o mar do poeta

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sexta-feira, janeiro 8

BRAHMA


Brahma tem quatro braços e nas mãos ele segura uma flor de lotus, seu Cetro, colher, um rosário, um vaso contendo água benta e os Vedas. O veículo por ele utilizado era um cisne, o símbolo do conhecimento.



Na mitologia Hindu a palavra Trimurti significa Divina Trindade que se compõe por três Deuses principais, Brahma, Vishnu e Shiva.
Brahma é o primeiro Deus da Trimurti e é considerado pelos hindus a representação da força criadora activa no universo.
De acordo com os mitos ele possuia apenas uma cabeça. Depois de cortar uma parte do seu próprio corpo, Brahma criou dela uma mulher, chamada Satrupa. Quando Brahma viu a sua criação, ele logo se apaixonou por ela, e já não conseguia tirar os olhos da beleza de Satrupa.
Naturalmente, Satrupa ficou envergonhada e tentava se esquivar dos olhares de Brahma movendo-se para todos os lados.
Para a poder vê-la para onde quer que fosse criou mais três cabeças, uma a esquerda, outra a direita e outra logo atrás da original. Então Satrupa voou até ao alto dos céus, fazendo com que Brahma criasse uma quinta cabeça olhando para cima.
Nas escrituras sagradas hindus consta que que a quinta cabeça foi eliminada por Shiva, por Braham ter falado desrespeitosamente de Shiva que abriu seu terceiro olho e queimou a quinta cabeça de Brahma.



Segundo as escrituras ele Brahma e sua esposa criaram tudo o que existe na terra e no mar e o alfabeto Thebanakree e a língua Sanskrit a escrita da cidade dos deuses 1 500 anos antes de Cristo e suportavam as artes e as ciências.
Dizem que acompanhou Buda na sua descida a terra e se transformou em elefante.
A sua imagem sagrada é imensamente venerada na Tailândia e alguns países da Ásia, ao contrário que na India, pois segundo a versão dos hindus, sua função já se acabou depois de que o universo foi criado.
Em Bangkok, cidade dos Anjos, junto ao antigo hotel Erawanestava erguida uma casa dos espiritos, muito vulgar na Tailândia, mas um bonzo advertiu da má sorte que daria e isso veio a acontecer com a falência do hotel.
Para quem desconhece a casa dos espiritos, tal como se podem ver na imagem, são pequenos altares onde são colocados alimentos e flores aos espiritos da família e é muito vulgar na Tailândia.




Perguntarão o que tem tudo isto a ver com o que acabei de escrever com o Erawan?
Direi que tem tudo a ver, pois trata-se do mesmo Deus, mas o que desejo apresentar é o Erawan em forma de elefante com três cabeças cujo museu, situado em Samut Prakan fui visitar no dia 16 de Janeiro de 2006.
Na cultura tailândesa o elefante é um animal sagrado e em tempos passados quando o rei da Tailândia, Rama V, visitou Portugal e desconhecendo os costumes dos tailandeses os portugueses para serem agradaveis ao rei queimaram, sobre a forma de fogo de artificio, um elefante branco o que causou em entrave político entre estes dois países que nunca mais foi sarado.
A história deste museu é outra bem original e quem visita o local fica de boca aberta ao ver o colossal elefante de três cabeças construído em cobre pesando 300 toneladas e tem a altura de catorze andares, no seu interior encontra-se o museu.
Simplemente enorme e maravilhoso de se ver, paguei somente pela entrada a módica quantia de 150 baths ou sejam 3 euros.
Esta colossal obra foi um sonho do senhor Lek Viriyahbhun, o primeiro concessionário dos automóveis da marca Mercedez Benz na Tailândia e que tinha grande interesse pela cultura e pela filosofia.
A primeira ideia de construir tão magestosa peça de arte veio de um estrageiro que o visitou em Bangkok tendo-lhe surgerido para construir algo diferente que vosse ao encontro da cultura tailândesa.
O monumento está divido em duas partes, a base e o elefante em si.
A estrutura do elefante foi feita com centenas de milhares de pequenas peças de cobre. A tromba do elefante está decorada com fina porcelana, as foram construídas com fios electrico e tubos de água e são composta de elevadores e outros instrumentos mecânicos.
O tronco está igualmente ricamente decorado assim como a sua cauda.
No interior do ventre do elefante se encontram expostas preciosas peças de porcelana e algum mobiliário.
A saída e ao tirar esta foto tomei uma molha pois os bicos da serpente viraram-se para mim e fui bem regado, mas como esta água segundo eles dizem é benta fiquei bem benzido.
Foi um passeio agradavél e cultural também, recomendo a todos que visitarem Bangkok a não perderem de visitar este museu.
O idealizador desta gigantesca obra nunca a chegou a ver, pois entretanto faleceu, seu filho mais velho deu continuação aos trabalhos que levaram dez anos a ser concluídos e são uma prova de gratidão a seu pai, mostrando assim a potência da realização do seu sonho que muitos julgavam impossível de concretizar.
O resultado desta obra de arte de forte influência Hindu no Budismo na Tailândia é uma homenagem ao povo tailandês.
Este senhor de origem chinesa é igualmente proprietário, era, agora passou para sua família, de mais duas colosais obras uma a cidade antiga ou Anciente City o maior museu ao ar livre do mundo, sito nesta aérea de Samut Prakan e o Santuário da verdade, Sanctuary of Truth, sito na praia da Pattaya e que é a maior estrutura feita em madeira.













Como poderam ver através dos videos, os locais são maravilhosamente lindos.

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