o mar do poeta

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terça-feira, fevereiro 24

PITSANULOK


A FILHA MAIS VELHA DO ARTICULISTA RECEBENDO DAS MÃOS DA PRINCESA DA TAILÂNDIA O DIPLOMA DE MÉDICA.





O PAI E A FILHA TODA A FAMILIA, PAI MÃE FILHAS E SOGRA























Foi capital do Reino do Sião durante o reinado de Borommatrailokanat, 1448-1488, durante 25 anos, depois da morte deste rei o seu sucessor, em 1488 passou de novo a ser capital do reino a cidade de Ayautthaya.

Tem sido ao longo dos anos uma importante cidade quer politicamente quer por razôes estrategicas.

No ano de 1555 ali nasceu o famoso rei Naresuan.

Quando o filho, do rei do Sião, Thammaraja, capitulou perante as forças birmanesas foi o jovem principe Naresuan tornado refém, mas durnate todo o seu cativeiro nunca esqueceu o seu reino, os Siameses, e ali prestou serviço militar aprendendo tacticas de guerras que um dia lhe serviram para libertar o seu reino que na altura era um protectorado da Birmânia.

Com a idade de 16 anos foi libertado mas teve que cumprir servir militar no exercito birmanês e ali provou a sua coragem e valor ao comandar um exercito que pois cobro a revolta iniciada na cidade de Muang Kung no reino de Shan, criando assim inveja entre os principes birmaneses.

Achando-o esperto demais tentaram elimina-lo para tal foi julgado em tribunal por morte de um bonzo, mas foi libertado.

Entretanto na cidade de Muang Kraengof e perante o vasto exercito o povo da cidade prometeu lealdade ao principe Naresuan e com a idade de 29 anos restaurou o reino do Sião, comandando um exercito com mais de 10 mil combatentes, libertou a cidade de Ayutthaya e aí seu pai o rei Thammaraja continuo o seu reinado.

Em 1590 com a idade de 35 anos e após a morte de seu pai tornou-se Rei do Sião, continuando as batalhas contras as tropas birmanesas e Khmers.

Além de ter sido um herói nacional praticou uma significante e importante estratégica em manter relações de amizade e comerciais com os portugueses autorizando estes a residir no reino e poder praticar livremente a sua religião.

Esta rezumida descrição dá para ficar com uma pequena ideia da história do reino do Sião sobre a cidade de Pitsanulok.

Foi nesta dinâmica cidade que minha filha frequentou desde o ano de 2001 até 2005 a Universidade de Naresuan, onde se formou em Ciências Sociais e em medicina, na ]aera de Genecologista.

Esta moderna e enorme Universidade é uma instituição governamental inaugurada a 29 de Julho de 1990 na altura em que se comemoravam os 400 anos da subida ao trono do Rei Naresuan.

Neste estabelecimento superior existem 59 faculdades e nele estudam cerca de 50 000 alunos.

A festa de graduação de minha filha realizou-se no dia 23 de Janeiro de 2006 e teve a real presença da princesa.

Não podendo faltar a tão solene acto, no dia 21 de Janeiro de 2006, eu, minha companheira e as duas filhas mais novas lá seguimos viagem para a cidade de Pitsanulok, sua avó residente na aldeia de Ban Mea Long, Lampang, também se quis associar ao evento e para lá seguiu também.

Eram 12.20 horas quando inicia-mos a viagem levámos imenso tempo até podermos sair desta enorme e sempre congestionada cidade de Bangkok.

As placas indicativas dos trajectos nem sempre estão colocados nos locais mais ideias e isso nos levou, uma vez mais a errar na estrada a seguir.

Teríamos que seguir pela auto estrada que nos levaria a cidade de Nakon Sawan mas quando avistámos a placa esta indicava a via da esquerda mas havia um moro a separar esta em que seguiamos e que ia para a cidade de Sara Buri, não havendo via alguma de saida pelo que tivémos que seguir neste trajecto cerca de 30 quilómetros até poder-mos fazer a manobra de retorno para poder-mos seguir então pela auto estrada número 1, isto obrigou-nos a ter que andar mais cerca de 80 quilómetros, aprendemos a lição e ficámos a saber que teremos que seguir no sentido da cidade de Ayatthaya e só depois apanhar a auto estrada do norte.

Aborrecidos e já com alguma vontade de almoçar parámos numa estação de serviço onde num estabelecimento do A & W comemos algumas hamburgas e eu para refrescar solicitei um café com leite frio.

Ao beber o café que, como sempre vem bem rechado de muito gelo, engasguei-me e ainda passei um mau bocado com falta de ar, mas felizmente ficou-se por aí.

Prosseguindo a viagem fomos encontrar a auto estrada em reparação em muitas partes do trajecto, estavam compondo-a colocando-lhe um novo tapete de alcatrão.

Isto nos levou a conduzir com mais precaução. Esta auto estrada construída faz somente a uns oito anos, apresentava-se quase sempre com um mau piso, isto o pude verificar logo desde o seu inicio nas minhas viagens ao norte.

O que quer dizer com isto que a corrupção existem por todo o lado e as estradas são um espelho disso.

Embora a rede viária na Tailândia seja imensa e com centenas de auto estradas o seu piso deixa muito a desejar.

O tráfego não era intenso e podemos assim fazer assim uma viagem confortável mas sempre atentos pois nas estradas tailândeses tudo se pode encontrar, desde viaturas conduzindo em sentido contrário até a ultrapassagens de fazer arrepiar os cabelos.

Chegados perto da cidade de Nakon Sawan encontra-mos um tráfego intenso o que nos levou imenso tempo até poder-mos chegar a entrada da cidade onde depois tivémos que seguir por outra auto estrada que nos levaria a Pitsanulok.

A última vez que por lá tinha passado ainda não estava concluída, isto foi no ano passado, como tal esta nova via tem somente um ano e os problemas de piso é o mesmo, muito esburacada em alguns locais, remendada aqui e ali e as duas faixas de rodagem não são planas, havendo uma pequena arqueação no meio delas que nós dá a sensação de ser a costa de uma tartaruga.

Felizmente a viagem decorreu perfeitamente e eram 17.55 horas quando chegámos a cidade de Pitsanulok, levando 5 horas e 35 minutos para percorrer 411 quilómetros.

Passámos pela universidade e recolhemos a nossa filha indo depois jantar, eram 21.00 hors quando chegamos ao hotel.

Tinha-mos feito a reserva com dois meses de antecedência e tinha-mos reservados os quartos no nono andar que tinham sido remodelado, mas quando fizémos o chek-in foi-nos dadas as chaves dos quartos no décimo primeiro andar, aceitámos pois estava tudo cheio mas não ficámos lá muito satisfeitos, enfim....

Os quartos eram espaçosos, limpos e confortáveis nada faltando só a casa de banho o chuveiro não deitava a água em conformidade e a sanita era pequena demais, mas tudo bem, as camas eram de corpo único mas davam, no quarto ao lado continuo ao nosso ficaram as nossas filhas mais novas e a avó, a filha mais velha devido as cerimónias lá na universidade tinha ficado hospedada num resorte ali por perto com algumas amigas e colegas.

Do quarto do hotel tinha-se uma vista para o rio e parte central da cidade bem giras.

Embora não estivesse habituado aquele tipo de almofadas ainda consegui passar uma noite agradavel.O preço dos quartos foi de 1 000 Baths incluindo um pequeno Abf, ou sejam a volta de 20 euros.

No dia seguinte, bem cedo, fomos até ao salão de jantar e ali tomámos o pequeno almoço, que para meu azar, me provocou uma intoxicação alimentar e eu até não comi muito er nada de anormal.

Penso eu que foi da manteiga, pois ela estava cortada em rodelas e conservada em gelo, mas esse gelo já se tinha convertido em água e a cor amarelada que deveria ter a manteiga era agora branca, mas o seu paladar era o mesmo e como não dei muita importância ao caso, o que é certo é que nessa mesma tarde, senti-me mal disposto e comecei a ter diarreia.

Não fui consultar o médico e passei a noite toda a ir a casa de banho.

No dia seguinte de manhã ou seja dia 23 bem cedo me levantei e dirigi-me ao hospital da cidade, para tal tive que utilizar um triciclo, cuja condutora, moradora mesmo defronte da entrada do hotel, já de certa idade, teve a amabiliadade, de me conduzir até lá.

Pensava eu ir encontrar um hospital moderno, dada a aparência do edifício, Inter Watchakan, mas enganei-me, no entanto foram muitos amáveis e após ter preenchido a ficha rapidamente fui atendido.

O médico receitou-me seis tipos de medicamentos, sendo: MOTILIUM, VERAGEL,IMODIUM, NORFLOXACIN, BUSCOPAN e umas saquetas de ELECTROLYTE, por lapso a moça que me atendeu escreveu mal o meu nome e fiquei sendo o ANTONIO MANNEC, por tudo isto paguei a irrória quantia de 232 Btahs ou sejam 4.64 euros.

O que é certo é que a diarreia desaparceu quase por milagre e até hoje, dia 26 de Janeiro ainda não fui a casa de banho.

Pude assim ir assistir a cerimónia da entrega do diploma lá na universidade que ainda ficava a uns 18 kms. do hotel, sem necessidade de andar a procura de casa de banhos.

A princesa Silintone, a mais querida do povo tailândes, deslocou-se a universidade para fazer a entrega dos diplomas aos 5 000 novos diplomados.

Cerimónia esta que levou até a universidade milhares de familiares, e embora as instalações serem imensas os parques de estacionamento improvisados e os já existentes pareciam pequenos para tantas viaturas.

A segurança essa muito apertada, nada contra as pessoas, mas sim somente o aparato de militares e policias.

Pelos recintos ajardinados os familiares dos formados se sentavam e ali faziam os seus piqueniques em grande alegria e vestindo os seus melhores trajes.

