o mar do poeta

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sexta-feira, abril 30

PRIMEIRO DE MAIO EM MACAU


Um grupo de jovens quer juntar-se às manifestações do Dias do Trabalhador, marchando a partir da Alameda da Tranquilidade para resistir contra o silêncio da sociedade em nome da harmonia, além de gritar apelos mais convencionais como habitação, emprego e preocupação com os desfios enfrentados pela juventude. Um grupo criado para o efeito na rede social Facebook reinia já 620 incritos ontem à noite, incluindo o deputado da Assembleia Legislativa (AL) Au Kam San.



O grupo do Facebook designado "Levanta-te, juventude patética de Macau!" foi formado há cerca de duas semanas para promover a participação dos jovens nos protestos do Dia do Trabalhador. Posteriormente, o grupo criou um evento no Facebook e decidiu organizar a sua própria manifestação para expressar o seu ponto de vista muito próprio, tendo já sido enviada uma notificação ao Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) para pedir autorização para o ajuntamento na área de lazer na Alameda da Tranquilidade.


O plano é reunir manifestantes a partir das 13h e começar a marcha às 14h, atravessando as zonas do mercado Iao Hon, jardim Triângulo, Mercado Vermelho, Avenida de Horta e Costa, Tap Seac e sede da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) antes de partir para o protesto em frente à sede do Governo em Nam Van. Uma mensagem lançada no fórum da CyberCTM a apelar à participação recolheu mais de 1100 visualizações ontem em 13 horas.


O aumento da oferta de habitação económica, oportunidades de emprego, mais preocupação com os problemas encontrados pela juventude e "resistência à cultura do silêncio em nome da harmonia" foram enumeradas como as principais exigências. Numa declaração na página do evento no Facebook, os organizadores afirmam que, apesar do silêncio sobre política vivido no passado, as pessoas de Macau deviam bater-se agora pelos seus direitos porque a mudança da sociedade chegou a um ponto crítico.



A democracia foi também considerada um problema a resolver em Macau, com os organizadores a culparem os deputados eleitos indirectamente para a AL pelos tumultos relacionados com a subsistência em Macau, enquanto o gabinete do chefe do Executivo se tornou um "negócio hereditário" que passa por cima do interesse público e aumenta a disparidade dos rendimentos.



Tanto a TDM como o jornal "Ou Mun" foram acusados de autocensura e fracasso na expressão das necessidades do povo. "Seja um cidadão e marche com o cheque no bolso. Dê o primeiro passo", apela o grupo, notando que as seis mil patacas oferecidas aos residentes não são muito comparadas com o PIB de Macau.



Esther Un, que faz parte do grupo de jovens organizadores do evento, afirma que os meios de comunicação desempenham um papel crucial na criação da atmosfera de silêncio em Macau e os jovens têm sido incapazes de exprimir os seus próprios pensamentos. E explicou que a segurança e as diferenças de exigências estiveram entre as razões que levaram o grupo a optar por uma acção independente das associações sindicais. Pelo menos três outros grupos de trabalhadores revelaram planos para organizar acções de protesto na tarde do dia 1º de Maio.




Na sua página pessoal no Facebook, Au Kam San mostrou total apoio ao protesto juvenil. O deputado considera que os jovens não precisam chamar à sua acção de "resistência feliz" como os seus colegas de Hong Kong, mas devem acabar com o silêncio e optar pela acção como forma de expressar as suas opiniões próprias de forma eficaz.



Fonte - Jornal Hoje Macau

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Amanhã se festeja em todo o mundo o dia do trabalhador, mas nem todos folgam, muitos dos restaurantes em Macau encerram as portas, e os que as mantêm abertas cobram mais 20%, porém e em contraste será inaugurada a maior Expo do mundo, na cidade de Shangai, China, e como tal milhares de operários não têm descanso.

A todos os operários do mundo um abraço solidário.

DIA NACIONAL DA MULHER - BRASIL


30 de Abril - Dia Nacional da Mulher




O Dia Nacional da Mulher é comemorado aos 30 de abril, data de nascimento de uma grande brasileira: Jerônima Mesquita, um nome desconhecido para muitos. E quem foi Jerônima Mesquita? Foi uma das ilustres brasileiras que viveram no início do século 20. Nascida em Leopoldina (MG), aos 30/4/1880 foi, ainda moça, concluir seus estudos na Europa. Retornando, após observar outro tipo de vida, não se conformou com a situação preconceituosa imposta às mulheres de sua terra natal.



