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domingo, junho 14

VULTOS MARCANTES EM MACAU - JORGE ALVARES

Jorge Álvares
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Jorge Álvares (Freixo de Espada à Cinta, ? - m. 8 de Julho de 1521) foi um explorador português.


Biografia


Foi um dos portugueses que, de Malaca, se dirigiram à China, sendo o primeiro a chegar ao Sul da China, em 1513. A esta visita seguiu-se o estabelecimento de algumas feitorias portuguesas na província de Cantão, onde mais tarde se viria a estabelecer o entreposto de Macau. De acordo com os registos disponíveis, foi o primeiro europeu a alcançar e visitar o território que actualmente é Hong Kong.


Possuía um Junco com o qual se dedicava ao comércio entre Malaca e Cantão, juntamente com Simão de Andrade e Rafael Perestrello, pioneiros desse comércio, considerado ilegal pelos Chineses.


Participou de uma guerra contra o sultão de Bintão, capitaneando uma galé na Armada Portuguesa. Com a abordagem de Tamang (Cantão), apesar da oposição do "Itau" (mandarim local), conseguiu estabelecer-se em uma praia na ilha de Sanchoão, onde ergueu uma cabana que servia de refúgio aos comerciantes clandestinos e onde, para se achar como em terra portuguesa, fizera assentar um padrão.


Passou assim a ser considerado como feitor português de Tamang, continuando, no seu Junco, a navegar pelas Molucas. Nestas águas veio a ser atacado pelos indígenas de Ternate, vindo a ser gravemente ferido. Veio falecer na sua cabana, pedindo que fosse enterrado junto ao padrão que fizera erigir.


Há informações acerca de outro Jorge Álvares (um filho, um homónimo?), um rico mercador português que, em 1544, foi ao Japão com Fernão Mendes Pinto e que escreveu "Informação do Japão", a pedido de São Francisco Xavier. Auxiliou ainda este religioso tendo conduzido, da China, o seu converso japonês de nome Anger. Em 1552 o religioso aportou à ilha de Sanchoão gravemente enfermo, tendo sido acolhido por Jorge Álvares na sua cabana. Os cuidados que lhe proporcionou, entretanto, foram em vão, vindo o futuro santo a falecer.



Estátua de Jorge Alvares em Macau, ano de 1954





Estátua de Jorge Alvares em Macau anos 70s'
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Reza a história que foi Sarmento Rodrigues, Ministro do Ultramar que em 1952 - ano em que visitou Macau - mandou erguer uma estátua a Jorge Álvares, o primeiro navegador português a chegar a portos chineses cerca de 1513. Coincidência ou não... eram ambos de Freixo de Espada à Cinta.


A estátua foi colocada frente ao recentemente construído (na altura) edifício das Repartições, na então zona de aterro da baía da Praia Grande... a 16 de Setembro de 1954. Ainda hoje lá está...

Hoje o local está diferente depois da construção dos Lagos Nam Van, dando a este lugar um outro aspecto mais condigno, com um belo jardim que se situa na zona da Praia Grande, havendo uma Praça que tem o nome de Jorge Alvares.


HÁ 20 ANOS


SERVIÇOS DE MARINHA TÊM NOVO REBOCADOR


O rebocador Jorge Alvares vai se a mais nova unidade dos Serviços de Marinha de Macau quando no próximo dia 20 (de Janeiro de 1989), for lançado à água na Doca D. Carlos I. Construído nas Oficinas Navais a partir de projecto do director das oficinas, capitão de fragata Eng. Matias Cortes, o Jorge Alvares foi encomendado pelos Serviços de Marinha para substituir o velho Guia que há 37 anos presta serviço em Macau e que agora faz parte das embarcações que podem ser visitadas pelo público, junto ao Museu Marítimo.


O novo rebocador tem 25 metros de comprimento, 6.55 de boca, 2.60 de pontal e desloca 190 toneladas com uma potencia de 800 BHP. Além do equipamento necessário ao trabalho de rebocador, o Jorge Alvares dispõe também de dois canhões de combate a incêndios em embarcações. A madrinha do novo barco vai ser a jovem Tai Hoi Heng e a cerimónia de lançamento à água contará com a presença do Governador Carlos Melancia.

(Extraído do Jornal Tribuna de Macau - 18-1-2008)



Macau : a quem aproveita esta polémicain HOMEM Magazine, Nº 135, Junho 2000

Conseguirá Macau manter o estatuto conquistado de elevada autonomia perante a China? Esta é a questão fulcral que, em última análise, parece esconder-se por detrás da polémicas que nos últimos meses envolveram a Fundação Jorge Álvares e o novo Governo de Macau. Se a isto acrescentarmos as “ondas de fumo” que varreram a imprensa portuguesa, pode surgir a interrogação : a quem aproveita realmente todo este estado de coisas? A Portugal de certeza que não.


É caso para perguntar: a quem interessa a polémica sobre a Fundação Jorge Álvares? Consultada a imprensa portuguesa sobre a questão que puxou para manchete o ex-governador de Macau, General Vasco Rocha Vieira, e o caso da Fundação Jorge Álvares, algumas questões continuam por esclarecer.


Segundo "Homem Magazine" soube, junto de fontes bem informadas, a "essência da questão é de natureza política" e prende-se com a manutenção ou não da singularidade de Macau enquanto território com identidade própria dentro da China, no âmbito da política "um país, dois sistemas".


Alguns factos
Fazendo um breve historial da questão, recorde-se que a publicação do "testemunho" do General Rocha Vieira nas páginas do semanário "Expresso" (27 Maio 2000), sob o título "A Minha Verdade Sobre Macau", e que "Homem Magazine" reproduz nestas páginas, corresponde a um ponto final do último governador de Macau sobre a questão.
No referido documento, Rocha Vieira esclarece alguns pontos do processo que tem origem na constituição da Fundação Jorge Álvares.


Essas razões são explicadas em "A Minha Verdade Sobre Macau", sob a alegação de que "considera que perdeu sentido para mim a existência da Fundação Jorge Álvares". Porqu8? A essa pergunta Rocha Vieira também responde: "porque foi quebrado um compromisso expresso, que perante mim tinha sido assumido pelo dr. Edmund Ho e no qual se baseava a garantia de uma cooperação continuada, séria e responsável".


A Fundação Jorge Álvares, constituída legalmente durante a Administração portuguesa em Macau com fundos de duas origens, a Sociedade de Turismo e Diversões de Macau e a Fundação para a Cooperação e Desenvolvimento de Macau, corresponde a um projecto que tem por detrás toda uma filosofia: o prolongamento da cooperação entre Portugal e Macau.


Seria através de um canal como este que a Cultura portuguesa poderia manter uma chama viva no território, ajudando Macau a preservar a sua singularidade, razão fundamental do estatuto de autonomia de que aufere, pelo menos durante 50 anos, de acordo com a Declaração Conjunta assinada por Portugal e a China.


Mas Portugal é pequeno perante o gigantismo da China, onde uma forte e poderosa corrente política não vê com bons olhos o estatuto algo autónomo do território de Macau, com as suas características únicas a que a influência lusa não é alheia.


Acresce que se as atitudes de Edmund Ho, que hoje opõem o actual Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau ao General Rocha Vieira, encontram algum eco em Lisboa, talvez se possa encontrar a origem em sectores que porventura estão sobretudo interessados em desgastar a imagem do ex-governador.


0 "filme" da ruptura
Observador privilegiado, "Homem Magazine" publica nestas páginas as fotos exclusivas de vários momentos cruciais do encontro ocorrido em Maio em Lisboa entre Edmund Ho e Vasco Rocha Vieira, e que levaram à tomada de posição deste último.


A vinda de Edmund Ho a Lisboa incluiu-se rum breve périplo europeu e constituiu a primeira deslocação do Chefe do Executivo depois da transferência dos poderes de Macau de Portugal para a República Popular da China.