Pelas vastas avenidas da universidade os autocarros ecológicos não paravam de transportar alunos e visitantes, tudo grátis, até um hospital e lojas de conveniência existem, nada sendo descorado, enfim um mundo.

Lá fui no dia antes da cerimónia e algumas fotos tirei, mas havia gente a mais e o calor era quase sofucante, no dia seguinte muita gente já tinha regresado a casa mas mesmo assim havia muitos milhares ainda.

As que iam receber o diploma, entregue como já referi pela princesa, tiveram uns dias bem super carregados pois no dia anterior tiveram que encenar a cerimónia e no dia que o mesma se realizou tiveram que se levantar as 03.00 horas para serem penteadas e maquilhadas, nada de materiais metálicos podiam levar até os setians que tivessem suportes em ferro tinham que ser substituídos.

Em vez das fitas como é vulgar em Portugal aqui são entregues flôres e bonecos de todos os tipos.

Os actuais alunos ao se encontrarem com os novos formados reuniam-se em circulo e cantavam canções de agradecimento pedindo graças e forças para poderem concluir o curso, depois em reverência todos eles se inclinam com a cabeça para o chão agradecendo a nova formada pelo insentivo dado.

Enfim uma festa bem bonita e composta onde o respeito e camaradagem se unem de mãos dadas.

Bebidas alcóolicas essas nem pensar, assim como palavras menos respeitosas, um mundo diferente, e a educação começa em casa e continua na formação em escolas e como tal assim se processa por estas paragens, que de terceiro mundo nada têm.

Percorremos ainda as redondezas da faculdade tirando algumas fotos pois muitos locais estavam engalanados para o efeito e para todos os gostos.

Depois da cerimónia levamos imenso tempo até conseguir-mos sair da universidade tal era a quantidade de viaturas e até a cidade também não foi fácil pois o trânsito estava intenso. Foi já bastante tarde quando almoçamos que serviu ao mesmo tempo de jantar.

Nessa noite mudamos de quartos e ficámos em aposentos bem maiores e com camas de casal king size.

Passamos uma noite bem tranquila e no dia seguinte bem cedo me levantei para ir o tomar o pequeno almoço, não no salão do hotel mas sim numa das muitas lojas de comveniência espalhadas por toda a cidade e todo o país os 7 Eleven, o restante pessoal o fez no salão de jantar do hotel.

Antes de nos fazer-mos a estrada passámos ainda pelo mosteiro WAT PHRA SI RATTANA MAHATHAT que é o santuário mais visitado em toda a Tailândia pois lá se encontra a imagem do Buda mais venerada.

No recinto do santuário, que é imenso, além das imagens dos Deuses e das imensas lojas de venda de imagens e recordações existe igualmente uma feira permanente onde tudo se encontra a venda, de tudo um pouco, desde bilhetes de lotaria até comes e bebes.

Depois de ter-mos orado e feito algumas compras dirigimo-nos para um posto de gasolina e atesta-mos a viatura seguindo depois com destino a cidade de Nakon Sawan onde iria-mos almoçar, eram 12.00 horas quando iniciamos a viagem.

A auto estrada apresentava pouco tráfego e como tal podemos acelarar um pouco mais e em pouco mais de uma hora tinha-mos percorrido os 128 kms, e podemos descansadamente almoçar no restaurante MK no grande centro comercial Big C, por duas o tentámos fazer em Pitsanulok mas era tanta gente que teríamos que ficar esperando pela nossa vez cerca de 50 minutos, aqui foi bem ao contrário.

Esta cidade apresentava-se bem engalanada e por tudo o lado se podiam ver placas alusivas ao ano novo chinês, isto é uma prova dos muitos milhares de chineses vivendo naquela região.

Depois de bem comidos seguimos viagem em direcção a Bangkok parando somente para comprar uns famosos bolinhos daquela região.

Ainda fizémos uma segunda paragem para comprar uma deliciosa fruta, mas pelo caminho, e como sempre nas estradas tailândesas encontra-mos de tudo.

Aquando da nossa ida a auto estrada apresentava um piso mais regular, no regreso foi ao contrário, pois faziam-se reparações por todo o lado e como tal a condução teve que ser mais acautelada, pois sinalização essa na maioria das vezes eram pequenos ramos de árvores como aviso de perigo, enfim!...

Já perto da cidade de Ayutthaya, cerca de 68 Kms. de Bangkok, encontra-mos imenso tráfego e isso atrasou e muito a nossa chegada a casa.

Eram quase 20.30 horas quando por fim parámos a viatura que uma vez mais se portou a altura, grande máquina este jeep Isuzu Mu 7, a condutora essa portou-se bem e eu como co-piloto acho que cumpri a minha missão.

Agora a nova próxima viagem será até a cidade de Nakon Pathon onde iremos pagar uma promessa num dos maiores mosteiros existentes na Tailândia, até que Deus nos vá protegendo.















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