Dotada de inteligência, perspicácia e muito diligente, Jerônima se uniu a um grupo de mulheres combativas e fundou o Conselho Nacional das Mulheres. Se hoje as mulheres têm direito a voto, devem-no a ela, que foi sufragista e lutou para que, em 1932, todas as mulheres, acima de 18 anos, pudessem votar.



Engajou-se em frentes de assistência social, sendo uma das fundadoras da Pró-Matre, hospital beneficente que tinha por objetivo acolher gestantes pobres. A matriz foi no Rio de Janeiro, mas hoje, há hospitais com esse nome em muitas cidades brasileiras; fundou, também, a Associação Cruz Verde. Todos sabem que no início do século 20 grassava, no Brasil, a fome, a febre amarela, a peste bubônica, a varíola, doenças agravadas pela subnutrição do povo. Foi nessa época que Jerônima Mesquita mais atuou.



Numa das poucas entrevistas que deu antes de falecer, o que ocorreu em 1972, disse que ficara feliz com a promulgação da Lei 4121/62, conhecida como Estatuto da Mulher Casada que, entre outras mudanças, concedeu às mulheres o direito de trabalhar fora do lar sem autorização do marido ou do pai. Hoje, com o Código Civil Brasileiro modificado, a situação da mulher está diferente e sua condição jurídica menos discriminatória.


autoria: JULIA FERNANDES HEIMANN Presidente da Academia Feminina de Letras e Artes de Jundiaí, membro da Academia Jundiaiense de Letras e do Grêmio Cultural Prof. Pedro Fávaro.



fonte : Portal Jornal de Jundiaí - publicado em 29/04/2007



Para ler a publicação na íntegra:


http://www.portaljj.com.br/interna.asp?Int_IDSecao=17&int_id=18130






[link=http://www.recado-doce.com]


A todas as mulheres brasileiras e principalnete para minhas sinceras amigas os meus sinceros parabéns.
Vós sóis mulheres as mais belas rosas, em cujo terno coração tem um imenso Amor, o meu sincero obrigado por serem minhas amigas.

quinta-feira, abril 29

CAMBETA EM PORTUGAL

O articulista a bordo de um avião, a caminho de Portugal.

O articulista embora viva em Macau, muitas vezes se deslocou a Portugal, tendo viajado por o país, no seu boguinhas e não só.
Quem duvidar que eu desconheço Portugal, direi que só não conheço a cidade de Bragança.
Na zona de Vila Viçosa não existe nem rio nem mar, como tal, não poderá haver praias, como alguém, um dia quis afirmar.

GAMBETTA E OS MAIAS

Portanto um romance como Os Maias, obra-prima de Eça, representa mais adequadamente um país que “se dedica a imitar modelos estrangeiros, sobretudo francesese... ingleses” (p. 305-306). As diversas referências ao político francês Léon Gambetta (1838-1882), um dos fundadores da Terceira República, explicam-se, principalmente, pelo fato de Eça considerá-lo “um demagogo, cujo único objetivo é a presidência da república... – a base de seu poder é a burguesia” (p. 309). Isto significa que Eça de Queiroz teme que “a democracia leve à demagogia e à ditadura...”(p. 310). Evidentemente, a crítica de Machado não deu conta – e nem poderia – dessas implicações.







Lisboa



Há em “Os Maias” um retrato da Lisboa da época. Carlos, que mora na Rua das Janelas Verdes, caminha com frequência até ao Rossio (embora, por vezes, vá a cavalo ou de carruagem). Algumas das lojas citadas no livro ainda existem – a Casa Havaneza, no Chiado, por exemplo. É possível seguir os diferentes percursos de Carlos ou do Ega pelas ruas da Baixa lisboeta, ainda que algumas tenham mudado de nome. No final do livro, quando Carlos volta a Lisboa muitos anos depois, somos levados a ver as novidades – a Avenida da Liberdade, que substituiu o Passeio Público, e que é descrita como uma coisa nova, e feia pela sua novidade, exactamente como nos anos 70 se falava das casas de emigrante.



