o mar do poeta

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quarta-feira, março 18

PHIMAI - TAILÂNDIA



Estátua da Rainha Mo a qual é considerada uma deusa.
Uma parte das mulharas da cidade.
O articulista junto às cataratas de Haew Suwat

Uma vista do Santuário

O maior cunjunto de a´rvores do mundo, perto do Santuário de Phimai.


As minhas idas ao Reino do Sião começaram em Abril de 1974 e a partir daí até aos dias de hoje, ano de 2009, centenas foram já as vezes que para lá voei.

Primeiramente visitei apenas a grande metrópole de Bangkok e repousei uns dias na famosa, bela e calma estância balnear da Pattaya bem diferente naqueles tempos que nos de hoje.

Depois seguiram-se as terras do norte, onde luxuriante arvoredo cobre as altaneiras montanhas, onde os vales são floridos, onde o clima é mais suave, onde se cultiva a droga e se pode prestar culto nos vastos templos Budistas e onde as moças são mais bonitas.

Ao longos de todos estes anos tenho percorrido o Reino de lés a lés, mas só à três anos e que fui visitar o Nordeste do país, zona de Isan, a mais pobre, mas também a mais rica em cultura Khmer e que agora irei tentar escrever a minhas experiência por essas áridas terras.

O nordeste tailândes é conhecido por terras de Isan a região mais pobre do país porque as secas são prolongadas e por vezes as chuvas torrencionais alagam todo o território.

Grande parte dos jovens emigram para Bangkok onde arranja trabalho como condutor de táxi, estafeta, recolha de sucada mas a sua grande maioria emprega-se na construção civil, as moças essas em grande parte dedica-se à postituição.

Foi uma parte importante do império Khmer cuja capital nesses tempos era o famoso Anghor Wat e toda esta região é riquissima em cultura e monumentos de origem Khmer.

O Nordeste tailândes é composta por 19 províncias, a saber, Amnat Charoen, Buriram, Chaiyaphun, Kalasin, Khon Kaen, Loei, Maha Sarakham, Mukdahan, Nakhon Phanom, Nakhon Ratchasima, Nongbua Lamphu, Nong Khai, Rou Et, Sakon Nakhon, Sisaket, Surin, Ubon Ratchathani, Ubon Thani e Yasothon.

A primeira viagem para o Nordeste teve início a partir de Bangkok e o meu propósito era vir visitar os monumentos em Phimai, isto ocorreu no ano de 2001.

Como tinha amigos que viviam e trabalham em Pakchong para lá me dirigi .

Nesta pequena cidade pude percorrer as suas ruas e ver o seu comércio ambulante, diga-se de passagem bem fraco e desprovido de higiene.

Visitei igualmente Chok Chai zona afamada pela exploração de gado bovino e igualmente de plantações de vinhas.

Tendo podido percorrer uma vasta aérea e provado as suas uvas e bebido o seu vinho, que em termos de qualidade estão a anos luz das uvas e dos vinhos portugueses.

Num dos restaurantes locais pude apreciar a óptima carne de vaca, através de um soculento e macio bife, mas este longe do paladar do bife português.

Após ter passado uma noite num dos melhores hóteis da cidade o Landmark, onde por 900 Baths, 20 Euros, tive direito a um belo quarto e a um farto pequeno almoço podendo até relaxar-me um puco nadando nas sua vasta piscina.

Dali sai e fui visitar o Parque Nacional Khao Yai que ocupa uma área de 2 160 km2. Nele habitando diversas espécies de animais selvagens, é composto por várias montanhas imensas florestas e muitas quedas de água a mais famosa a Khao Khieo.

Pode-se ali encontrar mais de 2 500 espécies de plantas e 67 diferentes raças de animais e 300 de aves.

A sua abundante vida selvagem inclui elefantes, gibóias, tigres, leopardos e os raros ursos do sol de origem Malaia.

Percorri parte dele, vi alguns animais e me refresquei nas quedas de água em HAEW SUWAT .

Depois daqui visitei ai o museu existente e pude ver a quantidade de animais embalsamados e ficar a saber um pouco mais sobre o parque através das explicações dadas por um dos guarda.

Dali seguimos para a cidade de de Nakhon Ratchasima, capital da província com o mesmo nome, antigamente conhecida por Korat, pois o nosso destino seria visitar o monumento em Phimai que está inserido nesta província.

Parámos junto à enorme barragem de Lam Phra Phloeng, onde junto à auto-estrada se encontram diversos restaurantes que serve por baixo peço comida bem apetitosa.

Depois de ter-mos refrescado um pouco junto das calmas águas e enchido bem a barriga rumamos então para Korat, pude indo apreciar as belas paisagens, o piso da auto-estrada era óptimo, embora com muito movimento, pois como disse Korat é a porta de entrada para o Nordeste, como as estrada são sempre bem concorridas por autocarros e camiões de mercadorias.

Korat é uma cidade de dimensões já razoáveis, uma cidade cheia de história e muito comércio, para visitar os pontos interessantes no centro da cidade tivemos que parcar a viatura e tivemos até certa dificuldade em o conseguir. Fizémo-lo num local ainda um pouco distanciado do local onde desejava-mos visitar, mas o passeio foi bom e deu para ver um pouco mais do centro da urbe.

