance and seek cooperation instead of pressuring Thailand on this issue without heeding the country's opinion.
He said the country lost its way when then foreign minister Noppadon Pattama accepted the joint communique in 2008 but since then Thailand had strongly defended itself against the move, and the country was now in a better position.
Abhisit said he understood the call of the People's Alliance for Democracy to scrap the MoU signed in 2000 with Cambodia, but he believed that stemmed from different interpretations and hoped this would not lead to quarrels.
He said although the border tension had subsided, the government was still vigilant and he had instructed Foreign Minister Kasit to consult with the Defence Ministry about the problem of Cambodia continuing to occupy the disputed zone. "I do not want to discuss repatriation in advance as I would like to refrain from making the atmosphere tense but we also have to protect national interests,'' he said.
Kasit said yesterday that the Unesco panel's decision in regard to Cambodia's development plan was not a victory for either Thailand or Cambodia.
He was responding to Cambodian Deputy Prime Minister Sok An's earlier remark that Cambodia had achieved its goal when Unesco's panel agreed on Thursday at its meeting in Brazil to consider its management plan for the Preah Vihear Temple. The World Heritage Committee deferred its discussion on the issue to its meeting in Bahrain next year.
"Neither country wins on the issue. What he [Sok An] said, that Cambodia had won, was not correct," Kasit said, explaining that he did not understand why Sok An, who led the Cambodian delegation to the Brasilia meeting, made such an announcement.
The committee decided to defer its consideration of the matter for another year to enable the neighbouring countries to settle their differences regarding the disputed territory around Preah Vihear first, the foreign minister said.

The Associated Press earlier quoted Sok An as saying that, "Unesco has officially accepted our management plan documents, so there is no need to have a further discussion or voting. The result of the meeting is a big victory for Cambodia, a result we have been waiting for."
Abhisit told the media to carefully read the committee resolution about the matter. When asked to comment on Sok An's remark, he said "please find out and read the resolution".

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