O Ramalhete


Habitado no Outono de 1875, o Ramalhete situava-se na Rua de São Francisco de Paula, Janelas Verdes, Lisboa. É portanto uma casa afastada do centro de Lisboa, na altura, num local elevado da cidade, no bairro onde hoje se situa o Museu Nacional de Arte Antiga. O seu nome deriva do painel de azulejos com um ramo de girassóis pintados que se encontrava no lugar heráldio, ao invés do brasão de família. Estes girassóis não são desapropriados, pois simbolizam a ligação da família à terra, à agricultura.


O Ramalhete corresponde à descrição do palácio do Conde de Sabugosa, grande amigo de Eça de Queirós e membro do grupo dos Vencidos da Vida. As paredes severas e a tímida fila de janelinhas são ainda visíveis nas fachadas do casarão.


Em Os Maias, o Ramalhete é visto em três perspectivas diferentes:



  • - Posto ao abandono
  • - Habitada por Carlos da Maia e o avô, depois de decorada por um inglês.
  • - Dez anos depois, posta novamente ao abandono, depois de ser habitada dois anos (2ª perspectiva)

Quatro elementos são de indiscutível importância na caracterização do edifício em cada uma das perspectivas. São eles um cipreste e um cedro, uma cascatazinha e uma estátua de Vénus Citereia.


Primeira perspectiva


Na primeira perspectiva o Ramalhete é descrito como um inútil pardieiro (palavras de Vilaça) e simples depósito das mobílias vindas dos palacetes de Benfica e Tojeira, vendidos recentemente (1870). Vilaça não concordava com a compra deste palacete, pois tinha sido em Benfica que Pedro da Maia se suicidara, para além de que aquela casa ser a ilustre morada da família.


Era um edifício de paredes severas. Tinha um terraço de tijolo e um pobre quintal inculto, onde envelheciam um cipreste e um cedro, permanecia uma cascatazinha seca e jazia a um canto uma estátua de Vénus Citereia. A descrição de cada um desses elementos, dá-nos a ideia de que este é um local votado ao abandono.











A história

A acção de "Os Maias" passa-se em Algodres, na segunda metade do séc. XIX, e apresenta-nos a história de três gerações da família Maia. A acção inicia-se no Outono de 1875, quando Afonso da Maia, nobre e rico proprietário, se instala no Ramalhete com o neto recém formado em Medicina. Neste momento faz-se uma longa descrição da casa – “O Ramalhete”, cujo nome tem origem num painel de azulejos com um ramo de girassóis, e não em algo fresco ou campestre, tal como o nome nos remete a pensar. Afonso da Maia era o personagem mais simpático do romance e aquele que o autor mais valorizou, pois não se lhe conhecem defeitos. É um homem de carácter, culto e requintado nos gostos. Em jovem aderiu aos ideais do Liberalismo e foi obrigado, por seu pai, a sair de casa e a instalar-se em Inglaterra. Após o pai falecer regressa a Lisboa para casar com Maria Eduarda Runa, mas pouco tempo depois escolhe o exílio por razões de ordem política.



Fruto deste casamento resultou apenas um filho, Pedro da Maia, que apresentava um temperamento nervoso, fraco e de grande instabilidade emocional. Afonso desejaria educá-lo à inglesa, mas Maria Eduarda, católica fervorosa, cujo fanatismo mais se exacerba ao viver em Inglaterra, país protestante, não o consente e Pedro é educado por um padre mandado vir de Lisboa. Pedro cresce, muito ligado à mãe e após a sua morte, ficou inconsolável,tem crises de melancolia negra recuperando apenas quando conhece uma mulher, extraordinariamente bela e vistosa, chamada Maria Monforte. Enamora-se dela e, apesar do seu pai não concordar, casa com ela, o que o afasta do convívio do pai. O jovem casal parte para Itália e inicia uma vida faustosa. Nascem-lhes dois filhos: Maria Eduarda e Carlos Eduardo.

Pouco depois do nascimento do segundo filho, Maria Monforte apaixona-se por um italiano, visita da casa e, um dia, Pedro chega a casa e descobre que a mulher fugiu com o italiano, levando a filha. Desesperado, refugia-se em casa do pai, levando o filho, ainda bebé. Nessa mesma noite, depois de escrever ao pai uma longa carta, Pedro suicida-se com um tiro. Afonso da Maia dedica a sua vida ao neto a quem dá a educação inglesa, forte e austera, que em tempos sonhara para o filho.

Num capítulo do livro essa educação, considerada a ideal, é contraposta à que umas vizinhas, as senhoras Silveiras dão ao filho e sobrinho Eusebiozinho. Passados alguns anos, Carlos contra a vontade de todos, excepto de seu avô, tornou-se médico (profissão que, ainda nos finais do século XIX, era considerada suja e indigna de um homem de bem) e acaba por montar um luxuoso consultório e até por mandar construir um laboratório, onde pretende dedicar-se à investigação).

Após várias aventuras, um dia conhece uma mulher chamada Maria Eduarda e apaixona-se por ela, mas supõe-na casada com um cavalheiro brasileiro, Castro Gomes. Carlos e Maria tornam-se amantes. Carlos, com excepção da sua viagem no fim do curso, viveu sempre em Portugal, pensando que a sua irmã e a mãe morreram, e Maria Eduarda apenas se lembra de que teve uma irmãzinha, que morreu em Londres. Regressado a Lisboa e desagradado com os boatos de que a sua «mulher» seria amante de Carlos, Castro Gomes revela a este que Maria não é a sua mulher mas apenas uma senhora a quem ele paga para viver consigo. É assim que Carlos descobre que Maria lhe mentiu sobre o seu passado. Ela conta-lhe o que sabe sobre a sua vida e ele perdoa-lhe. Resolvem fugir, mas vão adiando o projecto, pois Carlos receia magoar o avô. Este, já velho passa o tempo em conversas com os amigos, lendo, com o seu gato – Reverendo Bonifácio – aos pés, opinando sobre a necessidade de renovação do país. Afonso é generoso para com os amigos e os necessitados, ama a natureza e o que é pobre e fraco. Tem altos e firmes princípios morais. A verdade precipita-se quando um tio de um amigo de Carlos(Guimarães, tio de Dâmaso Salcede), absolutamente por acaso, revela a Ega, o grande amigo de Carlos, que Maria é irmã deste. Embora Ega seja cauteloso ao dar a notícia a Carlos, este tem um grande choque. No entanto, não consegue pensar em Maria como irmã e continua a ser seu amante. Ao descobrir a verdade, Afonso morre de uma apoplexia. Carlos e Maria separam-se. Carlos vai dar uma volta ao mundo.



O romance termina quando Carlos, passados 10 anos, regressa a Lisboa de visita. O final é ambíguo, como o foi a acção de Carlos e João da Ega ao longo da narrativa: embora ambos afirmem que "não vale a pena correr para nada" e que tudo na vida é ilusão e sofrimento, acabam por correr desesperadamente para apanhar um transporte público que os leve a um jantar para o qual estão atrasados.















Tudo começa no 1º capítulo, quando se descreve a casa – “O ramalhete”- Lisboa, mas que nada tem de fresco ou de campestre. O nome vem-lhe de um painel de azulejos com um ramo de girassóis, colocado onde deveria estar a pedra de armas.



Fonte - Enciclopédia livre





















"A casa que os Maias vieram habitar em Lisboa, no Outono de 1875, era conhecida na vizinhança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Janelas Verdes, pela casa do Ramalhete ou simplesmente o Ramalhete. Apesar deste fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, sombrio casarão de paredes severas, com um renque de estreitas varandas de ferro no primeiro andar, e por cima uma timida fila de janelinhas abrigadas à beira do telhado, tinha o aspecto tristonho de Residência Eclesiástica que competia a uma edificação do reinado da sr.ª D. Maria I: com uma sineta e com uma cruz no topo assimilhar-se-ia a um Collegio de Jesuitas. O nome de Ramalhete provinha de certo d'um revestimento quadrado de azulejos fazendo painel no lugar heraldico do Escudo d'Armas, que nunca chegara a ser colocado, e representando um grande ramo de girassóis atado por uma fita onde se distinguiam letras e números d'uma data. Longos anos o Ramalhete permanecera desabitado, com teias d'aranha pelas grades dos postigos terreos, e cobrindo-se de tons de ruina. Em 1858 Monsenhor Buccarini, Nuncio de S. Santidade, visitara-o com ideia de instalar lá a Nunciatura,(...)"







Os Maias (1888)




EXPO SHANGHAI 2010 - PAVILHÃO DE PORTUGAL











A Praça do Comércio foi escolhida por se apresentar como um espaço urbano
com dimensão crítica e por ser uma referência nacional.
Assenta no Desenvolvimento e Inovação das Energias Renováveis em Portugal concretizado no apoio:





  • ao desenvolvimento tecnológico,


  • à divulgação das políticas nacionais de energia,


  • à divulgação no mundo da capacidade cientifica e tecnológica portuguesa.


O Pavilhão de Portugal com uma área de 2.000 m2 apresenta uma fachada revestida de cortiça, material nacional, reciclável e ecológico. Trata-se de um exemplo de inovação e de boas práticas ambientais que potenciam a imagem de Portugal na maior Exposição Universal alguma vez realizada. Reflecte o conceito de sustentabilidade dos edifícios das cidades contemporâneas e realça-o como elemento-chave das políticas nacionais em termos económicos e ambientais.



O Pavilhão de Portugal foi concebido com o intento de dar corpo ao conceito geral definido para a Participação Portuguesa na Exposição.
De forma a consubstanciar o programa de conteúdos expositivos e as linhas de actuação, bem como os requisitos funcionais previstos, o Pavilhão terá as seguintes áreas funcionais principais:





  • Área protocolar – zona destinada à representação oficial de Portugal perante as entidades nacionais e estrangeiras, lugar de acontecimentos especiais no quadro do intercâmbio internacional;


  • Área expositiva – projecto de conteúdos em desenvolvimento a partir de um guião expositivo em consonância com o tema da Expo 2010 Shanghai;


  • Centro de negócios – zona específica destinada ao fomento do intercâmbio económico entre Portugal, a República Popular da China e outros países;


  • Área comercial – zona de actividade comercial com possibilidade de concessão no âmbito das regras estabelecidas pela organização da Exposição;


  • Área administrativa – zona de apoio às actividades relacionadas com o funcionamento diário do Pavilhão e da representação portuguesa em geral;


  • Área técnica – zona destinada a instalações técnicas, armazém e serviços de apoio.


Shanghai Expo 2010 - PAVILHÃO DE MACAU



Até o momento, a exposição mundial (Expo) tem, de entre outras, o nível mais elevado na demonstração do mérito tecnológico e cultural de diferentes países e regiões. A Expo 2010 terá lugar em Shanghai, na China. A Região Administrativa Especial de Macau foi convidada para participar neste evento e goza do benefício especial de construir um pavilhão próprio na zona do Pavilhão da China, que é uma demonstração clara da implementação da política de “um país, dois sistemas”.

Em prol de concretizar a ideia geral da construção do pavilhão de Macau pela população local, o Gabinete Preparatório para a Participação de Macau na Exposição Mundial de Shanghai organizou, em especial, o Concurso de Desenho Conceptual do Pavilhão de Macau, com vista a estabelecer a plataforma para as elites do sector da concepção do desenho arquitectónico local, que a par de poderem expor o seu talento e criatividade, este acto constitui a primeira etapa de traduzir internacionalmente as medulas económica, social e cultural de Macau. A obra candidata “Lanterna do Coelhinho” foi escolhida como o projecto de concepção para a construção do Pavilhão de Macau.

A “Lanterna do Coelhinho” é oriunda da mitologia chinesa clássica. A “Coroa do Oriente” (nome do Pavilhão Nacional Chinês) é a metáfora da porta sul do céu, referida na lenda, que separa a terra do céu, ao passo que a “Lanterna do Coelhinho” é a lanterna colorida e brilhante que atrai os visitantes de todos os lados a visitarem o Pavilhão da China e dá as boas-vindas.

A estrutura da “Lanterna do Coelhinho”, conjugou com a fisionomia da velha lanterna do coelho da região do sul da China, com a alta e moderna tecnologia e com o conceito da protecção do ambiente, projectando sem limites, a essência das culturas oriental e ocidental existentes em Macau, em mistura com as valências das culturas moderna e clássica. Esta lenda revela-nos, com uma grande animação que, apesar de Macau ser uma parte da China, goza, ao mesmo tempo, vantagens da política especial de “um país, dois sistemas”.

Entre os vários temas das lanternas chinesas, o do coelhinho é um dos mais representativo e popular. O coelho aparece em muitos contos populares chineses e representa a lua. Desde os tempos remotos, o coelho, considerado como um animal manso, inteligente e ágil, tem ocupado uma parte da cultura chinesa. O caracter 兔 (coelho) é um elemento importante para a formação de outros caracteres chineses (como por exemplo: 逸lazer, 冤 injustiça) e se emprega em muitos provérbios chineses.