Em primeiro lugar fomos visitar o monumento dedicado à heroína Khun Yin Mo, esposa do vice-governador que durante o reino do Rei Rama III, pois ela aquando da invasão do exército Laotiano comandado pelo famoso príncipe Anuwong de Vietian, o derrotou. Este monumento, muito visitado, fica defronte das enormes e antigas portas da cidade, Pratu Chumpon.

Depois de prestada a homenagem percorremos o jardim e as ruas da cidade, tendo combinado, que ali ficaríamos alojados e só no dia seguinte iria-mos visitar Phimai que ainda distava de Korat uns 68 km.

O hotel que ficava mais perto era o Chomsurang, junto ao bazar nocturno, tinha boas instalações o preço esse era em conta, 500 Baths, 10 Euros, mas não tinha pequeno almoço, ali ficámos e depois de ter-mos jantado fomos visitar o bazar, muito concorrido onde ainda comprei um blusão para minha filha.

Ao outro dia de manhã e antes de iniciar-mos a viagem fui tomar o pequeno almoço numa loja de conveniência mesmo defronte do hotel, abastece-mos a viatura e rumámos então até Phimai.

Bem cedo a cidade se compõe e suas artérias estavam bem concorridas de pessoas e viaturas, apanhamos a estrada que nos levaria a Phimai, esta era uma estrada comum mas de bom piso. A paisagem essa rezumia-se apenas a campos de cultivo de arroz.

Foi por estas paragens que as tropas americanas aquando da guerra do Vietname tinham as suas bases aéreas e dali faziam os raids contra os guerrelheiros vietnamitas.

Avistámos muitos casarios tipo ocidental, eram pertença de estrangeiros que ali se tinha radicado e casado com moças da terra.

Após cerca de uma hora de viagem, pois circulava-mos a velocidade moderada, lá vimos uma placa indicativa assinalando o desvio para Phimai.

Phimai era uma aldeia pequena, mas que na realidade é uma cidade, em principio não vimos o monumento que desejava-mos e tivémos dificuldade em arranjar estacionamento para a viatura, tivémos que recorrer a informções de um transeunte que nos indicou o caminho tendo então dado uma grande volta para chegar-mos ao parque sito mesmo defronte da entrada do magestoso mosteiro.

Prasat Phimai está situado no centro da cidade, rodeado por tês grandes canais, junto ao banco do rio Moon que fica no rico planalto Tung Samrit e é um grande centro agricola de produção de arroz.

Prasat Phimai é o maior santuário construído em pedra existente na Tailândia.

Foi construído no século XII antes do famoso Anghor Wat e sua arquitectura é do estilo Angkoren.

Tem uma forma rectangular com 655 metros de largura e 1 033 metros de comprimento e está virado para sul em direcção ao Anghor Wat.

Construído para servir a religião Budisma e Hindu e também para albergar os seus constutores. Prasat em línguagem tailândesa quer dizer Meio e as suas muralhas repesentam o eixo do universo e os seus oceanos.

É constituído por três edificios, o principal o Prang e depois o Bhramadhat e Hin Daeng e estão direcionados conforme os pontos cardeais.

Como aprecio a cultura de qualquer povo pois sempre se pode apreender algo mais sobre o seu rico passado, lá me desloquei à bilheteira e comprei o bilhete de acesso, como é natural e prática corrente na Tailândia os bilhetes de acesso aos turistas estrangeiros são sempre de valor mais elevado, eu paguei a quantia de 40 baths enquanto os naturais pagaram apenas 10 baths mas tudo bem.

Após visita detalhada a este lindissímo mosteiro e depois de tomár-mos um refresco para aliviar o imenso calor que tinham-mos apanhado, seguimos para Sai Nagam uma pequena povoação que dista de Phimai cerca de 2 kms, ali podemos ver o maior conjunto de árvores Banyan, ou figo dourado, que se encontra no sudoeste asiático, fizemos igualmente algumas pequenas compras pois no local existem vários restaurantes, mas só de comida tailandesa e algumas lojas vendendo lembraças.

Como mais nada de interessante havia para ver pois segundo informações colhidas junto de algumas pessoas a zona mais rica em monumentos Khmers situavam-se na província de Buriram o que ficava ainda bem distante do local onde nos encontrávamos, resolvemos regressar a Bangkok e da próxima vez fazer-mos uma nova viagem até Buriram e visitar então mais uma boa parte da zona Isan e conhecer melhor o seu povo e seu modo de vida.

No regresso ainda parámos num restaurante sito à beira da estrada, na zona de Chok Chai e de novo saboreamos um valente bife.

Como era ainda cedo podemos igualmente visitar a cidade Sara Buri e no Centro Comercial Big C fazer algumas compras.

A auto-estrada embora tivésse muito movimento de trafégo a viagem decorreu da melhor forma e em segurança chegámos à zona de Lat Prao onde me encontrava instalado.

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Algumas fotos tiradas de vários ângulos onde se pode ver este enorme santuário.

De novo estive na cidade Korat ou Nakhon Ratchasima por várias vezes, quando fui visitar um outro Mosteiro de origem Khmer, mais a norte em Buriram.




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