Nesta visita em que foi recebido ao mais alto nível, Edmund Ho fez-se acompanhar de um grupo restrito de individualidades, em que se contavam nomeadamente Susana Chou, Presidente da Assembleia Legislativa da PAEM, Francis Tam Pak Yuen, Secretário para a Economia e Finanças, Victor Chan Chi Ping, Director do Gabinete de Comunicação Social da RAEM, Louis Sou, "Personal Assistant" do Chefe do Executivo da RAEM, e S.W. Fung Daniel, assessor do Chefe do Executivo da RAEM.


Através das fotos publicadas por "Homem Magazine" é possível acompanhar, como se de um filme se tratasse, fotograma a fotograma, episódios de um encontro em que Rocha Vieira reiterou o pedido de um diálogo em privado com Edmund Ho, tendo conseguido levar por diante a sua vontade. As fotos documentam o acontecido pela seguinte ordem: primeiro, o cumprimento formal entre os dois políticos, seguindo-se o momento em que Rocha Vieira reitera o pedido, aceite por Edmund Ho. Finalmente ambos têm o encontro, sem prejuízo da reunião havida na mesma ocasião com todos os outros ex-governadores (General Garcia Leandro, Prof. Pinto Machado, General Melo Egídio, Ergº Carlos Melancia, Gen. Lopes dos Santos e Almirante Almeida e Costa), a qual Edmund Ho teria pensado poder evitar.


Susana Chou, presidente da Assembleia Legislativa de Macau, juntou-se mais tarde a este grupo de personalidades. Na sequência do encontro com Edmund Ho, Vasco Rocha Vieira decide abandonar a presidência da Fundação Jorge Álvares, constituída nos últimos dias da permanência de Portugal em Macau, com sede em Lisboa e com "objectives de cooperação continuada entre Portugal e Macau", tal como atrás foi dito.


Decisão polémica
A decisão de Edmund Ho de mandar instaurar um inquérito às condições de constituição da Fundação Jorge Álvares, embora compreensível politicamente, carece, segundo alguns analistas, de legalidade, na medida em que Macau não pode avaliar actos executados durante a Administração Portuguesa.


Acresce que, segundo "Homem Magazine" apurou, não só as conclusões não foram publicadas, alegadamente por falta de fundamento para pôr em causa a existência da Fundação, como o processo parece ter servido apenas para lançar dúvidas sobre a transparência do comportamento dos portugueses em Macau, contentando assim uma facção dura na China que quer ver os laços com Portugal definitivamente cortados.


Culpas portuguesas
Perante o manancial de informação veiculada pela imprensa portuguesa, em boa parte reproduzindo acriticamente o que foi tendenciosamente publicado nos jornais chineses, é legítimo perguntar se não temos assistido a uma convergência objectiva e maquiavélica entre as forças mais radicais e antiportuguesas da China e do Território, que querem condicionar Edmund Ho, e alguns sectores portugueses que, por razões diversas, mantêm contenciosos com Vasco Rocha Vieira. Assim, resta saber se o actual Chefe do Executivo da RAEM conseguirá levar por diante o projecto de identidade de Macau.


Será, pois, caso para perguntar: afinal, quem está interessado em alimentar esta polémica artificial?
Fontes por nós contactadas e bem conhecedoras dos assuntos de Macau, indicaram-nos "tentáculos em Portugal que veriam com apreensão a sombra que uma Fundação como a Jorge Álvares poderia eventualmente fazer a outros interesses constituídos".


"As poeiras lançadas aos olhos dos portugueses têm", segundo as mesmas fontes, “misturado razões de Estado (ilegitimidade de estrangeiros poderem analisar actividades e decisões de representantes do Estado português em pleno exercício de funções) com questões menores do presente e do passado."


Perante isto, a pergunta não pode ser outra: afinal, a quem, cá e lá, serviu ou serve toda esta polémica?


Fundação Jorge Álvares
General Lopes dos Santos é o novo Presidente


Informação de última hora diz respeito à designação do General Lopes dos Santos para a Presidência da Fundação Jorge Álvares.


A decisão foi tomada, por unanimidade, pelo Conselho de Curadores da Fundação, de que fazem parte, estatutariamente, entre outras personalidades, todos os ex-governadores de Macau, em consequência da indisponibilidade manifestada por Rocha Vieira para continuar à frente da Fundação Jorge Álvares.


António Adriano Lopes dos Santos, de 83 anos, foi governador de Macau entre 1962 e 1966, tendo sido igualmente governador português de Cabo Verde

(Artigos extraídos do Home Magazine)


Fundação Jorge Álvares alvo de polémica em MacauJN, 18/1/00
Chefe do Governo local investiga transferência de dinheiros para instituição portuguesa O chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau, Edmund Ho, anunciou ter pedido um relatório à Fundação para a Cooperação e Desenvolvimento de Macau (FCDM) sobre a entrega de 1,2 milhões de contos à Fundação Jorge Álvares (FJA) presidida por Roc ha Vieira, último governador de Macau.

Aquela fundação, criada dias antes da transição da soberania macaense para a China e com sede em Lisboa, pretende promover o intercâmbio cultural e científico entre Portugal e Macau. A posição de Edmund Ho surgiu horas depois da presidente da Assembleia Legislativa da Região Administrativa Especial de Macau, Susana Chou, ter renunciado à sua participação na FJA. Susana Chou, que foi nomeada curadora da Fundação Jorge Álvares, disse ao jornal local "Va Kio" que tinha abandonado a nova fundação por discordar do método como foi obtido o fundo de 100 milhões de patacas (cerca de 2,4 milhões de contos) para o seu funcionamento.

A Fundação Jorge Álvares (nome do primeiro navegador português que chegou à China, no século XVI) resulta de contribuições, em partes iguais, da FCDM e da Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (STDM), esta última pertencente a Stanley Ho. Susana Chou referi a-se claramente à FCDM, que substituiu a Fundação Oriente na recepção de uma percentagem sobre os lucros do jogo de Macau.

Os deputados Ng Kuok Cheong e Leong Heng Teng manifestaram-se igualmente contra a criação da Fundação Jorge Álvares e pediram esclarecimentos ao Governo sobre o assunto. A organização política Associação Novo Macau Democrático entregou ontem à FCDM uma carta em que também exige explicações sobre o financiamento à fundação Jorge Álvares. Apoio de Edmund HoSegundo a Lusa, fontes ligadas à Fundação Jorge Álvares disseram que "a constituição da fundação contou com o apoio das autoridades da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), nomeadamente do Chefe do Executivo, que sempre disse que a FCDM poderia apoiar a nova fundação"."Além de ter concordado com a contribuição financeira da FCDM, Edmund Ho cedeu ainda o 4º. andar da Missão de Macau, em Lisboa, pertencente ao Governo da RAEM, para instalação da sede da Fundação Jorge Álvares", referiram as fontes ouvidas pela Lusa.

Ainda segundo a Lusa, fontes do gabinete de Edmund Ho disseram que o Chefe do Executivo "não concorda com o modo como foram obtidos os fundos para a criação da Fundação", mas reconhece ter sido uma medida tomada durante a administração portuguesa, "o que impede qualquer intervenção".O convite a Rocha Vieira para presidir à nova fundação foi feito pelo Conselho de Curadores da instituicao numa reunião realizada em Dezembro, em Macau, durante a transferência da administração do território para a China.O Conselho de Curadores da Fundação Jorge Álvares é constituído pelos antigos governadores de Macau Rocha Vieira, Carlos Melancia, Pinto Machado, Almeida e Costa, Melo Egídio, Garcia Leandro e Lopes dos Santos.====================================================

JORGE ALVARES

Quando Vasco da Gama chegou à India em 1498, já há muitos que os chineses haviam deixado de estender as suas viagens para além de Samatra. Mas em Calicut os portugueses ouviram falar dum povo de raça branca, que outrora negociava com a Índia. Isto chegou aos ouvidos do rei D. Manuel, o qual nas instruções que deu a Diogo Lopes de Sequeira lhe recomendou que se informasse acerca dos "chins", donde vinham e de quão longe, onde comerciavam, se eram cristãos ou o que é que adoravam.

Quando Sequeira chegou a Malaca em 11 de Setemvbro de 1509, achou lá três ou quatro juncos chineses, com os quais parece que os portugueses tiveram contactos amigáveis. Mas nada puderam fazer, devido à hostilidade dos malaios.

A 1 de Julho de 1551, aportou ali Albuquerque e encontrou cinco juncos chineses, cujos capotães se ofereceram para o ajudar no ataque a Malaca. Ele agradeceu, mas recusou, recomendando-lhes que vissem como os portugueses combatiam. No entanto, auxiliaram-no, levando os seus enviados ao Sião (actual Tail6andia) e trazendo-os a Malaca. Ao regressarem à China, forneceram impressões favoráveis acerca do caráter e valentia dos portugueses. E quando o ex-rei de Malaca, vencido por Albuquerque, enviou seu tio a Pequim a pedir auxílio contra os portugueses, o Imperador não lho deu.

Foi só em 1514 que o Capitão ou Governador de Malaca, Jorge de Albuquerque, sobrinho do Conquistador, mandou à China um junco, de que era feitor Jorge Álvares. Este junco fora comprado em 1513 no Pegu (actual Myanmar) por 3788 viças e 85 ticas e meia ( cada viça valia 108 réis, 2 arráteis, 15 onças e 1 oitavo).

Jorge Albuquerque, escrevendo a el-Rei D. manuel em janeiro de 1515, dá-lhe conta dessa viagem, dizendo que promovera Jorge Álvares a escrivão, "por ser homem suficientes para isso e vos ter servido em outras coisas, como na ida à China, em que foi feitor de um junco de Vossa Alteza; foi mui bem recebido, os Chins folgam com nossa companhia".

Onde é que ele aportou?

Parece ter sido à ilha de Tamão, situada em Chu-Kiang (Rio de Cantão ou da Pérola, que os ingleses chamam Pearls River), no distrito do Rio de Este. Castanheda diz que essa ilha ficava a 3 léguas da costa da China; Damião de Góis, a 3 léguas de Nantó, e Gaspar Correa, a 18 a 20 léguas de Cantão. Em vista disto, o historiador macaense José Maria Braga identificou Tamão como a ilha de Lin-tin.

Jorge Álvares ficou fascinado pelo Oriente e nunca mais regressou a Portugal. Em Tamão levantou o primeiro Padrão Português na China; junto a esse Padrão sepultou em 1514 o seu filho. A 8 de Julho de 1521, o seu próprio corpo foi ali reunir-se às cinzas desse jovem, falecido seis anos antes do pai.

Morreu nos braços do seu amigo Duarte Coelho, famoso capitão dos mares do oriente, que com infinita mágoa deu o corpo à sepultura.

O nosso grande cronista João de Barros diz que aquela terra de idolatria pode comer o seu corpo, mas visto que "por honra de sua Pátria em os fins da terra pôs aquele padrão de seus descobrimentos, não comerá a memória de sua sepultura, enquanto esta nossa escritura durar".
(Artigo extraído do livro Vultos Marcantes em Macau - do historiador Padre Manuel Teixeira)


                                     Estátua de Jorge Alvares em Macau

É de referir que mo ano de 1966, aquando da guerra do Chaumi, os manisfestantes partiram o braço direito da estátuta, e só volvidos alguns anos a mesma foi composta.

2 comentários:

Lourenço de Almada disse...

Excelente informação, obrigado!
É que este grande momento da sua chegada do primeiro europeu, a de Jorge Álvares, à China, faz 350 anos.
Cumprimentos e um patriótico abraço, Lourenço de Almada

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Estimado Senhor Lourenço Almada,
O navegador Jorge Alavres chegou à China no ano de 1513, como tal fará em Maio 500 anos da sua chegada e em Lisboa acolhe em 2013 conferência internacional sobre 500 anos da chegada de Jorge Álvares à China

Macau, China, 24 dez (Lusa) - Lisboa vai ser palco em maio de 2013 de uma conferência internacional e interdisciplinar sobre Macau que visa assinalar os 500 anos da chegada do navegador Jorge Álvares à China.

Cumprimentos alentejanos asiaticos, abraço amigo do reino do Sião.