A obra vencedora do concurso, “Lanterna do Coelhinho”, que conjugou com a moderna técnica de
design, bem como, com a criatividade e reflecte a imagem das lanternas tradicionais chinesas usadas na Festa do Bolo Lunar (Chong Chao).

Na Expo 2010, a “Lanterna do Coelhinho” simbolizará e representará Macau como também espelhará a vida sócio-económica de Macau nos seguintes aspectos:

Características: o coelho é um animal relativamente pequeno e ágil, o que pode vir a simbolizar que Macau, apesar da sua área e da dimensão dos seus recursos serem limitadas, verifica-se uma grande flexibilidade, pois, a sua táctica urbana ajusta-se aceleradamente em virtude das vicissitudes do mundo exterior, de modo a que se possa adaptar às necessidades do desenvolvimento.

Alvo do mercado:O objectivo do desenvolvimento da cidade de Macau é transformá-la em urbe de lazer, onde é apto para permanecer, viajar e trabalhar. A “Lanterna do Coelhinho” será um pavilhão para as pessoas de todas as faixas etárias e de todos os gostos, reflectindo plenamente o conteúdo e a direcção do desenvolvimento de Macau.

Fisionomia espiritual:O coelho é manso, amigável e inteligente, simbólico dos espíritos humanos e da inteligência de desenvolvimento de Macau, que são: harmonia, tolerância e convivência em paz.
A estrutura da “Lanterna do Coelhinho” é uma caixa redonda, a cabeça e a cauda do coelhinho são balões escondidos no seu interior e que sobem no ar no horário predefinido, e serve como atracção aos visitantes e a promoção.

Foi usada uma forma inovadora para traduzir os elementos da cultura tradicional. Embora a cultura tradicional se mantenha, foram introduzidos elementos modernos, ou seja, há uma nova produção para um velho tema, coordenando a concepção da construção do Pavilhão Nacional Chinês.
A cor vermelha é a cor de base das paredes exteriores da “Lanterna do Coelhinho” , que ao coordenar com o desenho da “Coroa do Oriente”, é a cor associada com a alegria das festas tradicionais chinesas. À noite, as paredes exteriores, funciona como um ecrã, e que pode mudar de cor, chamando atenção aos visitantes.
A Expo 2010 é uma exposição internacional com regulamentos e limitações nos aspectos de exibição. A Lanterna do Coelhinho tem como a sua principal passagem uma rampa sem barreira para ligar o pavilhão inteiro. Os visitantes de todas as idades e os deficientes podem passar pelo Pavilhão com facilidade. A Lanterna do Coelhinho é exemplar em termos de aproveitamento do espaço de exposição pois as suas paredes e tecto possuem funções de exibição.

A Expo é o palco multinacional que permite demonstar a avançada tecnologia, bem como a cultura de vários países que vão construir, com muita criatividade e alta tecnologia, os pavilhões modernos no parque da Expo. A fim de conseguir relevar o Pavilhão de Macau, torna-se necessário evitar comparações tecnológicas directas com as regiões avançadas, e concentrar-se em sublinhar as suas próprias vantagens, designadamente, o lazer, o divertimento e a cultura sui generis de Macau. A “Lanterna do Coelhinho” é criativa, com funções fortes de exibição e de entretenimento, consegue reflectir o conteúdo cultural da cidade.
O próprio Pavilhão é um manifesto da ideologia de desenvolvimento amigo do ambiente e de protecção ambiental no desenvolvimento de Macau.
Para a participação de Macau na Expo 2010, foi seleccionada a “Lanterna do Coelhinho” para contornar o Pavilhão de Macau, entendendo-se a continuação e a expansão da cultura chinesa. Junto do Coelho, está a parte lateral da porta sul do céu, o que coincidiu com a dupla personagem que Macau desempenha, pois, apesar de ser a parte integrante da China, é uma região especial.

quarta-feira, abril 28

CASA CAMBETA - ÉVORA

No ano de 1991, o signatário e sua esposa numa, das suas muitas deslocação a Portugal, e pensado sobre a entrega de Macau à República Popular da China, que ninguém sabia como se iria desenrrolar, resolveram, para sua segurança e de sua família, adquirirem uma residência, na cidade onde o articulista nasceu, Évora.
Após negociações com um empreiteiro, demos a palavra e algum dinheiro de entrada para a aquisição de uma vivenda bi-familiar que iria ser contruída na Rua Rafael Bordalo Pinheiro, no bairro do Granito.
Tendo terminado a sua construção no ano de 1992, e feita a devida escritura de compra no dia 10 de Julho desse mesmo ano.



