o mar do poeta

o mar do poeta

o mar do poeta

o mar do poeta

sexta-feira, junho 12

NÓS E OS BIFES - TRATADOS E ALIANÇAS

A Aliança Luso-Britânica, em Portugal conhecida vulgarmente como Aliança Inglesa, entre Inglaterra (sucedida pelo Reino Unido) e Portugal é a mais antiga aliança diplomática do mundo ainda em vigor. Foi assinada em 1373 - em plena Idade Média, portanto. Os portugueses, em geral, queixam-se de que tal aliança foi sempre mais proveitosa para os ingleses, enquanto potência internacional de maior força económica e política. Contudo, há que não esquecer o período, após os Descobrimentos, em que Portugal era assumidamente uma potência internacional de maior influência. Hoje em dia, a aliança já não é, praticamente, invocada, ainda que se mantenha. Ao longo da história de Portugal, contudo, teve importantes consequências, ao colocar o país frente às tropas napoleónicas, devido à rejeição lusa do Bloqueio Continental, incompatível com os termos desta aliança. No período pós-guerra, a Inglaterra manteve um largo contingente militar e determinados privilégios em território português.

História
Idade Média

A ajuda inglesa à Casa de Avis foi o primeiro patamar de um conjunto de ações de cooperação com Inglaterra que viriam a ser de extrema importância na política externa portuguesa por mais de 500 anos. Em 9 de Maio de 1386, o Tratado de Windsor afirmava uma aliança que já tivera o seu gérmen em 1294, e que fora confirmada em Aljubarrota com um pacto de amizade perpétua entre os dois países. João de Gant duque de Lencastre, filho de Eduardo III, e filho de Henrique IV, teve o apoio português nas suas tentativas de ascender ao trono de Castela, apesar de D. Fernando I também o reclamar para si. Pelo Tratado de Tagilde de 10 de Julho de 1372, os dois pretendentes decidem unir esforços contra o mesmo rival, deixando para depois qualquer decisão quanto às pretensões ao trono. Contudo, desta união resultou apenas uma derrota, que se viria a repetir em 1385, com compensação financeira para João de Gante por parte do seu rival, Henrique da Trastâmara. Portugal tinha reafirmado a aliança pelo Tratado de Londres de 16 de Junho de 1373, considerado por alguns autores como o seu fundamento jurídico, mas ratificado em Windsor.

João de Gante deu, entretanto, a mão de sua filha, Filipa de Lencastre, a D. João I- acto que selou a aliança política. A influência de Filipa de Lencastre foi notável, tanto no ponto de vista da sua descendência (a Ínclita Geração) bem como pela sua intervenção no que diz respeito às relações comerciais entre Portugal e Inglaterra, incentivando as importações de bacalhau e vestuário de Inglaterra e a exportação de cortiça, sal, vinho e azeite, a partir dos armazéns do Porto.

Do século XVII ao século XIX

Após a Restauração, o tratado de 1642 reafirmou a amizade recíproca entre os dois reinos, e concedeu liberdade de comércio aos ingleses nos domínios de Portugal. Em 1661, foi assinado o tratado de Paz e Aliança entre Portugal e a Grã-Bretanha, marcando o início da predominância económica inglesa sobre Portugal e suas colônias. Ficou acordado o casamento de Carlos II de Inglaterra com D. Catarina de Bragança, entregando-se aos ingleses as cidades de Tânger em Marrocos e Bombaim e Colombo na Índia.

O Tratado de Methuen, em 1703, deu livre entrada aos lanifícios ingleses em Portugal e redução das tarifas impostas à importação de vinhos portugueses em Inglaterra.

Outros episódios que marcaram a aliança foram, por exemplo, a Guerra da Sucessão Espanhola em que Portugal começou por tomar parte pela França, em conjunto com o Duque de Sabóia, mas voltando a reunir-se ao seu aliado depois da Batalha de Blenheim. Para Portugal, contudo, teve maior importância as implicações da aliança para o desencadear das Invasões francesas e para a resposta militar que permitiria recuperar a independência com a ajuda militar inglesa, cuja frota acompanhou a família real para o Brasil.

Em consequência da divisão de África pelas potências europeias, as relações entre Portugal e reino Unido entraram em crise, agravada pelo Ultimato, que gerou uma forte reação patriótica contra os Britânicos.

Século XX

Durante o século XX, o tratado voltou a ser invocado por diversas vezes:

As tropas portuguesas participaram na Campanha de França, na Primeira Guerra Mundial, depois da solicitação, por parte da Grã-Bretanha, da requisição de todos os navios alemães em portos portugueses - o que motivou a declaração de Guerra da Alemanha a Portugal em 9 de Março de 1916.

Durante a Segunda Guerra Mundial, apesar da neutralidade portuguesa, a aliança foi invocada para o estabelecimento de bases militares nos Açores.

Em 1961, durante a ocupação da Índia Portuguesa (Goa, Damão e Diu) pela União Indiana, o Reino Unido limitou-se a mediar o conflito, o que levou Salazar a considerar a aliança numa crise insanável.
Em 1982, durante a Guerra das Malvinas as bases militares nos Açores estiveram de novo à disposição da Marinha Real Britânica.