A minha extremosa Mãe e minha cunhada Jacinta inspecionando o prédio e como decorriam as obras.


A vivenda já construída.






O articulista compou o primeiro andar da vivenda a qual tinha sotões com aproveitando, tendo lá cosntruído dois quartos, havia igualmente uma varanda com uma vista, maravilhosa para a cidade.




Uma das varandas que dava para a Rua Rafael Bordalo Pinheiro






A porta de entrada era a da direita, que a foto apresenta.
No ano de 1993, o articulita enviou, de Macau, um contentor de 45 pés com todo o recheio da casa, e comprou em Évora uma viatura um Nissan Micra SLX, já possuia uma quinta nos arredores da cidade, era intensão do articulista fixar residência em sua cidade natal bem como seus filhos.
Porém o filho mais novo, nessa altura estudando numa universidade no Canadá nos informou que não tinha intensões de ir viver para Portugal, o filho mais velho, funcionário público em Macau tinha pedido a sua transferância para Portugal, mas quando soube que iria baixar de categoria, meteu novo requerimento anulando o pedido de tranferência.
Nestas circunstâncias, por lá fomos vivendo, mas não radicalizados ainda, e após a entrega de Macau à China e tendo decorrido nem anormalidades, repensamos na nossa situação.
Embora o articulista tenha nascido e passado a sua mocidade em Évora, já não estava muito habituado não só ao clima, como ao modos vidente, visto que os transportes públicos quase os não havia, e os que havia, passavam somente trêsvezes por dia, no bairro onde residia, para ir à cidade ou ia a pé ou então utilizava os serviços de táxis, cuja cobrança pelo serviço nunca era a mesma, mas enfim!...
Depiis era toda aquela burocracia habitual em Portugal, mais taxas e mais taxas, era uma cidade à qual já não me conseguia habituar, muito menos a minha esposa de origem chinesa, embora fale o português.
Durante o verão era uma cidade sem vida, onde para se comer num restaurante não era nadafácil, em virtude de estarem de férias.
Depois eram as saudades de Macau dos filhos e dos amigos.
Em Évora os supermercados ficavam distantes de nossa casa, embora possuisse viatura, o signatário só a conduzio por duas vezes.
Resumindo, resolvemso vender tudo, primeiro a viatura, segundo a quinta depois todo o recheio da casa, e só no ano de 2005 foi vendida a vivenda, ficámos assim traquilos e deixamos de ir Portugal anualmente.
Embora tivessemos a casa fechada tinhamos que pagar o consumo de energia electrica mesmo sem a consumir, o telefone esse foi das primeiras coissas que deixamos de ter em casa, pois pagavamos para não nos servir dele, a água essa ainda lá vá, pois possuimos o quintal e meus familaires me faziam o favor de lá ir tratar dele, mas no computo geral, foi uma experiência negativa, que se tivesse sido maduramente pensada teriamos poupado uns bons milhares de euros, mas enfim!.. a vida continua, e o principal é haver saúde.
Regressámos ao nosso ninho em Macau, e por cá ficamos até Deus nos levar.





CASA CAMBETA - SALA DE JANTAR


Sala de jantar, tal como todas as outras salas, o seu mobiliário era tipicamente chinês.
A mesa de jantar com 12 cadeira, era uma mesa em madeira de pau rosa, com tampo extensivo.

Tinha um armário toalheiro, sobre o qual estavam expostas algumas enormes figuras chinesas, cujo peso era consideravel e igualmente bem grandes.


Noutra parte sa sala havia ais um armário o qual continha algumas imagens budistas.


Um outro armário, de duas faces, com muitas gavetas servia para colocar as louças e numa das paretes como era envidraçado e contiha várias parteleiras servia para expor algumas peças de louça fina, chinesa, tais cono uma tigela de casquinha de ovo e outros objectos de alto valor.


O parapeito da janela, que dava para o quintal servia para colocar alguns vasos de rosas japonesas e igualmente algumas peças de jade.
Haqvia ainda um móvel faqueiro, igualmenteem madeira de pau rosa e um armário de parede o qual continha imensas peças de marfim.









CASA CAMBETA - ÉVORA



A mãe e uma cunhada do articulista inspecionando as obras do prédio



O prédio já construído.



A varanda principal da vivenda




Parte do interior da varanda.


O articulista enviou de Macau um contentor de 45 pés com todo o recheio de sua casa, isto no ano de 1993, pois tencionava fixar residência em Portugal, mais própriamente em Évora sua cidade natal.

Para tal comprou esta vivenda bi-familar, uma viatura e uma quinta nos arredores de Évora, quinta essa que acabou por vender a sua irmã.

Sendo a esposa do articulista de origem chinesa, e como os filhos não pretenderam fixarem-se em Portugal, e igualmente por as coisas em Macau se terem passado calmamente e o articulista e sua esposa não se adaptarem a Portugal, resolveram todos os seus bens e regressar a Macau, onde reside, desde 1964.

Portugal é belo e lindo país, porém tem burocracia a mais, Évora embora seja a capital da provícnia do Alto Alentejo, é uma cidade sem vivacidade, onde os serviços trabalham com lentindão, onde a maioria dos restaurantes estão fechados durante o verão, onde os transportes públicos eram péssimos, enfim, um conhuto de factores, que, para quem está já habituado a locais como Macau, onde tudo se tem à mão e onde a vida é bem mais fácil, Évora nos decepcinou e como tal, Macau é a nossa casa.











CASA CAMBETA - ESCRITÓRIO

A sala que era usada pelo articulista como escritório, estava repelta de motivos náuticos.
Quadros de navios, uma bóia de uma navio que comandou, vários ecudetes, não faltando uma espingarda.

Um dos armários repletos de livros, com algumas réplicas de bicicletas, bem originais.


A maravilhosa e super prática secretaria, em pau rosa com ornamentos em ouro.




Um aparelho de rádio a poltrona e na parede as condecorações e louvores e algumas fotos do articulista




Um outro armário recheado de livros





Ainda mais um armário recheados de livros, o articulista tinha uma biblioteca bem recheada.
Todo o recheio da casa foi vendido no ano de 2003, e a vivenda em si no ano de 2004.




CASA CAMBETA - SALA DE ESTAR


A sala de estar, embora fosse grande, parecia pequena, com todo o recheio que possuia, nesta foto pode ver-se o sofá, biombo, bar, e mesinha, todos os móveis eram de madeira pau rosa com embutidos em madre perola.



O enorme armário da sala onde para além da televisão tinha ao lado um conjunto de aparelhagem sonora


Um armário, igualmente de madeira pau rosa, no qual se encontravam os 3 deuses chines FOK, LOK, SAU.


Noutro armário, este em vrdro, tinha estas belas imagens de deuses e santos budistas.





E num dos cantos da sala ficava este enorme jarrão com mais de 1,5 metros de altura.

A sala de jantar dava para a enorme varanda e para as escadarias para os sotões.




CASA CAMBETA - QUARTO










Este era o único quarto apetrechado na parte principal da casa, havia mais dois quartos, até espaçosos nos sotões.
Este tinha boas dimensões, a janela dava para a Rua Rafael Bordalo Pinheiro, local acolhedor, sem muitos móveis, possuia um armário roupeiro em pau rosa, bem grande que ia até ao tecto, uma arca de canfora, a priemira coisa que o articulista comprou em Macau em 1965, para além da tv e do rádio, tinhamos todo o conforto.

CASA CAMBETA - ÁTRIO


No átrio da casa era este o único móvel lá existente, que era composto por uma mesa em meia lua, de madeira pau rosa com embutidos de madre pérola.
O átrio era o cento da casa, que dava para escadas de acesso, para as csas de banho, sala de estar, sala de jantar e cozinha, era espaçoso e muito fresco.

CASA CAMBETA - SALA DE JANTAR











A sala de jantar era composta, como se pode ver pelas fotos acima representadas, por uma mesa e oito cadeiras, um armário de duas frentes, um armário de parede, e uma armário baixo, toda essa mobília era de pau rosa com desenhos de madre perola embutdos.