O casamento de D. João I com Filipa de Lencastre marcou o início da mais antiga aliança diplomática entre dois países, atualmente em vigor


Tratado Anglo-Português de 1373

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Tratado Anglo-Português de 1373 foi assinado entre Eduardo III da Inglaterra e Fernando I e Leonor de Portugal. Estabeleceu um tratado de "perpétua amizade, sindicato [e] aliança" entre as duas nações marítimas. É o mais antigo tratado activo no mundo.
História

Foi reforçado ao longo da História, inclusive em 1386, 1643, 1654, 1660, 1661, 1703, 1815 e por uma declaração secreta em 1899. Reconheceu-se nos Tratados de Arbitragem, no século XX entre Inglaterra e Portugal em 1904 e 1914.

Foi activado novamente durante a Segunda Guerra Mundial, sendo que Portugal permaneceu neutro, em acordo com a Grã-Bretanha, que não quis trazer a guerra para a Península Ibérica, até 1943, quando foi totalmente reactivada pelo Governo Nacional de Winston Churchill e em Portugal. A Grã-Bretanha, após 3 meses de negociações, utilizou o aeródromo e os meios náuticos portugueses estabelecidos nos Açores para ajudar a combater a ameaça U-boat.

Apesar do facto de que o tratado esteja, tecnicamente, em vigor há quase 650 anos, não quer dizer que tenha sido sempre posto em prática. Raramente, os dois países se encontraram em guerra, mas isso não quer dizer que nunca se encontraram. Na Guerra Luso-Neerlandesa, os britânicos (e em menor medida, os franceses), que visavam cercear o poder dos Habsburgos, auxiliaram abertamente os holandeses na sua guerra contra Portugal, que estava incorporado em Espanha. Houve também um desarmamento forçado dos militares portugueses nos territórios de Angola, Moçambique, e várias ilhas do Atlântico pelos Aliados ocidentais, devido a temores das alianças de Portugal (então sob o regime do Estado Novo de Salazar), em este se associar ao Eixo e combater ao lado da Alemanha. Foi essencialmente pacífico, apesar de alguns casos de combates eclodirem, embora a resistência portuguesa fosse esmagada quando o fez. Apesar de um protesto formal a partir de Lisboa, Portugal permaneceu neutro, e ao mesmo tempo, muitos cidadãos portugueses auxiliaram os Aliados na resistência ao Eixo no Pacífico, em locais como Timor-Leste e Macau.














COM AMIGOS COMO ESTES, NÃO PRECISAMOS DE INIMIGOS, OS BRITÂNICOS SEMPRE CONSEGUIRAM LEVAR A SUA A MELHOR, QUANDO AS COISAS LHE CONVINHAM, E O GOVERNO PORTUGUÊS, SEMPRE FIEL ANFITRIÃO, IA PRESENTEANDO OS NOSSOS AMIGOS BIFES COM TERRAS E TUDO DO QUE HAVIA DE MELHOR.
EM CONTRPARTIDA O TRATAMENTO DADO PELOS INGLESES AOS PORTUGUESES AINDA ESTÃO PRESENTES.
VEJAMOS O CASO DA ANTIGA COLÓNIA INGLESA DE HONG-KONG. OS NATURAIS DESTA COLÓNIA SEMPRE PUDERAM ENTRAR EM MACAU, APRESENTADO SIMPLESMENTE O BI DE RESIDENTE DE HONG-KONG, FOSSEM ELES CIDADÃOS CHINESES OU INGLESES, EM CONTRAPARTIDA, OS PORTUGUSES RESIDENTES EM MACAU, OU OS PORTUGUESES QUE VISITASSEM HONG-KONG, NECESSÁRIO ERA, E AINDA CONTINUA A SER, APRESENTAREM O PASSAPORTE PORTUGUÊS.
O TRATADO COR DE ROSA FOI IGUALMENTE UM ÓPTIMO TRATADO A FAVOR DOS INGLESES, E DIGAM LÁ AGORA QUE NÃO SÃO ELES OS MELHORES AMIGOS!...
A HISTÓRIA FALA POR SI, A MAIS VELHA ALIANÇA DO MUNDO, E AINDA EM VIGOR FOI REALIZADA PELOS PORTUGUESES E INGLESES, DEVEM TER USADO ALIANÇAS DE DIAMANTE PARA DURAREM TANTO TEMPO E NUNCA TENHA HAVIDO UM DIVÓRCIO!...
SERÁ POE ESSA RAZÃO QUE ELES LÁ VÃO BEBENDO O VELHO VINHO DO PORTO E NÓS FICAMOS COM AS ROLHAS!....
FOMOS A MAIOR POTÊNCIA MUNDIAL, MAS OS NOVOS VELHOS AMIGOS, NÃO SÓ NOS FIZERAM O FAVOR QUE OCUPAR AS TERRAS CONQUISTADAS PELOS PORTUGUESES, COMO IMPLATARAM A SUA LÍNGUA EM TERMOS MUNDIAIS, E, NÓS POR CÁ CONTINUAMOS A FAZER UM MANGUITO TIPO BORDALO PINHEIRO A ESSES BIFES DE NARIZ ARREBITADO, ENFIM, SOMOS ASSIM, POVO ORDEIRO E DE BRANDOS COSTUMES!...

Nenhum comentário: